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- 07 de novembro de 2024
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Da rejeição constante ao amor real
Pela primeira vez na vida realmente me senti aceita e querida por Deus
Aconteceu comigo – Meu encontro com Jesus
Por Sara*
Meu nome é Sara. Nasci e cresci em uma família muçulmana no Irã. Quando criança, costumava sentir rejeição por parte dos meus pais, pois eles tratavam meus irmãos de forma diferente de mim. O sentimento de ser uma estranha na minha própria família me afetou profundamente durante toda a infância e a adolescência. Enquanto meus irmãos pareciam receber mais atenção e amor, eu muitas vezes me sentia isolada e incompreendida. Eu ansiava por aceitação, amor e aprovação, especialmente de meus pais, mas esses sentimentos permaneceram não correspondidos.
Na minha adolescência, o relacionamento dos meus pais começou a se deteriorar. Frequentemente eles tinham discussões intensas e ruidosas. O ambiente em nossa casa ficou cada vez mais tenso, e eu me senti presa no meio de seus conflitos. Assistir ao desmoronamento do relacionamento deles me encheu de profunda tristeza.
Comecei a acreditar que todos os problemas da minha família eram causados por sua falta de fé Islã. Eu pensava que se eles seguissem os ensinamentos do Islã mais de perto, talvez nossa família fosse curada e pudéssemos viver em paz. Isso me levou a decidir me tornar uma muçulmana devota, determinada a cumprir as leis e as tradições islâmicas o mais fielmente possível.
Durante a faculdade conheci o Omid, meu esposo. Ambos cursávamos a disciplina "Ética do Islã", que exigia que os alunos pesquisassem outras religiões e apresentassem suas descobertas para a classe. Eu me lembro do dia em que Omid apresentou o cristianismo. Foi intrigante para mim, não por causa do assunto, mas pela forma como ele falou com tanta convicção e conhecimento. Após a apresentação, fui até ele e pedi que compartilhasse mais sobre Jesus comigo. Na época, minha curiosidade pelo cristianismo não era genuína. Na verdade, eu só queria uma desculpa para conhecer melhor o Omid. Eu o achava interessante e queria passar mais tempo com ele. Conforme nos conhecemos melhor, rapidamente Omid e eu desenvolvemos sentimentos um pelo outro. Nossa conexão cresceu, mas havia um desafio significativo: nossas diferenças religiosas. Eu ainda estava profundamente comprometida com o Islã, e ele era cristão.
Certa noite, sentindo-me cansada da constante rejeição experimentada ao longo da vida, cheguei a um ponto de ruptura. Meu coração estava pesado com o peso de nao me sentir amada por minha família. Em desespero, decidi orar a Jesus, mesmo sem saber se Ele era real. Eu me lembro de sussurrar: "Jesus, se você é real, por favor me abrace". Foi uma oração simples, mas que veio do fundo do meu coração, ansiando por conforto e amor.
Naquela noite, algo incrível aconteceu. Jesus apareceu para mim em sonho. Ele veio até mim e me abraçou. Não foi apenas um abraço físico, foi uma sensação avassaladora de amor, aceitação e paz como nunca senti antes. Naquele momento, soube que Jesus era real e que Ele me amava incondicionalmente. Foi a primeira vez na vida que realmente me senti aceita e querida por Deus. Após essa experiência poderosa, tomei a decisão de entregar minha vida a Jesus. Foi uma decisão que me trouxe uma profunda sensação de paz e propósito.
Mais tarde, Omid e eu nos casamos e, pouco tempo depois, viajamos para um país vizinho ao Irã. Foi nesse país que declarei publicamente minha fé, fui batizada, e completei minha escola de treinamento e discipulado em organização cristã. Desde então, Omid e eu permanecemos envolvidos com a missão, continuando a crescer em nossa fé e servindo em junto com várias organizações cristã. Por meio do treinamento e dos desafios que enfrentamos, minha jornada com Jesus me trouxe o amor, a aceitação e a realização que eu procurei por toda a minha vida.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
Saiba mais:
» A Pessoa Mais Importante do Mundo, Elben César
» O Discípulo – Um chamado para ser como Cristo, John Stott e Tim Chester
» Uma Nova Introdução ao Islã - Origens, tendências e práticas muçulmanas no mundo contemporâneo, Daniel W. Brown
Aconteceu comigo – Meu encontro com Jesus
Por Sara*
Meu nome é Sara. Nasci e cresci em uma família muçulmana no Irã. Quando criança, costumava sentir rejeição por parte dos meus pais, pois eles tratavam meus irmãos de forma diferente de mim. O sentimento de ser uma estranha na minha própria família me afetou profundamente durante toda a infância e a adolescência. Enquanto meus irmãos pareciam receber mais atenção e amor, eu muitas vezes me sentia isolada e incompreendida. Eu ansiava por aceitação, amor e aprovação, especialmente de meus pais, mas esses sentimentos permaneceram não correspondidos.
Na minha adolescência, o relacionamento dos meus pais começou a se deteriorar. Frequentemente eles tinham discussões intensas e ruidosas. O ambiente em nossa casa ficou cada vez mais tenso, e eu me senti presa no meio de seus conflitos. Assistir ao desmoronamento do relacionamento deles me encheu de profunda tristeza.
Comecei a acreditar que todos os problemas da minha família eram causados por sua falta de fé Islã. Eu pensava que se eles seguissem os ensinamentos do Islã mais de perto, talvez nossa família fosse curada e pudéssemos viver em paz. Isso me levou a decidir me tornar uma muçulmana devota, determinada a cumprir as leis e as tradições islâmicas o mais fielmente possível.
Durante a faculdade conheci o Omid, meu esposo. Ambos cursávamos a disciplina "Ética do Islã", que exigia que os alunos pesquisassem outras religiões e apresentassem suas descobertas para a classe. Eu me lembro do dia em que Omid apresentou o cristianismo. Foi intrigante para mim, não por causa do assunto, mas pela forma como ele falou com tanta convicção e conhecimento. Após a apresentação, fui até ele e pedi que compartilhasse mais sobre Jesus comigo. Na época, minha curiosidade pelo cristianismo não era genuína. Na verdade, eu só queria uma desculpa para conhecer melhor o Omid. Eu o achava interessante e queria passar mais tempo com ele. Conforme nos conhecemos melhor, rapidamente Omid e eu desenvolvemos sentimentos um pelo outro. Nossa conexão cresceu, mas havia um desafio significativo: nossas diferenças religiosas. Eu ainda estava profundamente comprometida com o Islã, e ele era cristão.
Certa noite, sentindo-me cansada da constante rejeição experimentada ao longo da vida, cheguei a um ponto de ruptura. Meu coração estava pesado com o peso de nao me sentir amada por minha família. Em desespero, decidi orar a Jesus, mesmo sem saber se Ele era real. Eu me lembro de sussurrar: "Jesus, se você é real, por favor me abrace". Foi uma oração simples, mas que veio do fundo do meu coração, ansiando por conforto e amor.
Naquela noite, algo incrível aconteceu. Jesus apareceu para mim em sonho. Ele veio até mim e me abraçou. Não foi apenas um abraço físico, foi uma sensação avassaladora de amor, aceitação e paz como nunca senti antes. Naquele momento, soube que Jesus era real e que Ele me amava incondicionalmente. Foi a primeira vez na vida que realmente me senti aceita e querida por Deus. Após essa experiência poderosa, tomei a decisão de entregar minha vida a Jesus. Foi uma decisão que me trouxe uma profunda sensação de paz e propósito.
Mais tarde, Omid e eu nos casamos e, pouco tempo depois, viajamos para um país vizinho ao Irã. Foi nesse país que declarei publicamente minha fé, fui batizada, e completei minha escola de treinamento e discipulado em organização cristã. Desde então, Omid e eu permanecemos envolvidos com a missão, continuando a crescer em nossa fé e servindo em junto com várias organizações cristã. Por meio do treinamento e dos desafios que enfrentamos, minha jornada com Jesus me trouxe o amor, a aceitação e a realização que eu procurei por toda a minha vida.
- Sara* é o nome fictício da autora, dado para preservar a identidade e segurança dela.
REVISTA ULTIMATO – BÍBLIA: REVELAÇÃO E LITERATURA
Ultimato mostra, entre outras coisas, a riqueza das Escrituras quando lidas como literatura, sem diminuir o seu caráter sagrado — a sua inspiração divina.
E reafirmamos o que publicamos em outra edição recente: A Bíblia Ainda Fala — “As Escrituras contêm a narrativa que dá sentido, esclarece e comunica a soberania e sabedoria de Deus. A lealdade ao que está exposto no Livro deve ser a marca dos cristãos”.
É disso que trata a matéria de capa da edição 410 da revista Ultimato. Para assinar, clique aqui.
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» A Pessoa Mais Importante do Mundo, Elben César
» O Discípulo – Um chamado para ser como Cristo, John Stott e Tim Chester
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