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- 23 de fevereiro de 2007
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Cristãos são acusados de seqüestro por ajudar jovem cristã a fugir
(Portas Abertas) Lois Garba, 20 anos, cresceu em uma família cristã no Estado de Katsina, ao norte da Nigéria. Como suas irmãs mais velhas, ela tem um relacionamento de amor com o Senhor. Mallam Abdumalik, pai de Lois, vem de uma família muçulmana e seus parentes sempre oprimem a família de Mallam por causa de sua fé cristã. A família desfruta de certa medida de cordialidade, pelo menos quando o assunto "religião" é evitado.
Mesmo Mallam assumindo o cristianismo, ele procura chegar a um acordo com seus parentes muçulmanos. Essa tolerância de Mallam fez com que ele desse sua filha Lois em casamento a um parente muçulmano no começo ano passado. Lois e suas irmãs não queriam que ela se casasse com um muçulmano. Mallam, entretanto, continuou com os preparativos e marcou o casamento para 20 de fevereiro de 2006. Inicialmente Lois achou que fosse alguma brincadeira, mas à medida que o dia da cerimônia de aproximava, ela percebia como o assunto era sério.
O caso de Lois evidencia o casamento arranjado das jovens no norte da Nigéria. Garotas solteiras com 16 anos ou mais sofrem muita pressão dos homens muçulmanos. As cristãs de família muçulmana são geralmente forçadas a se casar com homens muçulmanos, às vezes muito mais velhos do que elas. Nas escolas públicas, as meninas cristãs são obrigadas a usar o hijab (veste muçulmana). Dia a dia elas são tratadas como cidadãs de segunda classe em sua própria terra natal.
Muitas questões estavam na mente de Lois e ela passava a noite em claro, se perguntando por que seu pai queria casá-la com um muçulmano. Quanto mais ela pensava nas razões deles por trás do casamento arranjado, mais ela achava que era melhor fugir de casa. Com ajuda, Lois conseguiu escapar um dia antes do casamento.
Mallam não soube da fuga de Lois e continuou a preparar a cerimônia islâmica de casamento na ausência da filha. Mas não demorou muito até ele descobrir que ela havia fugido. Furiosos com a fuga, Mallam e o “marido” de Lois acusaram os seis primeiros cristãos que lhe vieram à mente: o pastor Gambo Boka e sua esposa Rakiya Gambo (cunhado e irmã de Lois); Hassan Saidu; Balarabe Ibrahim; Saidu Danda e Haruna Iliya. Eles foram acusados de seqüestrar Lois – que já está casada segundo a lei islâmica sharia. O policial da divisão regional, que também é muçulmano, prendeu os seis acusados na delegacia local.
Caso levado a julgamento
Mallam e o marido de Lois foram ajudados por um grupo fundamentalista local, que providenciou um advogado para o caso contra os cristãos acusados. A primeira tentativa de libertar os cristãos com pagamento de fiança não deu certo, mas depois da intervenção de alguns policiais cristãos, a fiança foi concedida.
Um dos cristãos que ajudou Lois escapar tem ligação com grupos de direitos humanos e levou Lois até eles para contar a sua história. Esse grupo investigou o caso e pediu que ele fosse levado a julgamento. Enquanto isso, o policial que encarcerou os cristãos foi transferido e o pedido de julgamento não deu em nada.
Além disso, o juiz que cuidava do caso também foi transferido e um novo juiz foi designado. Ele se recusou a trabalhar com o que o seu antecessor havia descoberto, e ele não se importa com que o grupo de direitos humanos tem a dizer. Por causa disso, os seis cristãos já foram presos e soltos diversas vezes e mais de 1.500 dólares foram gastos com fiança e honorários dos advogados (o salário mínimo na Nigéria é de 42,80 dólares).
O caso foi encerrado recentemente em favor de Mallam e de seus colegas muçulmanos. Apenas o pastor Gambo, dentre os acusados, foi condenado e sentenciado a três anos de prisão, além de ter de pagar uma multa de 15 dólares. Os outros cinco estão soltos sob fiança.
Mallam está contente com a decisão do juiz contra seu genro (o pastor Gambo).
Lois está refugiada em um Estado vizinho. Ela não está envolvida no caso judicial, mas os seis cristãos têm a responsabilidade de trazê-la de volta para o seu marido se eles quiserem ser absolvidos das acusações.
Pedidos de oração:
• Ore pelo pastor Gambo e por sua família, agora que eles estão separados. Peça a providência de Deus e sua proteção, já que o caso de Lois atraiu bastante a atenção de muitos grupos muçulmanos;
• Interceda pelos cinco cristãos soltos. Peça ao Senhor para fortalecê-los e ajudá-los a não ceder em meio a essas acusações. Peça a Deus por um julgamento justo e que seja provado que os cristãos são inocentes;
• Peça a Deus para manter Lois fortalecida. Que o Senhor dê um desfecho bom para o seu caso e que seu casamento seja anulado;
• Os cristãos no norte da Nigéria são da opinião que os muçulmanos estão determinados a enganar garotas cristãs com presentes e promessas a fim de se casarem com elas. Esse é um enorme desafio para a Igreja na Nigéria. Peça a Deus sabedoria e discernimento para que as garotas cristãs se desviem dessas tentações. Ore para que a Igreja confronte essa situação e se empenhe em dar um ensinamento sólido da Palavra de Deus. Que as cristãs sejam luzes brilhantes e bons exemplos para as mais novas. Que elas tenham testemunhos fiéis e sabedoria para se comportarem em meio aos muçulmanos.
• Ore pela Portas Abertas Internacional, que tem ajudado a família do pastor Gambo.
Leia mais em Agência Portas Abertas
Mesmo Mallam assumindo o cristianismo, ele procura chegar a um acordo com seus parentes muçulmanos. Essa tolerância de Mallam fez com que ele desse sua filha Lois em casamento a um parente muçulmano no começo ano passado. Lois e suas irmãs não queriam que ela se casasse com um muçulmano. Mallam, entretanto, continuou com os preparativos e marcou o casamento para 20 de fevereiro de 2006. Inicialmente Lois achou que fosse alguma brincadeira, mas à medida que o dia da cerimônia de aproximava, ela percebia como o assunto era sério.
O caso de Lois evidencia o casamento arranjado das jovens no norte da Nigéria. Garotas solteiras com 16 anos ou mais sofrem muita pressão dos homens muçulmanos. As cristãs de família muçulmana são geralmente forçadas a se casar com homens muçulmanos, às vezes muito mais velhos do que elas. Nas escolas públicas, as meninas cristãs são obrigadas a usar o hijab (veste muçulmana). Dia a dia elas são tratadas como cidadãs de segunda classe em sua própria terra natal.
Muitas questões estavam na mente de Lois e ela passava a noite em claro, se perguntando por que seu pai queria casá-la com um muçulmano. Quanto mais ela pensava nas razões deles por trás do casamento arranjado, mais ela achava que era melhor fugir de casa. Com ajuda, Lois conseguiu escapar um dia antes do casamento.
Mallam não soube da fuga de Lois e continuou a preparar a cerimônia islâmica de casamento na ausência da filha. Mas não demorou muito até ele descobrir que ela havia fugido. Furiosos com a fuga, Mallam e o “marido” de Lois acusaram os seis primeiros cristãos que lhe vieram à mente: o pastor Gambo Boka e sua esposa Rakiya Gambo (cunhado e irmã de Lois); Hassan Saidu; Balarabe Ibrahim; Saidu Danda e Haruna Iliya. Eles foram acusados de seqüestrar Lois – que já está casada segundo a lei islâmica sharia. O policial da divisão regional, que também é muçulmano, prendeu os seis acusados na delegacia local.
Caso levado a julgamento
Mallam e o marido de Lois foram ajudados por um grupo fundamentalista local, que providenciou um advogado para o caso contra os cristãos acusados. A primeira tentativa de libertar os cristãos com pagamento de fiança não deu certo, mas depois da intervenção de alguns policiais cristãos, a fiança foi concedida.
Um dos cristãos que ajudou Lois escapar tem ligação com grupos de direitos humanos e levou Lois até eles para contar a sua história. Esse grupo investigou o caso e pediu que ele fosse levado a julgamento. Enquanto isso, o policial que encarcerou os cristãos foi transferido e o pedido de julgamento não deu em nada.
Além disso, o juiz que cuidava do caso também foi transferido e um novo juiz foi designado. Ele se recusou a trabalhar com o que o seu antecessor havia descoberto, e ele não se importa com que o grupo de direitos humanos tem a dizer. Por causa disso, os seis cristãos já foram presos e soltos diversas vezes e mais de 1.500 dólares foram gastos com fiança e honorários dos advogados (o salário mínimo na Nigéria é de 42,80 dólares).
O caso foi encerrado recentemente em favor de Mallam e de seus colegas muçulmanos. Apenas o pastor Gambo, dentre os acusados, foi condenado e sentenciado a três anos de prisão, além de ter de pagar uma multa de 15 dólares. Os outros cinco estão soltos sob fiança.
Mallam está contente com a decisão do juiz contra seu genro (o pastor Gambo).
Lois está refugiada em um Estado vizinho. Ela não está envolvida no caso judicial, mas os seis cristãos têm a responsabilidade de trazê-la de volta para o seu marido se eles quiserem ser absolvidos das acusações.
Pedidos de oração:
• Ore pelo pastor Gambo e por sua família, agora que eles estão separados. Peça a providência de Deus e sua proteção, já que o caso de Lois atraiu bastante a atenção de muitos grupos muçulmanos;
• Interceda pelos cinco cristãos soltos. Peça ao Senhor para fortalecê-los e ajudá-los a não ceder em meio a essas acusações. Peça a Deus por um julgamento justo e que seja provado que os cristãos são inocentes;
• Peça a Deus para manter Lois fortalecida. Que o Senhor dê um desfecho bom para o seu caso e que seu casamento seja anulado;
• Os cristãos no norte da Nigéria são da opinião que os muçulmanos estão determinados a enganar garotas cristãs com presentes e promessas a fim de se casarem com elas. Esse é um enorme desafio para a Igreja na Nigéria. Peça a Deus sabedoria e discernimento para que as garotas cristãs se desviem dessas tentações. Ore para que a Igreja confronte essa situação e se empenhe em dar um ensinamento sólido da Palavra de Deus. Que as cristãs sejam luzes brilhantes e bons exemplos para as mais novas. Que elas tenham testemunhos fiéis e sabedoria para se comportarem em meio aos muçulmanos.
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