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- 03 de novembro de 2015
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Crise humanitária se agrava no Sudão, Sudão do Sul e na Somália
O chefe de Operações do Escritório das Nações Unidas de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), John Ging, pediu na última quinta-feira (29) apoio para as “pessoas e comunidades que enfrentaram anos de crise” no Sudão, Sudão do Sul e Somália.
“Cada um destes países enfrenta um conjunto único de desafios. Mas, em cada país, falei com pessoas que tiveram que fugir de suas casas repetidamente, em meio às sucessivas ondas de violência. Conheci crianças que cresceram sem saber o que é paz e estabilidade”, disse Ging em uma entrevista coletiva na sede da ONU em Nova York.
Ging acrescentou, no entanto, que no Sudão do Sul a violência já se espalhou para a região central do país, atingindo sistematicamente civis. Ele também observou que, somente no estado de Unity Southern, 1,6 mil mulheres foram sequestradas desde maio, mais de mil civis mortos, 1,3 mil mulheres e meninas estupradas e mais de 15 mil crianças recrutadas por grupos armados.
Apesar dos desafios, acrescentou, ainda há esperança de progresso em cada país. “No Sudão, o governo indicou uma nova disposição para permitir que os trabalhadores humanitários acessem aqueles que necessitam de ajuda. No Sudão do Sul, a assinatura de um novo acordo de paz fornece uma perspectiva para o fim da violência que tomou conta do país. Na Somália, vimos progresso que muitos descreveram como a melhor chance que o país teve em 25 anos para construir uma paz duradoura”, resumiu.
Além disso, ele também alertou para o impacto devastador do fenômeno climático ‘El Niño’ nos próximos meses. De acordo com o OCHA, ele deve causar um aumento de mais de 80% de insegurança alimentar no início de 2016. O número de pessoas com necessidade de assistência alimentar em toda a região deverá aumentar de 12 milhões no início do 2015 para 22,1 milhões no início de 2016, com o conjunto de inundações afetando até 3,5 milhões de pessoas no leste da África.
Além disso, os países da região são altamente perigosos para os trabalhadores humanitários, com pelo menos 10 trabalhadores humanitários mortos na Somália em 2015 e outros 34 mortos no Sudão do Sul desde dezembro de 2013.
Com informações da ONUBR/Nações Unidas no Brasil
Foto: Crianças sul-sudanesas em campo de refugiados no norte do país. Foto: ONU/Martine Perret
“Cada um destes países enfrenta um conjunto único de desafios. Mas, em cada país, falei com pessoas que tiveram que fugir de suas casas repetidamente, em meio às sucessivas ondas de violência. Conheci crianças que cresceram sem saber o que é paz e estabilidade”, disse Ging em uma entrevista coletiva na sede da ONU em Nova York.
Ging acrescentou, no entanto, que no Sudão do Sul a violência já se espalhou para a região central do país, atingindo sistematicamente civis. Ele também observou que, somente no estado de Unity Southern, 1,6 mil mulheres foram sequestradas desde maio, mais de mil civis mortos, 1,3 mil mulheres e meninas estupradas e mais de 15 mil crianças recrutadas por grupos armados.
Apesar dos desafios, acrescentou, ainda há esperança de progresso em cada país. “No Sudão, o governo indicou uma nova disposição para permitir que os trabalhadores humanitários acessem aqueles que necessitam de ajuda. No Sudão do Sul, a assinatura de um novo acordo de paz fornece uma perspectiva para o fim da violência que tomou conta do país. Na Somália, vimos progresso que muitos descreveram como a melhor chance que o país teve em 25 anos para construir uma paz duradoura”, resumiu.
Além disso, ele também alertou para o impacto devastador do fenômeno climático ‘El Niño’ nos próximos meses. De acordo com o OCHA, ele deve causar um aumento de mais de 80% de insegurança alimentar no início de 2016. O número de pessoas com necessidade de assistência alimentar em toda a região deverá aumentar de 12 milhões no início do 2015 para 22,1 milhões no início de 2016, com o conjunto de inundações afetando até 3,5 milhões de pessoas no leste da África.
Além disso, os países da região são altamente perigosos para os trabalhadores humanitários, com pelo menos 10 trabalhadores humanitários mortos na Somália em 2015 e outros 34 mortos no Sudão do Sul desde dezembro de 2013.
Com informações da ONUBR/Nações Unidas no Brasil
Foto: Crianças sul-sudanesas em campo de refugiados no norte do país. Foto: ONU/Martine Perret
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