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- 02 de setembro de 2008
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Cresce o número de casos de Aids entre os jovens
(ENVOLVERDE) Um relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para a Aids (Unaids), em julho deste ano, indicou que o número de novas infecções pelo vírus HIV entre 2001 e 2007 caiu 10% na população mundial. A taxa passou de 3 para 2,7 milhões. Porém, o mesmo documento revelou que a doença está se espalhando com força entre os jovens: 45% dos novos casos foram notificados em indivíduos de 13 a 24 anos. Paradoxalmente, a quantidade de informações ao alcance dos jovens sobre a doença é cada vez maior.
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que realizaram uma pesquisa entre os anos 1998 e 2005 com 5 mil pessoas, o número de casos de contágio na juventude cresce desde o início da pandemia, em 1980. Para o diretor-adjunto do Programa Nacional de DST e Aids do Governo Federal, Eduardo Barbosa, a explicação para isso é que, hoje, os jovens parecem ter menos medo de contrair a doença do que gerações passadas.
“Os jovens desta geração não viveram a fase inicial, na década de 1980, quando havia uma exposição de casos problemáticos e dramáticos, como o do Cazuza”, diz Barbosa. “O problema é que a Aids ainda é vista como a doença do outro, ou seja, ninguém acredita que vai ser contaminado pelo vírus. Além disso, ela não mata como fazia nos anos 80 e existe tratamento para viver com ela”, acrescenta.
No entanto, pesquisas de comportamento sexual mostram que 94% dos jovens brasileiros, independentemente do sexo, faixa etária ou escolaridade, sabem que o preservativo previne de forma eficaz a transmissão do vírus. Segundo a Unaids, no mundo, em 1986, apenas 9% dos jovens afirmavam que usavam camisinha continuamente. Em 1998, o número subiu para 49%. Em 2005, 60% dos garotos e garotas no mundo já estavam usando o preservativo nas relações sexuais.
Porém, Barbosa acredita que ainda falta uma tomada de atitude que gere uma mudança de comportamento. “Os jovens devem entender que uma doença de transmissão predominantemente sexual, com vírus circulante na população, qualquer pessoa que tenha relação sexual desprotegida pode estar em risco de se infectar pelo HIV”.
Fonte: www.envolverde.ig.com.br
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• O que é aids, ed. 300
• Frente à epidemia de aids, a Igreja não pode deixar de se envolver com o sofrimento alheio, ed. 300
No Brasil, segundo o Ministério da Saúde e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que realizaram uma pesquisa entre os anos 1998 e 2005 com 5 mil pessoas, o número de casos de contágio na juventude cresce desde o início da pandemia, em 1980. Para o diretor-adjunto do Programa Nacional de DST e Aids do Governo Federal, Eduardo Barbosa, a explicação para isso é que, hoje, os jovens parecem ter menos medo de contrair a doença do que gerações passadas.
“Os jovens desta geração não viveram a fase inicial, na década de 1980, quando havia uma exposição de casos problemáticos e dramáticos, como o do Cazuza”, diz Barbosa. “O problema é que a Aids ainda é vista como a doença do outro, ou seja, ninguém acredita que vai ser contaminado pelo vírus. Além disso, ela não mata como fazia nos anos 80 e existe tratamento para viver com ela”, acrescenta.
No entanto, pesquisas de comportamento sexual mostram que 94% dos jovens brasileiros, independentemente do sexo, faixa etária ou escolaridade, sabem que o preservativo previne de forma eficaz a transmissão do vírus. Segundo a Unaids, no mundo, em 1986, apenas 9% dos jovens afirmavam que usavam camisinha continuamente. Em 1998, o número subiu para 49%. Em 2005, 60% dos garotos e garotas no mundo já estavam usando o preservativo nas relações sexuais.
Porém, Barbosa acredita que ainda falta uma tomada de atitude que gere uma mudança de comportamento. “Os jovens devem entender que uma doença de transmissão predominantemente sexual, com vírus circulante na população, qualquer pessoa que tenha relação sexual desprotegida pode estar em risco de se infectar pelo HIV”.
Fonte: www.envolverde.ig.com.br
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