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Notícias

Coreia do Norte é alvo de orações do Domingo da Igreja Perseguida 2019

Por Phelipe Reis

O que você faria se compartilhar sua fé com outras pessoas significasse correr risco de ser torturado ou enviado para um campo de trabalhos forçados? Pode parecer ficção, mas é a realidade dos cristãos que vivem na Coreia do Norte. Desde 2002, o país figura em primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição – pesquisa feita pela Portas Abertas e que classifica os 50 países onde é mais difícil ser cristão.

De acordo com a Portas Abertas, os norte-coreanos são aconselhados a denunciar qualquer um que fale sobre coisas que não são ensinadas pelo governo. “Os livros didáticos retratam missionários como pessoas ruins e o cristianismo é visto como uma religião em que as pessoas fracas acreditam”, conta o pastor norte coreano, Seojun Yo. Por medo, muitos cristãos norte-coreanos não compartilham a fé e quando ousam fazer, correm grande risco de ser torturados e até mesmo presos em campos de trabalho forçado.

A Portas Abertas acredita no poder da oração para fortalecer a igreja norte-coreana. Por isso, a trigésima edição do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) é um chamado para a igreja brasileira orar pela Coreia do Norte. O DIP é um movimento nacional de oração em favor dos cristãos perseguidos. Estima-se que mais de 245 milhões de cristãos enfrentam algum tipo de perseguição.

Em 2019, o DIP está marcado para o dia 16 de junho. As igrejas participantes assumem um compromisso de mobilizar os membros para orar e agir em favor dos cristãos perseguidos na Coreia do Norte. Esse tempo, dedicado à Igreja Perseguida norte-coreana, pode ser antes, durante ou após o culto.

>> Quer conhecer melhor o DIP e envolver sua igreja? Clique aqui.
 
Do tráfico de pessoas para Cristo
Há vários relatos de como a oração pode transformar vidas. É o caso de uma senhora norte-coreana refugiada na China que tinha envolvimento no tráfico humano de outras mulheres da Coreia do Norte. Ela mesma foi vendida para se casar com um homem chinês. Mesmo após ter meses de contato com grupos cristãos para mulheres norte-coreanas na China, ela não estava disposta a parar com o tráfico de mulheres. Ela não compareceu mais às reuniões, mas o grupo continuou orando por ela.

Após algum tempo, a mulher voltou dizendo: “Eu quero seguir a Jesus. Abandonei o tráfico humano. Agora vou para as montanhas todos os dias encontrar coisas de comer para vender no mercado”. Ela voltou a frequentar as reuniões e se tornou uma participante fiel. Hoje, a Portas Abertas fornece ajuda financeira e procura conseguir uma ajuda financeira também para sua filha e netos, que vivem na Coreia do Norte.

Leia mais
» Levando a sério o sofrimento dos cristãos perseguidos
» Sangue, Sofrimento e Fé - A missão cristã em contextos de perseguição
» Cristãos perseguidos e os milagres que mantêm viva a igreja na Coreia do Norte
 

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