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- 21 de fevereiro de 2011
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Concentração de poder
Elben César
A concentração de poder não está nas mãos do homem que preside a nação mais poderosa do mundo, não está nas mãos do homem que comanda a maior multinacional do planeta, não está nas mãos do homem que acumula o maior conhecimento científico da história dos povos, não está nas mãos do homem que chefia a maior facção religiosa da terra.
Por mais poder político, econômico, científico e religioso que alguém tenha, a concentração de poder nunca esteve em mãos humanas. Não somente a religião, mas também a história, ambas mostram que a concentração de poder está nas mãos de Deus. Ele nunca deixou de ser o Senhor dos Senhores ou o Rei dos reis. Apenas Ele, e mais ninguém, é o Todo-poderoso.
Muitos não sabem que Deus detém em suas mãos a concentração do poder. Outros sabem, mas só teoricamente. Poucos sabem e ao mesmo tempo estremecem. Há também os que fingem não saber que Deus tem todo o poder em suas próprias mãos.
Algumas pessoas têm realmente poder, muito poder; provocam respeito e metem medo.
Mas é um poder relativo, um poder aparente, um poder frágil, um poder temporal. Que acaba sinistramente de uma hora para outra. Como o poder dos grandes impérios, que caíram e continuam a cair, um atrás do outro. Embora tenham cabeça de ouro, peito de prata, ventre de bronze e pernas de ferro, os poderosos de ontem e de hoje “têm pés em parte de ferro em parte de barro” (Dn 2.23). É aí que está a fragilidade deles: pés de ferro misturado com barro. O problema é que as multidões só contemplam a cabeça de ouro, o peito de prata, o ventre de bronze e as pernas de ferro. Ninguém olha para os pés, que os poderosos tentam esconder.
Somos convidados a olhar muito mais para Deus e muito menos para os poderosos deste século. É preciso temer muito mais a Deus do que aos homens. Convém olhar pela fé Aquele que é invisível (Hb 11.27) e deixar de babar diante dos que têm cabeça de ouro e pés de barro.
Se alguém se der ao trabalho de ler o discurso de Jó em resposta ao seu amigo Zofar, encontrará ali uma bela e singela descrição da verdadeira concentração de poder (Jó 12.7-25). Nas mãos de Deus “está a alma de todo ser vivente e o espírito de todo o gênero humano” (v.10). É Deus quem segura a chuva, dando lugar à seca, e deixa sair as águas, dando lugar às enchentes (v.15). É Deus quem dá às nações grandezas e poder, e depois as derrota e destrói (v.23). É Deus quem tira os reis de seus tronos e os põe na prisão (v.18). É Deus quem afasta os sacerdotes de seu ofício e derruba os que estão no poder (v.19). E assim vai. Nesse discurso, Deus é o Deus que tira soberanamente o que quer: a saúde, a vida, a autoridade, o poder, a eloquência, a sabedoria e a glória. Ele é quem controla tudo. É de fato o Senhor da história.
Porque a concentração de poder está nas mãos de Deus, é muito melhor nos curvarmos diante dele todos os dias. Quem não se porta assim, comete pecado e arrisca sua segurança temporal e eterna.
A concentração de poder não está nas mãos do homem que preside a nação mais poderosa do mundo, não está nas mãos do homem que comanda a maior multinacional do planeta, não está nas mãos do homem que acumula o maior conhecimento científico da história dos povos, não está nas mãos do homem que chefia a maior facção religiosa da terra.
Por mais poder político, econômico, científico e religioso que alguém tenha, a concentração de poder nunca esteve em mãos humanas. Não somente a religião, mas também a história, ambas mostram que a concentração de poder está nas mãos de Deus. Ele nunca deixou de ser o Senhor dos Senhores ou o Rei dos reis. Apenas Ele, e mais ninguém, é o Todo-poderoso.
Muitos não sabem que Deus detém em suas mãos a concentração do poder. Outros sabem, mas só teoricamente. Poucos sabem e ao mesmo tempo estremecem. Há também os que fingem não saber que Deus tem todo o poder em suas próprias mãos.
Algumas pessoas têm realmente poder, muito poder; provocam respeito e metem medo.
Mas é um poder relativo, um poder aparente, um poder frágil, um poder temporal. Que acaba sinistramente de uma hora para outra. Como o poder dos grandes impérios, que caíram e continuam a cair, um atrás do outro. Embora tenham cabeça de ouro, peito de prata, ventre de bronze e pernas de ferro, os poderosos de ontem e de hoje “têm pés em parte de ferro em parte de barro” (Dn 2.23). É aí que está a fragilidade deles: pés de ferro misturado com barro. O problema é que as multidões só contemplam a cabeça de ouro, o peito de prata, o ventre de bronze e as pernas de ferro. Ninguém olha para os pés, que os poderosos tentam esconder.
Somos convidados a olhar muito mais para Deus e muito menos para os poderosos deste século. É preciso temer muito mais a Deus do que aos homens. Convém olhar pela fé Aquele que é invisível (Hb 11.27) e deixar de babar diante dos que têm cabeça de ouro e pés de barro.
Se alguém se der ao trabalho de ler o discurso de Jó em resposta ao seu amigo Zofar, encontrará ali uma bela e singela descrição da verdadeira concentração de poder (Jó 12.7-25). Nas mãos de Deus “está a alma de todo ser vivente e o espírito de todo o gênero humano” (v.10). É Deus quem segura a chuva, dando lugar à seca, e deixa sair as águas, dando lugar às enchentes (v.15). É Deus quem dá às nações grandezas e poder, e depois as derrota e destrói (v.23). É Deus quem tira os reis de seus tronos e os põe na prisão (v.18). É Deus quem afasta os sacerdotes de seu ofício e derruba os que estão no poder (v.19). E assim vai. Nesse discurso, Deus é o Deus que tira soberanamente o que quer: a saúde, a vida, a autoridade, o poder, a eloquência, a sabedoria e a glória. Ele é quem controla tudo. É de fato o Senhor da história.
Porque a concentração de poder está nas mãos de Deus, é muito melhor nos curvarmos diante dele todos os dias. Quem não se porta assim, comete pecado e arrisca sua segurança temporal e eterna.
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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