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Como pais podem falar com seus filhos sobre agressão, violência e morte

Por Ultimatoonline

Problemas relacionados a agressão, violência e morte envolvendo crianças e adolescentes têm se repetido pelo mundo todo. Há poucos dias, um adolescente de 13 anos esfaqueou e matou uma professora e feriu outras pessoas em uma escola pública na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista. E, ontem, 5 de abril, um homem invadiu uma creche em Blumenau, SC, e matou quatro crianças de 5 a 7 anos.

Sissy Goff, diretora de aconselhamento para crianças e adolescentes do ministério de aconselhamento Daystar, escreveu para Christianity Today explicando como pais cristãos podem conversar com os filhos sobre violência e morte a partir da experiência da Covenant School, escola privada cristã em Nashville, EUA, onde uma atiradora fez seis vítimas, no dia 27 de março.

No artigo Como falar sobre a morte com a criança, Márcia Barbutti, colaboradora do Portal Ultimato, escreve que “Como pais não podemos nos esquivar de falar sobre este assunto em família. Porém, conheço muitos homens e mulheres que preferem não falar ou se esquivam dessa conversa. Até certo ponto isso é natural, pois evitamos falar sobre coisas que nos incomodam ou sobre as quais não temos todas as respostas. Contudo, nossos filhos precisam saber lidar com a morte e cabe a nós, pais, orientá-los”.

Confira a sugestões de Sissy para os pais.

1. Manter-se calmos enquanto conversam com os filhos sobre o acontecimento é importante para que eles possam se sentir seguros para fazer perguntas e ter chance de processar seus sentimentos

2. Tentar ser a fonte principal de informação para os filhos é uma boa maneira de garantir que eles tenham a melhor informação e de forma apropriada à idade deles.

3. Deixar as crianças fazerem perguntas é uma maneira de ouvir delas as informações que realmente precisam no momento.

4. Perguntar aos filhos os sentimentos que estão experimentando e dar espaço para que sintam todas as emoções é parte importante do processo.

5. Ter o cuidado de processar os sentimentos pessoais em outro momento que não o das crianças. Os pais podem separar outro espaço em seu dia para conversarem sobre suas questões e falarem de sentimentos entre adultos.

6. Falar com as crianças sobre o que elas podem fazer quando ficam nervosas ou assustadas, perguntar a elas o que as ajudará a se sentirem seguras quando retornarem à escola.

7. Considerar as pessoas envolvidas – professores, policiais, ajudantes etc –, que também sofrem, e conversar sobre como a sua família pode ajudar oferecendo apoio a elas.

8. Evitar sentir que deve ter todas as respostas – tanto para as crianças como para o acontecimento de violência e/ou de morte.

9. Lembrar dos fatos que são realmente conhecidos e voltar-se para as verdades fundamentais de que Deus está e estava com os seus filhos quando a situação de agressão, violência ou morte aconteceu, de que Deus as ama e que também está triste.

Com base em: Sissy Goff: After Another Shooting, Let Your Kids Ask Questions.

Saiba mais:
» Pais Santos, Filhos nem Tanto - A trajetória de um pai segundo o coração de Deus, Carlos “Catito” Grzybowski
» Como falar sobre a morte com a criança
» Uma Criança os Guiará, E-book gratuito
» A Criança, a Igreja e a Missão, Dan Brewster

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