Notícias
- 21 de dezembro de 2018
- Visualizações: 2436
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Como os cristãos sírios celebram o Natal
Com tantos desafios para lidar, a igreja na Síria alegra-se com as celebrações deste fim de ano, afinal Cristo é a luz que traz esperança. Saiba como os cristãos perseguidos celebram o nascimento de Jesus na Síria. Além do país continuar em meio à guerra, famílias foram separadas e as dificuldades econômicas são difíceis de serem superadas.
Uma das tradições natalinas que se perdeu em meio ao conflito foi a iluminação das casas. Isso se deu por causa do medo das pessoas em serem notadas e alvejadas durante a noite. No ano passado, a iluminação anual da árvore de Natal à nordeste de Aleppo contou apenas com a presença de escoteiros. Neste ano, há duas árvores iluminadas, uma em Aleppo e outra em Laodiceia.
O “Coral da Alegria”, fundado em 1977, também deve fazer seu concerto anual. O líder cristão, Elias Zahlawi, deu início ao coral para reunir jovens e criar uma cultura musical de paz e harmonia. Ele acredita que essa é uma forma de lembrar que os cristãos ainda estão no país. Neste ano, doações estão sendo recolhidas e o dinheiro será distribuído para famílias pobres. As mulheres são responsáveis pelo Bazar de Natal, que encoraja diversas mulheres de todo o país a venderem seus artesanatos.
A comida é outra parte importante da cultura síria, o estar reunido em família. Geralmente os membros se reúnem, enquanto as mulheres preparam o jantar com arroz e frango, tabule e tortas. O pastor Edward, de Damasco, conta ainda que “as pessoas querem desfiles e grandes festas, especialmente depois de anos difíceis. O governo dá total liberdade para celebrar e apoia tais celebrações, o que é bom, é maravilhoso. Mas o desafio é realmente trazer a verdadeira mensagem do Natal, a mensagem de amor e da vinda de Jesus”.
Mensagem do Natal
O pastor tem uma equipe com “ideias de como realmente chamar a atenção das pessoas e apresentar a mensagem do Natal de uma forma relevante mediante seu sofrimento e dor”, quanto à perda de familiares, salários escassos e aumento de problemas médicos. “Essa é uma contradição. Quando Cristo nasceu, não eram celebrados Natais, havia apenas corações quebrados e dor por todo lado, o que justifica seu trabalho. É por isso que ele veio”, explica.
Os cristãos da Síria são fortes e parecem saber lidar com a maioria das situações, mesmo que isso signifique reuniões familiares para refeição, apesar do custo, ligações para pessoas queridas que estão fora do país e, até mesmo a lembrança de que celebrar com familiares pode ser a menor das preocupações. Ao menos nessa época, as pessoas podem olhar e ver a esperança que os pastores e os sábios viram em meio à escuridão.
Presentes de esperança
Ajude a dar mais esperança aos cristãos sírios. Com a sua doação, duas crianças da Síria receberão uma Bíblia cada, permitindo que elas conheçam ainda mais a história de quando Cristo veio ao mundo e toda a mensagem de salvação.
*Publicado originalmente em Portas Abertas.
Uma das tradições natalinas que se perdeu em meio ao conflito foi a iluminação das casas. Isso se deu por causa do medo das pessoas em serem notadas e alvejadas durante a noite. No ano passado, a iluminação anual da árvore de Natal à nordeste de Aleppo contou apenas com a presença de escoteiros. Neste ano, há duas árvores iluminadas, uma em Aleppo e outra em Laodiceia.
O “Coral da Alegria”, fundado em 1977, também deve fazer seu concerto anual. O líder cristão, Elias Zahlawi, deu início ao coral para reunir jovens e criar uma cultura musical de paz e harmonia. Ele acredita que essa é uma forma de lembrar que os cristãos ainda estão no país. Neste ano, doações estão sendo recolhidas e o dinheiro será distribuído para famílias pobres. As mulheres são responsáveis pelo Bazar de Natal, que encoraja diversas mulheres de todo o país a venderem seus artesanatos.
A comida é outra parte importante da cultura síria, o estar reunido em família. Geralmente os membros se reúnem, enquanto as mulheres preparam o jantar com arroz e frango, tabule e tortas. O pastor Edward, de Damasco, conta ainda que “as pessoas querem desfiles e grandes festas, especialmente depois de anos difíceis. O governo dá total liberdade para celebrar e apoia tais celebrações, o que é bom, é maravilhoso. Mas o desafio é realmente trazer a verdadeira mensagem do Natal, a mensagem de amor e da vinda de Jesus”.
Mensagem do Natal
O pastor tem uma equipe com “ideias de como realmente chamar a atenção das pessoas e apresentar a mensagem do Natal de uma forma relevante mediante seu sofrimento e dor”, quanto à perda de familiares, salários escassos e aumento de problemas médicos. “Essa é uma contradição. Quando Cristo nasceu, não eram celebrados Natais, havia apenas corações quebrados e dor por todo lado, o que justifica seu trabalho. É por isso que ele veio”, explica.
Os cristãos da Síria são fortes e parecem saber lidar com a maioria das situações, mesmo que isso signifique reuniões familiares para refeição, apesar do custo, ligações para pessoas queridas que estão fora do país e, até mesmo a lembrança de que celebrar com familiares pode ser a menor das preocupações. Ao menos nessa época, as pessoas podem olhar e ver a esperança que os pastores e os sábios viram em meio à escuridão.
Presentes de esperança
Ajude a dar mais esperança aos cristãos sírios. Com a sua doação, duas crianças da Síria receberão uma Bíblia cada, permitindo que elas conheçam ainda mais a história de quando Cristo veio ao mundo e toda a mensagem de salvação.
*Publicado originalmente em Portas Abertas.
- 21 de dezembro de 2018
- Visualizações: 2436
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Pesquisa Força Missionária Brasileira 2025 quer saber como e onde estão os missionários brasileiros
- A urgência da reconciliação: Reflexões a partir do 4º Congresso de Lausanne, um ano após o 7 de outubro
- Perigo à vista ! - Vulnerabilidades que tornam filhos de missionários mais suscetíveis ao abuso e ao silêncio
- Lutar pelos sonhos é possível após os 60. Sempre pela bondade do Senhor
- Diálogos de Esperança: nova temporada conversa sobre a Igreja e Lausanne 4
- A última revista do ano
- Para fissurados por controle, cancelamento é saída fácil
- Vem aí "The Connect Faith 2024"
- 200 milhões de Bíblias em 2023
- A liturgia da certeza