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- 07 de março de 2017
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Cerca de 500 pessoas são esperadas na 5ª Conferência Anual do CADI
No período de 24 a 26 de março, último fim de semana do mês, acontecerá a 5ª Conferência Anual do Cadi, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Além de ser um rico momento para aprendizagem sobre transformação social, o encontro quer celebrar conquistas e se fortalecer para os desafios da realidade. A coordenação espera reunir cerca de 500 pessoas entre líderes, missionários e empreendedores sociais.
Com o tema “A glória de Deus é um ser humano vivendo em plenitude”, o encontro é mais uma edição da conferência itinerante que o Cadi realiza há quatro anos. Além de divulgar o tema da integralidade da missão e capacitar líderes e atores sociais cristãos em temas relacionados ao terceiro setor, a conferência se propõe a mobilizar e capacitar missionários e igrejas locais para atuar na área da ação social, empreendendo ações de justiça e transformação.
A programação conta com palestras e oficinas temáticas. Já tem presença confirmada como preletores: Antonio Carlos Costa, Admeia Williams, Marcel Camargo, Beth Wood, Luiz Sayão, Wilson Costa, Luiz Hermínio, Márcio Moreira e Maurício Cunha.
Os participantes poderão assistir à uma das seguintes oficinas: Formação de agentes de prevenção às drogas – Projeto Cuca Limpa. Advocacy e incidência em políticas públicas, com Virgínia Nunes. Diagnóstico Comunitário, com Luciene Fraga. Captação de Recursos, com Alexandre Belchior e Kleber Rodrigues. Tecnologia e transformação social, com William Fagundes. Projeto Calçada: proteção de crianças e adolescentes, com Clenir e Luciana. Trabalhando com profissionais do sexo: resgate e reinserção social, com Godoy e Rai.
Para que você conheça um pouco mais de um dos assuntos que serão abordados em uma das oficinas, veja a entrevista que Virgínia Nunes concedeu ao Portal Ultimato, esclarecendo o que é advocacy e como as organizações ou igrejas podem usar esta ferramenta.
Ultimato - O conceito de “advocacy” tem sido bastante difundido nos últimos anos. Do que se trata?
Virgínia Nunes - Existem várias definições de advocacy, mas basicamente se refere ao processo de influenciar tomadores de decisão em prol de uma causa, geralmente relacionada ao direito, seja para garanti-lo, ou mesmo para estabelecê-lo.
Ultimato - Como organizações e igrejas podem se servir do advocacy para o cumprimento da sua missão?
V. N. - Historicamente a igreja se preocupa com a causa do pobre e oprimido e já que advocacy é lutar por direitos – é uma ação pensada e sistemática para influenciar decisões –, o advocacy acaba sendo uma ferramenta rica para uso da justiça. Tem uma frase de Noam Chomsky, que explícita bem o potencial dessa ferramenta: "Se você vai a um protesto e depois vai para casa, já fez algo. Mas aqueles que estão no poder podem sobreviver a isso. O que eles não suportam é pressão constante e crescente, organizações que não cessam, pessoas que seguem aprendendo com o que fizeram a fazendo melhor nas próximas vezes".
Toda instituição tem uma causa, e o advocacy vai à raiz do problema. Por exemplo, o Cadi trabalha principalmente com crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade social, trabalhamos para que estes acessem seus direitos, e de forma preventiva contra todo tipo de violência. Nosso trabalho direto é para que estes sejam protagonistas diante de suas dificuldades, superando sua realidade.
Esse trabalho é muito relevante e necessário, no entanto queremos dar um passo a mais. Estamos testando uma ferramenta para empoderamento da comunidade, para que esses adolescentes se levantem como líderes e desafiem suas comunidades a buscar soluções para suas demandas. Desejamos ver cidadãos exercendo sua cidadania de forma eficiente, utilizando todos os meios que a democracia proporciona para melhorar sua realidade local. Nossos usuários atuarão para além do voto.
Ultimato - O que é preciso para uma pessoa atuar em advocacy?
V. N. - Advocacy não se faz sozinho, mas no processo que desejamos influenciar, é importante que se tenham pessoas "chaves" e comprometidas com uma causa. E necessário que essas pessoas entendam da área que escolheram para incidir, do funcionamento das políticas públicas e das instituições que perpassam a área a ser influenciada. Para alguém que quer começar a atuar em advocacy, sugiro identificar uma instituição/pessoa que já atua e se aproximar para entender os processos.
*****
Serviço
Evento: 5ª Conferência Anual do Cadi.
Tema: “A glória de Deus é um ser humano vivendo em plenitude”
Data: 24 a 26 de março de 2017
Local: Igreja Batista Central de Bonsucesso – Av. Guilherme Maxwel, 110 – Maré, Rio de Janeiro – RJ.
Clique aqui para mais informações e inscrições.
Com o tema “A glória de Deus é um ser humano vivendo em plenitude”, o encontro é mais uma edição da conferência itinerante que o Cadi realiza há quatro anos. Além de divulgar o tema da integralidade da missão e capacitar líderes e atores sociais cristãos em temas relacionados ao terceiro setor, a conferência se propõe a mobilizar e capacitar missionários e igrejas locais para atuar na área da ação social, empreendendo ações de justiça e transformação.
A programação conta com palestras e oficinas temáticas. Já tem presença confirmada como preletores: Antonio Carlos Costa, Admeia Williams, Marcel Camargo, Beth Wood, Luiz Sayão, Wilson Costa, Luiz Hermínio, Márcio Moreira e Maurício Cunha.
Os participantes poderão assistir à uma das seguintes oficinas: Formação de agentes de prevenção às drogas – Projeto Cuca Limpa. Advocacy e incidência em políticas públicas, com Virgínia Nunes. Diagnóstico Comunitário, com Luciene Fraga. Captação de Recursos, com Alexandre Belchior e Kleber Rodrigues. Tecnologia e transformação social, com William Fagundes. Projeto Calçada: proteção de crianças e adolescentes, com Clenir e Luciana. Trabalhando com profissionais do sexo: resgate e reinserção social, com Godoy e Rai.
Para que você conheça um pouco mais de um dos assuntos que serão abordados em uma das oficinas, veja a entrevista que Virgínia Nunes concedeu ao Portal Ultimato, esclarecendo o que é advocacy e como as organizações ou igrejas podem usar esta ferramenta.
Ultimato - O conceito de “advocacy” tem sido bastante difundido nos últimos anos. Do que se trata?
Virgínia Nunes - Existem várias definições de advocacy, mas basicamente se refere ao processo de influenciar tomadores de decisão em prol de uma causa, geralmente relacionada ao direito, seja para garanti-lo, ou mesmo para estabelecê-lo.
Ultimato - Como organizações e igrejas podem se servir do advocacy para o cumprimento da sua missão?
V. N. - Historicamente a igreja se preocupa com a causa do pobre e oprimido e já que advocacy é lutar por direitos – é uma ação pensada e sistemática para influenciar decisões –, o advocacy acaba sendo uma ferramenta rica para uso da justiça. Tem uma frase de Noam Chomsky, que explícita bem o potencial dessa ferramenta: "Se você vai a um protesto e depois vai para casa, já fez algo. Mas aqueles que estão no poder podem sobreviver a isso. O que eles não suportam é pressão constante e crescente, organizações que não cessam, pessoas que seguem aprendendo com o que fizeram a fazendo melhor nas próximas vezes".
Toda instituição tem uma causa, e o advocacy vai à raiz do problema. Por exemplo, o Cadi trabalha principalmente com crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade social, trabalhamos para que estes acessem seus direitos, e de forma preventiva contra todo tipo de violência. Nosso trabalho direto é para que estes sejam protagonistas diante de suas dificuldades, superando sua realidade.
Esse trabalho é muito relevante e necessário, no entanto queremos dar um passo a mais. Estamos testando uma ferramenta para empoderamento da comunidade, para que esses adolescentes se levantem como líderes e desafiem suas comunidades a buscar soluções para suas demandas. Desejamos ver cidadãos exercendo sua cidadania de forma eficiente, utilizando todos os meios que a democracia proporciona para melhorar sua realidade local. Nossos usuários atuarão para além do voto.
Ultimato - O que é preciso para uma pessoa atuar em advocacy?
V. N. - Advocacy não se faz sozinho, mas no processo que desejamos influenciar, é importante que se tenham pessoas "chaves" e comprometidas com uma causa. E necessário que essas pessoas entendam da área que escolheram para incidir, do funcionamento das políticas públicas e das instituições que perpassam a área a ser influenciada. Para alguém que quer começar a atuar em advocacy, sugiro identificar uma instituição/pessoa que já atua e se aproximar para entender os processos.
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Serviço
Evento: 5ª Conferência Anual do Cadi.
Tema: “A glória de Deus é um ser humano vivendo em plenitude”
Data: 24 a 26 de março de 2017
Local: Igreja Batista Central de Bonsucesso – Av. Guilherme Maxwel, 110 – Maré, Rio de Janeiro – RJ.
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