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- 05 de dezembro de 2014
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Católicos e evangélicos na América Latina: convicções e mudanças
A América Latina reúne mais de 425 milhões de católicos – cerca de 40% do total da população católica de todo o mundo – e a Igreja Católica Romana agora tem um papa latino-americano pela primeira vez na história. No entanto, a identificação com o catolicismo tem diminuído em toda a região, de acordo com um novo e importante levantamento do Pew Research Center que examina as afiliações, crenças e práticas religiosas em 18 países e em um território dos Estados Unidos (Porto Rico) na América Latina e Caribe.
Os dados históricos sugerem que em grande parte do século XX, de 1900 à década de 1960, pelo menos 90% da população latinoamericana era formada por católicos. Hoje, o levantamento do Pew Research mostra que 69% dos adultos na região identificam-se como católicos. Em quase todos os países pesquisados, a Igreja Católica apresentou perdas líquidas em decorrência da mudança de religião, já que muitos latino-americanos ingressaram nas igrejas evangélicas protestantes ou rejeitaram a religião organizada por completo. Por exemplo, cerca de um em cada quatro nicaraguenses, um em cada cinco brasileiros e um em cada sete venezuelanos são ex-católicos.
No geral, 84% dos adultos latino-americanos relatam que receberam formação católica, 15 pontos-percentuais a mais do que os que atualmente identificam-se como católicos. O padrão é invertido entre os protestantes e as pessoas que não se identificam com nenhuma religião: enquanto a Igreja Católica tem perdido adeptos em decorrência da mudança de religião, as igrejas protestantes e a população não afiliada a nenhuma religião na região têm ganhado membros. Apenas um em cada dez latino-americanos (9%) recebeu formação em igrejas protestantes, mas cerca de um em cada cinco (19%) agora se descreve como protestante. E apesar de apenas 4% dos latino-americanos não terem recebido nenhuma formação religiosa, o dobro do número (8%) hoje é de não afiliados.
Na região, os católicos e os protestantes geralmente dizem que compete aos cristãos ajudar os pobres em suas sociedades, mas eles fornecem respostas um tanto diferentes sobre o melhor modo de atingir essa meta. Quando indagados sobre o modo mais importante de os cristãos poderem ajudar os pobres e necessitados, os protestantes são mais propensos do que os católicos a apontar na direção de trazer os pobres para perto de Cristo, enquanto os católicos são mais inclinados a dizer que a realização de trabalho voluntário para os pobres é mais importante.
No entanto, nos países entrevistados, uma parcela consideravelmente maior de protestantes do que católicos diz que eles próprios ou a igreja que frequentam participam de trabalho voluntário, ajudando as pessoas a encontrar emprego fornecendo comida e roupas para os necessitados ou organizando outras iniciativas comunitárias para ajudar os pobres.
— Baixe o relatório completo em português da pesquisa “Religiões na América Latina”, de Pew Research Center.
Os dados históricos sugerem que em grande parte do século XX, de 1900 à década de 1960, pelo menos 90% da população latinoamericana era formada por católicos. Hoje, o levantamento do Pew Research mostra que 69% dos adultos na região identificam-se como católicos. Em quase todos os países pesquisados, a Igreja Católica apresentou perdas líquidas em decorrência da mudança de religião, já que muitos latino-americanos ingressaram nas igrejas evangélicas protestantes ou rejeitaram a religião organizada por completo. Por exemplo, cerca de um em cada quatro nicaraguenses, um em cada cinco brasileiros e um em cada sete venezuelanos são ex-católicos.
No geral, 84% dos adultos latino-americanos relatam que receberam formação católica, 15 pontos-percentuais a mais do que os que atualmente identificam-se como católicos. O padrão é invertido entre os protestantes e as pessoas que não se identificam com nenhuma religião: enquanto a Igreja Católica tem perdido adeptos em decorrência da mudança de religião, as igrejas protestantes e a população não afiliada a nenhuma religião na região têm ganhado membros. Apenas um em cada dez latino-americanos (9%) recebeu formação em igrejas protestantes, mas cerca de um em cada cinco (19%) agora se descreve como protestante. E apesar de apenas 4% dos latino-americanos não terem recebido nenhuma formação religiosa, o dobro do número (8%) hoje é de não afiliados.
Na região, os católicos e os protestantes geralmente dizem que compete aos cristãos ajudar os pobres em suas sociedades, mas eles fornecem respostas um tanto diferentes sobre o melhor modo de atingir essa meta. Quando indagados sobre o modo mais importante de os cristãos poderem ajudar os pobres e necessitados, os protestantes são mais propensos do que os católicos a apontar na direção de trazer os pobres para perto de Cristo, enquanto os católicos são mais inclinados a dizer que a realização de trabalho voluntário para os pobres é mais importante.
No entanto, nos países entrevistados, uma parcela consideravelmente maior de protestantes do que católicos diz que eles próprios ou a igreja que frequentam participam de trabalho voluntário, ajudando as pessoas a encontrar emprego fornecendo comida e roupas para os necessitados ou organizando outras iniciativas comunitárias para ajudar os pobres.
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