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- 12 de abril de 2007
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Cartas de ativistas revelam abuso da polícia chinesa
(Portas Abertas) Um comunicativo advogado chinês, acusado de subversão, foi submetido a um duro tratamento e confessou o crime a fim de proteger sua família, segundo algumas cartas publicadas e uma conversa telefônica gravada.
As cartas e a gravação de Gao Zhisheng, publicadas por um colega ativista, deram o panorama mais detalhado de como ele vem sendo tratado, desde que esse inflamado crítico do governo comunista foi preso em agosto do ano passado, condenado e mantido em uma espécie de prisão domiciliar.
Em uma carta, Zhisheng disse que uma vez ele foi obrigado a se sentar em uma cadeira de ferro por 109 horas seguidas. Em outras ocasiões, durante sua detenção de cinco meses, ele disse ter sido algemado ou obrigado a sentar-se com as pernas cruzadas por centenas de horas, enquanto luzes fortes eram projetadas contra seu rosto.
Em outra carta, e na gravação telefônica, Zhisheng descreveu a opressão que sua esposa e dois filhos receberam dos agentes de segurança, e a pressão psicológica que ele sofreu. Ele escreveu que sua família estava sendo privada de viver de forma apropriada.
"O espírito deles está sendo partido", disse ele.
Zhisheng também disse ter concordado em confessar publicamente o crime em troca de cinco mil iuans (650 dólares) dados à sua família como ajuda de custo.
A polícia não respondeu de pronto aos pedidos de comentar o fato. As descrições dos maus-tratos à Zhisheng condizem com as de criminosos e outros dissidentes políticos.
Zhisheng não foi encontrado para comentar. Seus telefones estavam desligados.
Hu Jia, o ativista que deu aos jornalistas as cartas e a gravação telefônica de Zhisheng, disse que ele tentava lidar com o fato de ter conversado os crimes de subversão.
"Ele se comprometeu em salvar sua esposa, seu filho, sua filha e outros membros da família que são constantemente oprimidos ou ameaçados pelos agentes de segurança”, disse Jia em uma entrevista por telefone.
"Uma pessoa que o encontrou assim que ele foi solto da prisão disse ter visto hematomas cobrindo as pernas de Zhisheng por causa das agressões que ele sofreu”, disse o ativista.
Zhisheng se tornou um notável crítico das falhas do governo nos direitos humanos entre 2002 e o ano passado. Ele pegava casos envolvendo violações de direitos de propriedades e perseguição religiosa. Ele foi detido em agosto passada durante uma operação contra advogados ativistas chineses.
Ele foi condenado em dezembro em um julgamento de um dia, por causa de nove artigos postados em sites da internet no exterior, relatou um Xinhua, funcionário da agência de notícias.
Na primeira apresentação das acusações contra Zhisheng, Xinhua disse que os artigos "difamava, e fazia boatos sobre o atual governo e sistema social da China, conspirando contra o regime”.
Zhisheng foi sentenciado a três anos de prisão, mas a sentença foi suspendida. Segundo os termos de sua liberdade, ele pode ir para casa, mas poderia ser mandado de volta à prisão se ele quebrasse a lei durante os próximos cinco anos.
No começo do mês, Jia disse ter gravado uma conversa com Zhisheng, que usava um celular provisório para entrar em contato com ele.
Nessa gravação, que Jia deu aos jornalistas, Zhisheng disse que havia cerca de cem agentes à paisana em torno de sua casa e que seu telefone havia sido cortado. Leia mais em Agência Portas Abertas
As cartas e a gravação de Gao Zhisheng, publicadas por um colega ativista, deram o panorama mais detalhado de como ele vem sendo tratado, desde que esse inflamado crítico do governo comunista foi preso em agosto do ano passado, condenado e mantido em uma espécie de prisão domiciliar.
Em uma carta, Zhisheng disse que uma vez ele foi obrigado a se sentar em uma cadeira de ferro por 109 horas seguidas. Em outras ocasiões, durante sua detenção de cinco meses, ele disse ter sido algemado ou obrigado a sentar-se com as pernas cruzadas por centenas de horas, enquanto luzes fortes eram projetadas contra seu rosto.
Em outra carta, e na gravação telefônica, Zhisheng descreveu a opressão que sua esposa e dois filhos receberam dos agentes de segurança, e a pressão psicológica que ele sofreu. Ele escreveu que sua família estava sendo privada de viver de forma apropriada.
"O espírito deles está sendo partido", disse ele.
Zhisheng também disse ter concordado em confessar publicamente o crime em troca de cinco mil iuans (650 dólares) dados à sua família como ajuda de custo.
A polícia não respondeu de pronto aos pedidos de comentar o fato. As descrições dos maus-tratos à Zhisheng condizem com as de criminosos e outros dissidentes políticos.
Zhisheng não foi encontrado para comentar. Seus telefones estavam desligados.
Hu Jia, o ativista que deu aos jornalistas as cartas e a gravação telefônica de Zhisheng, disse que ele tentava lidar com o fato de ter conversado os crimes de subversão.
"Ele se comprometeu em salvar sua esposa, seu filho, sua filha e outros membros da família que são constantemente oprimidos ou ameaçados pelos agentes de segurança”, disse Jia em uma entrevista por telefone.
"Uma pessoa que o encontrou assim que ele foi solto da prisão disse ter visto hematomas cobrindo as pernas de Zhisheng por causa das agressões que ele sofreu”, disse o ativista.
Zhisheng se tornou um notável crítico das falhas do governo nos direitos humanos entre 2002 e o ano passado. Ele pegava casos envolvendo violações de direitos de propriedades e perseguição religiosa. Ele foi detido em agosto passada durante uma operação contra advogados ativistas chineses.
Ele foi condenado em dezembro em um julgamento de um dia, por causa de nove artigos postados em sites da internet no exterior, relatou um Xinhua, funcionário da agência de notícias.
Na primeira apresentação das acusações contra Zhisheng, Xinhua disse que os artigos "difamava, e fazia boatos sobre o atual governo e sistema social da China, conspirando contra o regime”.
Zhisheng foi sentenciado a três anos de prisão, mas a sentença foi suspendida. Segundo os termos de sua liberdade, ele pode ir para casa, mas poderia ser mandado de volta à prisão se ele quebrasse a lei durante os próximos cinco anos.
No começo do mês, Jia disse ter gravado uma conversa com Zhisheng, que usava um celular provisório para entrar em contato com ele.
Nessa gravação, que Jia deu aos jornalistas, Zhisheng disse que havia cerca de cem agentes à paisana em torno de sua casa e que seu telefone havia sido cortado. Leia mais em Agência Portas Abertas
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