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- 04 de dezembro de 2015
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Camponeses, mulheres e indígenas formam grupo mais pobre da América Latina e Caribe
A desigualdade econômica crescente na América Latina e Caribe é um dos principais fatores que impedem a redução da fome e da pobreza, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O assunto foi discutido em seminário de especialistas internacionais na última segunda-feira (30) na Colômbia.
O seminário revisou as principais políticas públicas de redução da pobreza rural, da fome e de enfrentamento dos principais desafios dos governos, ressaltando a importância de políticas redistributivas que impulsionem o desenvolvimento inclusivo.
A diretora da organização não governamental OXFAM na Colômbia, Aida Pesquera, destacou que apenas 32 pessoas na América Latina acumulam a mesma riqueza do que metade da população mais pobre da região.
“O sujeito principal da pobreza na região são os camponeses, mulheres e indígenas”, afirmou Bernardo Kliksberg durante apresentação, acrescentando que não há justificativa possível para a fome, “já que o mundo produz alimentos para mais de 10 bilhões de pessoas”.
Ainda que a América Latina e Caribe tenham reduzido a fome de 66 milhões de pessoas para 34 milhões, comparando o ano de 1990 até a atualidade, segundo dados da FAO, a região continua sendo uma das mais desiguais do mundo.
Os especialistas destacaram, no entanto, a necessidade de se levar em consideração as diferentes localidades da região, principalmente as rurais, em que a subnutrição continua sendo o principal desafio de desenvolvimento sustentável.
As mulheres e os povos indígenas são grupos prioritários que requerem políticas públicas especialmente desenhadas para eles, segundo o órgão da ONU.
“É necessário mudar o enfoque direcionado às comunidades como beneficiárias dos programas sociais para um papel de maior protagonismo local em que assumam a gestão do seu próprio desenvolvimento”, explicou Alejandro Flores, coordenador do programa nacional da FAO para a redução da pobreza rural.
Com informações da ONU/Brasil
O seminário revisou as principais políticas públicas de redução da pobreza rural, da fome e de enfrentamento dos principais desafios dos governos, ressaltando a importância de políticas redistributivas que impulsionem o desenvolvimento inclusivo.
A diretora da organização não governamental OXFAM na Colômbia, Aida Pesquera, destacou que apenas 32 pessoas na América Latina acumulam a mesma riqueza do que metade da população mais pobre da região.
“O sujeito principal da pobreza na região são os camponeses, mulheres e indígenas”, afirmou Bernardo Kliksberg durante apresentação, acrescentando que não há justificativa possível para a fome, “já que o mundo produz alimentos para mais de 10 bilhões de pessoas”.
Ainda que a América Latina e Caribe tenham reduzido a fome de 66 milhões de pessoas para 34 milhões, comparando o ano de 1990 até a atualidade, segundo dados da FAO, a região continua sendo uma das mais desiguais do mundo.
Os especialistas destacaram, no entanto, a necessidade de se levar em consideração as diferentes localidades da região, principalmente as rurais, em que a subnutrição continua sendo o principal desafio de desenvolvimento sustentável.
As mulheres e os povos indígenas são grupos prioritários que requerem políticas públicas especialmente desenhadas para eles, segundo o órgão da ONU.
“É necessário mudar o enfoque direcionado às comunidades como beneficiárias dos programas sociais para um papel de maior protagonismo local em que assumam a gestão do seu próprio desenvolvimento”, explicou Alejandro Flores, coordenador do programa nacional da FAO para a redução da pobreza rural.
Com informações da ONU/Brasil
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