Opinião
- 06 de outubro de 2018
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C. S. Lewis em tempo de eleição: O “bulverismo” é uma falácia lógica
Por Paulo F. Ribeiro
O “bulverismo” é uma falácia lógica.
O método do Bulverismo, termo criado por C.S. Lewis, é: "assumir que seu oponente está errado e explicar seu erro".
O Bulverista assume que o argumento do oponente é inválido ou falso e então explica porque ele chegou a cometer esse erro, atacando suas motivações. Acusa-se um argumento de estar errado com base na identidade ou nos motivos do argumentador. No entanto, estritamente falando, tanto a identidade como as razões do argumentador são irrelevantes para a validade do argumento.
O termo foi criado por Lewis para zombar de um erro grave na sociedade, que ocorre frequentemente em debates religiosos, políticos e filosóficos.
Assim, segundo tal método, você deve mostrar que uma pessoa está errada antes de começar a explicar por que ela está errada. O método é assumir sem discussão que ela está errada e depois distrair sua atenção explicando como ela se tornou tão boba.
Ao longo dos últimos quinze anos, afirma Lewis:
“Encontrei esse vício tão comum que precisei inventar um nome para ele. Eu chamo de bulverismo. Algum dia vou escrever a biografia de seu inventor imaginário, Ezekiel Bulver, cujo destino foi determinado aos cinco anos de idade quando ouviu sua mãe dizer ao pai – que sustentava que os dois lados de um triângulo eram juntos maiores que um terceiro: ‘Oh você diz isso porque você é um homem’.”
"Naquele momento, Ezekiel Bulver apareceu em minha mente e disse a grande verdade de que a refutação não é parte necessária do argumento. Suponha que seu oponente esteja errado, explique o seu erro e o mundo estará aos seus pés. Tentar provar que ele está errado ou (pior ainda) tentar descobrir se ele está certo ou errado e o dinamismo nacional de nossa época vai empurrá-lo para a parede”. É assim que Bulver se tornou um dos criadores do século XX.
Não seja um Ezekiel Bulver nos debates políticos – investigue os fatos – use o método socrático – seja humilde – talvez chegue a verdade.
• Leia Mais
» Bulverismo, ou os fundamentos do pensamento do século XX
» C. S. Lewis em tempo de eleição: os cristãos e as alianças políticas
» C. S. Lewis em tempo eleição: A tentação de dizer “Assim diz o Senhor” quando conversamos sobre política
» C. S. Lewis em tempo de eleição: Os cristãos e a moralidade
» C. S. Lewis em de tempo eleição: “O que é justo” versus “o que funciona”
O “bulverismo” é uma falácia lógica.
O método do Bulverismo, termo criado por C.S. Lewis, é: "assumir que seu oponente está errado e explicar seu erro".
O Bulverista assume que o argumento do oponente é inválido ou falso e então explica porque ele chegou a cometer esse erro, atacando suas motivações. Acusa-se um argumento de estar errado com base na identidade ou nos motivos do argumentador. No entanto, estritamente falando, tanto a identidade como as razões do argumentador são irrelevantes para a validade do argumento.
O termo foi criado por Lewis para zombar de um erro grave na sociedade, que ocorre frequentemente em debates religiosos, políticos e filosóficos.
Assim, segundo tal método, você deve mostrar que uma pessoa está errada antes de começar a explicar por que ela está errada. O método é assumir sem discussão que ela está errada e depois distrair sua atenção explicando como ela se tornou tão boba.
Ao longo dos últimos quinze anos, afirma Lewis:
“Encontrei esse vício tão comum que precisei inventar um nome para ele. Eu chamo de bulverismo. Algum dia vou escrever a biografia de seu inventor imaginário, Ezekiel Bulver, cujo destino foi determinado aos cinco anos de idade quando ouviu sua mãe dizer ao pai – que sustentava que os dois lados de um triângulo eram juntos maiores que um terceiro: ‘Oh você diz isso porque você é um homem’.”
"Naquele momento, Ezekiel Bulver apareceu em minha mente e disse a grande verdade de que a refutação não é parte necessária do argumento. Suponha que seu oponente esteja errado, explique o seu erro e o mundo estará aos seus pés. Tentar provar que ele está errado ou (pior ainda) tentar descobrir se ele está certo ou errado e o dinamismo nacional de nossa época vai empurrá-lo para a parede”. É assim que Bulver se tornou um dos criadores do século XX.
Não seja um Ezekiel Bulver nos debates políticos – investigue os fatos – use o método socrático – seja humilde – talvez chegue a verdade.
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» C. S. Lewis em tempo de eleição: os cristãos e as alianças políticas
» C. S. Lewis em tempo eleição: A tentação de dizer “Assim diz o Senhor” quando conversamos sobre política
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» C. S. Lewis em de tempo eleição: “O que é justo” versus “o que funciona”
Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi Professor em Universidades nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Holanda, e Pesquisador em Centros de Pesquisa (EPRI, NASA). Atualmente é Professor Titular Livre na Universidade Federal de Itajubá, MG. É originário do Vale do Pajeú e torcedor do Santa Cruz.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
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