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- 30 de junho de 2016
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Brasil tem a nona maior taxa de homicídios das Américas, alerta OMS
A situação do Brasil é pior do que de países como Haiti (26,6), México (22) e Equador (13,8), cujas taxas de homicídio, apesar de altas, são inferiores às brasileiras. O Brasil só perde para países como Honduras (103,9), Venezuela (57,6), Colômbia (43,9) e Guatemala (39,9).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo. Entre as mulheres, os homicídios por parceiros respondem por quase 38% de todos os assassinatos comparados a 6% de todos os assassinatos entre homens.
O Brasil tem a nona maior taxa de homicídio da região das Américas, com um indicador de 32,4 mortes para cada 100 mil habitantes, de acordo com relatório publicado em meados de maio (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A situação do Brasil é pior do que de países como Haiti (26,6), México (22) e Equador (13,8), cujas taxas de homicídio, apesar de altas, são inferiores às brasileiras. O Brasil só perde para países como Honduras (103,9), Venezuela (57,6), Colômbia (43,9) e Guatemala (39,9).
O Canadá tem as menores taxas de assassinatos nas Américas, com um indicador de 1,8 homicídio para cada 100 mil pessoas. Outros países no topo da lista entre as menores taxas incluem Chile (4,6), Cuba (5), Estados Unidos (5,4), Argentina (6) e Uruguai (7,9).
Segundo a OMS, homicídios respondem por cerca de 10% das mortes globais. Em 2012, houve estimados 475 mil assassinatos no mundo, sendo que 80% das vítimas são homens, e 65% homens com idade entre 15 e 49 anos.
A região das Américas teve a maior taxa de homicídios (19,4 a cada 100 mil) do mundo, sendo que os países de baixa e média renda, esse indicador atingiu uma média de 28,5 a cada 100 mil habitantes. A região do Oeste do Pacífico, que inclui países como Austrália, teve a menor taxa global (2 a cada 100 mil).
De acordo com a agência da ONU, um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo. Entre as mulheres, os homicídios por parceiros respondem por quase 38% de todos os assassinatos comparados a 6% de todos os assassinatos entre homens.
Taxas de homicídios globais
Durante o período de 2000 a 2012, houve um destacado declínio nas taxas de homicídio globais, com uma queda estimada de cerca de 17% (de 8 para 6,7 a cada 100 mil), e de 39% no caso dos países de alta renda (de 6,2 para 3,8 a cada 100 mil).
Na Europa, as taxas de homicídio caíram para mais da metade desde 2000. Em outras regiões, declínios modestos foram observados com exceção da região das Américas, onde as taxas permaneceram altas, disse a agência da ONU.
A prevalência dos assassinatos cometidos por parceiros é substancialmente alta na região africana, no Leste do Mediterrâneo e na região do Sudeste da Ásia, comparadas a outras regiões do mundo, mas apenas metade dos países dessas regiões está adotando estratégias sociais e culturais para resolver o problema da violência sexual, disse a OMS.
Segundo a agência das Nações Unidas, o homicídio e a maioria das demais formas de violência estão fortemente associados a determinantes sociais como desigualdade de gênero, pobreza e desemprego, assim como outros fatores de risco como fácil acesso a álcool e armas.
Os dados fazem parte do relatório “Estatísticas Globais de Saúde: Monitorando a Saúde para os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável)”, publicado pela OMS em maio e que também apontou um aumento significativo da expectativa de vida global desde 2000.
O documento mostrou que entre 2000 e 2015, a expectativa de vida aumentou cinco anos globalmente, evolução mais rápida desde a década de 1960. No entanto, a evolução foi desigual entre os países.
Em 12 países do mundo a expectativa de vida superava os 82 anos em 2015: Suíça (83,4 anos), Espanha (82,8), Itália (82,7), Islândia (82,7), Israel (82,5), França (82,4), Suécia (82,4), Japão (83,7), Cingapura (83,1), Austrália (82,8), Coreia do Sul (82,3) e Canadá (82,2).
Do lado oposto, os 22 países com expectativa de vida de menos de 60 anos eram todos da África Subsaariana, entre os quais Serra Leoa (50,1 anos), Angola (52,4), República Centro-Africana (52,5), Chade (53,1), Costa do Marfim (53,3), Lesoto (53,7) e Nigéria (54,5).
Clique aqui para acessar o relatório (em inglês).
Fonte: ONU/Brasil
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo. Entre as mulheres, os homicídios por parceiros respondem por quase 38% de todos os assassinatos comparados a 6% de todos os assassinatos entre homens.
O Brasil tem a nona maior taxa de homicídio da região das Américas, com um indicador de 32,4 mortes para cada 100 mil habitantes, de acordo com relatório publicado em meados de maio (19) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A situação do Brasil é pior do que de países como Haiti (26,6), México (22) e Equador (13,8), cujas taxas de homicídio, apesar de altas, são inferiores às brasileiras. O Brasil só perde para países como Honduras (103,9), Venezuela (57,6), Colômbia (43,9) e Guatemala (39,9).
O Canadá tem as menores taxas de assassinatos nas Américas, com um indicador de 1,8 homicídio para cada 100 mil pessoas. Outros países no topo da lista entre as menores taxas incluem Chile (4,6), Cuba (5), Estados Unidos (5,4), Argentina (6) e Uruguai (7,9).
Segundo a OMS, homicídios respondem por cerca de 10% das mortes globais. Em 2012, houve estimados 475 mil assassinatos no mundo, sendo que 80% das vítimas são homens, e 65% homens com idade entre 15 e 49 anos.
A região das Américas teve a maior taxa de homicídios (19,4 a cada 100 mil) do mundo, sendo que os países de baixa e média renda, esse indicador atingiu uma média de 28,5 a cada 100 mil habitantes. A região do Oeste do Pacífico, que inclui países como Austrália, teve a menor taxa global (2 a cada 100 mil).
De acordo com a agência da ONU, um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo. Entre as mulheres, os homicídios por parceiros respondem por quase 38% de todos os assassinatos comparados a 6% de todos os assassinatos entre homens.
Taxas de homicídios globais
Durante o período de 2000 a 2012, houve um destacado declínio nas taxas de homicídio globais, com uma queda estimada de cerca de 17% (de 8 para 6,7 a cada 100 mil), e de 39% no caso dos países de alta renda (de 6,2 para 3,8 a cada 100 mil).
Na Europa, as taxas de homicídio caíram para mais da metade desde 2000. Em outras regiões, declínios modestos foram observados com exceção da região das Américas, onde as taxas permaneceram altas, disse a agência da ONU.
A prevalência dos assassinatos cometidos por parceiros é substancialmente alta na região africana, no Leste do Mediterrâneo e na região do Sudeste da Ásia, comparadas a outras regiões do mundo, mas apenas metade dos países dessas regiões está adotando estratégias sociais e culturais para resolver o problema da violência sexual, disse a OMS.
Segundo a agência das Nações Unidas, o homicídio e a maioria das demais formas de violência estão fortemente associados a determinantes sociais como desigualdade de gênero, pobreza e desemprego, assim como outros fatores de risco como fácil acesso a álcool e armas.
Os dados fazem parte do relatório “Estatísticas Globais de Saúde: Monitorando a Saúde para os ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável)”, publicado pela OMS em maio e que também apontou um aumento significativo da expectativa de vida global desde 2000.
O documento mostrou que entre 2000 e 2015, a expectativa de vida aumentou cinco anos globalmente, evolução mais rápida desde a década de 1960. No entanto, a evolução foi desigual entre os países.
Em 12 países do mundo a expectativa de vida superava os 82 anos em 2015: Suíça (83,4 anos), Espanha (82,8), Itália (82,7), Islândia (82,7), Israel (82,5), França (82,4), Suécia (82,4), Japão (83,7), Cingapura (83,1), Austrália (82,8), Coreia do Sul (82,3) e Canadá (82,2).
Do lado oposto, os 22 países com expectativa de vida de menos de 60 anos eram todos da África Subsaariana, entre os quais Serra Leoa (50,1 anos), Angola (52,4), República Centro-Africana (52,5), Chade (53,1), Costa do Marfim (53,3), Lesoto (53,7) e Nigéria (54,5).
Clique aqui para acessar o relatório (em inglês).
Fonte: ONU/Brasil
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