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- 25 de maio de 2018
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Brasil sobe duas posições e passa a ter 7ª maior taxa de homicídios das Américas
O Brasil subiu duas posições entre 2015 e 2016 e passou a ter a sétima maior taxa de homicídio da região das Américas, com um indicador de 31,3 mortes para cada 100 mil habitantes, de acordo com relatório publicado nesta sexta-feira (18) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo a publicação “World Statistics 2018”, que apresenta as mais recentes estatísticas mundiais de saúde, o país das Américas com maiores índices de homicídios é Honduras, com uma taxa de 55,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Em seguida está a Venezuela (49,2), que passou para a segunda posição antes ocupada por El Salvador (46), atualmente em terceiro lugar.
Os demais países das Américas com altos índices de homicídio são Colômbia (quarto lugar), com 43,1 assassinatos para cada 100 mil habitantes; Trinidad e Tobago (quinto lugar), com 42,2; e Jamaica (sexto lugar), com índice de 39,1.
Dois países que estavam à frente do Brasil no ranking do ano passado — Belize e Guatemala — passaram para a nona e a décima primeira posição, respectivamente, após melhora em seus índices de homicídios, mostrou o documento. Em média, as taxas de assassinato na região das Américas são superiores às demais regiões do globo, de acordo com o relatório.
Em documentos anteriores, a OMS já havia afirmado que um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo.
A OMS estima que 477 mil assassinatos ocorreram globalmente em 2016, sendo que 80% de todas as vítimas de homicídio eram homens.
Na região das Américas, os homens registraram as maiores taxas de homicídios, de 31,8 mortes para cada 100 mil habitantes, uma queda frente ao índice de 33,5 em 2000.
Estima-se que, em 2016, 100 mil pessoas tenham sido mortas em guerras e conflitos, não incluindo mortes devido a efeitos indiretos de guerras e conflitos, como a disseminação de doenças, a desnutrição e o colapso de serviços de saúde.
Em cinco anos (2012-2016), a taxa média de mortes provocadas por conflitos foi de 2,5 para cada 100 mil pessoas, mais do que o dobro da taxa média no período de cinco anos imediatamente anterior (2007-2011).
Relatório
O relatório lançado pela OMS inclui dados globais e estimativas relacionadas à mortalidade, morbidade, fatores de risco, cobertura de serviços de saúde e sistemas de saúde.
A nova edição destaca progressos notáveis em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em algumas áreas. No entanto, outras continuam com progresso estagnado e algumas conquistas realizadas pelos países e regiões podem ser facilmente perdidas.
Os dados do relatório destacam, entre outros pontos, que menos da metade da população mundial recebe atualmente todos os serviços de saúde essenciais. Em 2010, por exemplo, quase 100 milhões de pessoas foram levadas à pobreza extrema por terem que pagar pelos serviços de saúde com dinheiro do próprio bolso.
Estima-se também que 13 milhões de pessoas morrem todos os anos antes dos 70 anos por doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes e câncer — a maioria delas em países de baixa e média renda; e que, em 2016, morreram por dia 15 mil crianças menores de cinco anos.
Clique aqui para acessar o relatório completo (em inglês).
Fonte: ONU Brasil.
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
Segundo a publicação “World Statistics 2018”, que apresenta as mais recentes estatísticas mundiais de saúde, o país das Américas com maiores índices de homicídios é Honduras, com uma taxa de 55,5 mortes para cada 100 mil habitantes. Em seguida está a Venezuela (49,2), que passou para a segunda posição antes ocupada por El Salvador (46), atualmente em terceiro lugar.
Os demais países das Américas com altos índices de homicídio são Colômbia (quarto lugar), com 43,1 assassinatos para cada 100 mil habitantes; Trinidad e Tobago (quinto lugar), com 42,2; e Jamaica (sexto lugar), com índice de 39,1.
Dois países que estavam à frente do Brasil no ranking do ano passado — Belize e Guatemala — passaram para a nona e a décima primeira posição, respectivamente, após melhora em seus índices de homicídios, mostrou o documento. Em média, as taxas de assassinato na região das Américas são superiores às demais regiões do globo, de acordo com o relatório.
Em documentos anteriores, a OMS já havia afirmado que um dos principais impulsionadores das taxas de assassinato no mundo é o acesso a armas, com aproximadamente metade de todos os homicídios cometidos com armas de fogo.
A OMS estima que 477 mil assassinatos ocorreram globalmente em 2016, sendo que 80% de todas as vítimas de homicídio eram homens.
Na região das Américas, os homens registraram as maiores taxas de homicídios, de 31,8 mortes para cada 100 mil habitantes, uma queda frente ao índice de 33,5 em 2000.
Estima-se que, em 2016, 100 mil pessoas tenham sido mortas em guerras e conflitos, não incluindo mortes devido a efeitos indiretos de guerras e conflitos, como a disseminação de doenças, a desnutrição e o colapso de serviços de saúde.
Em cinco anos (2012-2016), a taxa média de mortes provocadas por conflitos foi de 2,5 para cada 100 mil pessoas, mais do que o dobro da taxa média no período de cinco anos imediatamente anterior (2007-2011).
Relatório
O relatório lançado pela OMS inclui dados globais e estimativas relacionadas à mortalidade, morbidade, fatores de risco, cobertura de serviços de saúde e sistemas de saúde.
A nova edição destaca progressos notáveis em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em algumas áreas. No entanto, outras continuam com progresso estagnado e algumas conquistas realizadas pelos países e regiões podem ser facilmente perdidas.
Os dados do relatório destacam, entre outros pontos, que menos da metade da população mundial recebe atualmente todos os serviços de saúde essenciais. Em 2010, por exemplo, quase 100 milhões de pessoas foram levadas à pobreza extrema por terem que pagar pelos serviços de saúde com dinheiro do próprio bolso.
Estima-se também que 13 milhões de pessoas morrem todos os anos antes dos 70 anos por doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes e câncer — a maioria delas em países de baixa e média renda; e que, em 2016, morreram por dia 15 mil crianças menores de cinco anos.
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