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- 01 de abril de 2022
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Brasil recebe refugiados ucranianos por meio de mobilização de evangélicos
Por Felipe David
Até o dia 10 de abril, 230 ucranianos devem chegar ao Brasil em um avião fretado. Essas pessoas vêm ao país como refugiadas em decorrência da guerra na Ucrânia. O acolhimento a esse grupo acontece a partir da mobilização de comunidades evangélicas.
De acordo com informações confirmadas à CNN Brasil pelo fundador da Global Kingdom Partnership Network (GKPN), pastor Elias Dantas, Dez famílias serão encaminhadas para Minas Gerais, dez para São Paulo e outras doze famílias serão divididas entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina.
Mais de 300 pessoas da Ucrânia já se refugiaram em solo brasileiro pelas mesmas razões. Os primeiros desembarcaram em Curitiba, PR, no dia 18 de março e foram recepcionados com culto, atendimento médico, passeio turístico, atividades de lazer e até massagens.
Oferecer moradia, roupas, alimentação, internet, luz, água por até um ano é o objetivo dessa mobilização que tem trazido os ucranianos ao país. Possivelmente, inseri-los no mercado de trabalho também será uma meta para aqueles que desejarem permanecer no Brasil. A permanência ou não será escolha de cada um.
Além de toda a organização para receber os ucranianos, o pastor Elias Dantas explica que foi montado um ponto de apoio em um centro de esqui na fronteira com a Romênia para casos de pessoas que desistirem de vir ao Brasil. “Estamos nessa região de apoio, enviando cerca de dez mil ucranianos para diversos países onde temos parcerias das igrejas, quem não quer, fica na fronteira”, esclareceu Dantas.
O pastor também esteve envolvido no resgate e deslocamento de órfãos em Lviv, no oeste da Ucrânia. “As igrejas estão cuidando das crianças para que no futuro elas não caiam na prostituição ou no tráfico de órgãos. Há muita tragédia na guerra”, disse Dantas em suas redes sociais.
Igreja em Ação
A mobilização brasileira é apenas um exemplo da ação da Igreja frente ao conflito entre Rússia e Ucrânia. São vários os pronunciamentos de entidades religiosas, movimentos de oração e assistências em favor de quem tem sofrido em consequência da guerra.
As respostas da igreja à crise na Ucrânia e Rússia nortearam a conversa de uma das lives Diálogos de Esperança. Na oportunidade, foi exibida uma entrevista com o pastor da Igreja Assembleia de Deus na Polônia Krzysztof Flaza que falou a respeito da expectativa de se chegue a marca de cinco milhões de refugiados por conta da guerra na Ucrânia e dos desafios que a igreja polonesa tem enfrentado para auxiliar os refugiados que têm chegado ao país.
“Nós, como igreja, estamos prontos para ajudar os refugiados de guerra porque faz cerca de seis meses que já estamos ajudando refugiados que estavam fugindo da Síria. Por favor, estejam orando conosco para que haja paz e para que a guerra termine”, compartilhou Krzysztof.
A convidada da live Polliana da Silva Lara Ozga, que é brasileira naturalizada na Polônia, explicou que o objetivo desse acolhimento “não é apenas recebê-los, mas também ajudá-los a restituírem a vidas deles” e testemunha: “Deus tem aberto portas”.
O outro convidado foi o diretor executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM), o pastor João Marcos. Por ocasião da guerra, ele esteve na fronteira da Polônia com a Ucrânia. Sobre sua experiência, ele testificou que trata-se de “um mover de Deus no meio dos poloneses".
Assista à conversa na íntegra:
Leia mais:
» Fidelidade, resistência, testemunho e serviço em meio à guerra contra a Ucrânia
» Mesmo em guerra, há racismo escancarado
» Igreja em Ação em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia
Até o dia 10 de abril, 230 ucranianos devem chegar ao Brasil em um avião fretado. Essas pessoas vêm ao país como refugiadas em decorrência da guerra na Ucrânia. O acolhimento a esse grupo acontece a partir da mobilização de comunidades evangélicas.
De acordo com informações confirmadas à CNN Brasil pelo fundador da Global Kingdom Partnership Network (GKPN), pastor Elias Dantas, Dez famílias serão encaminhadas para Minas Gerais, dez para São Paulo e outras doze famílias serão divididas entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina.
Mais de 300 pessoas da Ucrânia já se refugiaram em solo brasileiro pelas mesmas razões. Os primeiros desembarcaram em Curitiba, PR, no dia 18 de março e foram recepcionados com culto, atendimento médico, passeio turístico, atividades de lazer e até massagens.
Oferecer moradia, roupas, alimentação, internet, luz, água por até um ano é o objetivo dessa mobilização que tem trazido os ucranianos ao país. Possivelmente, inseri-los no mercado de trabalho também será uma meta para aqueles que desejarem permanecer no Brasil. A permanência ou não será escolha de cada um.
Além de toda a organização para receber os ucranianos, o pastor Elias Dantas explica que foi montado um ponto de apoio em um centro de esqui na fronteira com a Romênia para casos de pessoas que desistirem de vir ao Brasil. “Estamos nessa região de apoio, enviando cerca de dez mil ucranianos para diversos países onde temos parcerias das igrejas, quem não quer, fica na fronteira”, esclareceu Dantas.
O pastor também esteve envolvido no resgate e deslocamento de órfãos em Lviv, no oeste da Ucrânia. “As igrejas estão cuidando das crianças para que no futuro elas não caiam na prostituição ou no tráfico de órgãos. Há muita tragédia na guerra”, disse Dantas em suas redes sociais.
Igreja em Ação
A mobilização brasileira é apenas um exemplo da ação da Igreja frente ao conflito entre Rússia e Ucrânia. São vários os pronunciamentos de entidades religiosas, movimentos de oração e assistências em favor de quem tem sofrido em consequência da guerra.
As respostas da igreja à crise na Ucrânia e Rússia nortearam a conversa de uma das lives Diálogos de Esperança. Na oportunidade, foi exibida uma entrevista com o pastor da Igreja Assembleia de Deus na Polônia Krzysztof Flaza que falou a respeito da expectativa de se chegue a marca de cinco milhões de refugiados por conta da guerra na Ucrânia e dos desafios que a igreja polonesa tem enfrentado para auxiliar os refugiados que têm chegado ao país.
“Nós, como igreja, estamos prontos para ajudar os refugiados de guerra porque faz cerca de seis meses que já estamos ajudando refugiados que estavam fugindo da Síria. Por favor, estejam orando conosco para que haja paz e para que a guerra termine”, compartilhou Krzysztof.
A convidada da live Polliana da Silva Lara Ozga, que é brasileira naturalizada na Polônia, explicou que o objetivo desse acolhimento “não é apenas recebê-los, mas também ajudá-los a restituírem a vidas deles” e testemunha: “Deus tem aberto portas”.
O outro convidado foi o diretor executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM), o pastor João Marcos. Por ocasião da guerra, ele esteve na fronteira da Polônia com a Ucrânia. Sobre sua experiência, ele testificou que trata-se de “um mover de Deus no meio dos poloneses".
Assista à conversa na íntegra:
- Felipe David Pereira, jornalista mineiro especialista em marketing digital e pós-graduando em cinema. Cristão e metodista apaixonado por música e se descobrindo na arte de contar boas histórias.
Leia mais:
» Fidelidade, resistência, testemunho e serviço em meio à guerra contra a Ucrânia
» Mesmo em guerra, há racismo escancarado
» Igreja em Ação em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia
Jornalista mineiro especialista em marketing digital e pós-graduando em cinema. Cristão e metodista apaixonado por música e se descobrindo na arte de contar boas histórias.
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