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- 31 de maio de 2007
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Bovespa apresenta Bolsa de Valores Sociais e Ambientais
(Agência Envolverde) A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi envolvente e poética e foi aplaudida longamente pelas mais de 100 pessoas que estavam presentes na tarde fria do dia 29 de maio, no centro de São Paulo. O local era a sede da BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo, e o evento era o lançamento da Bolsa de Valores Sociais e Ambientais (BVS&A).
Em seu discurso a Ministra foi empolgante, lembrando que o Brasil pode transformar seu potencial de riqueza ambiental em motor para uma nova maneira de fazer desenvolvimento, sugerindo que no futuro, cidadãos do mundo todo poderiam preferir produtos e serviços com forte carga ambiental – desde forma de energias limpas até produtos que valorizam a biodiversidade e respeitem a diversidade social e cultural.
Conforme Raymundo Magliano Filho, Presidente da BOVESPA, a BVS&A tem como objetivo captar recursos financeiros para projetos de ONGs brasileiras voltados ao meio ambiente e à educação e amplia para a área de meio ambiente a atuação da Bolsa de Valores Sociais (BVS), criada em 2003, com foco em projetos educacionais, e que neste período captou cerca de R$ 5 milhões para 36 projetos. Embora utilize o nome de Bolsa e utilize expressões como “investimento” e “pregão”, a BVS&A não intermedia a venda de ações, e sim aproxima doadores de recebedores. A vantagem é que a BOVESPA acresecenta credibilidade às doações e permitirá acompanhamento dos projetos patrocinados.
Definidos a partir de pesquisa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo são cinco as áreas temáticas que vão integrar o programa de responsabilidade sócio-ambiental BVS&A: Educação para a sustentabilidade, mudanças climáticas, recursos hídricos, biodiversidade e florestas e cidades sustentáveis. ONGs interessadas devem fazer seu cadastro pelo site www.bovespasocial.org.br Se forem selecionados ficarão “listados” na Bolsa para receber donativos de interessados. No momento a BVS&A mantém 15 projetos listados pela antiga BVS, nas áreas de capacitação profissional, cidadania e cultura.
Tomaram posse quatro novos Conselheiros da BVS&A: Fábio José Feldmann, secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade e ex-secretário de meio ambiente do estado de São Paulo; José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo e ex-secretário de meio ambiente do estado de São Paulo; Marcelo Takaoka, presidente da Y. Takaoka Empreendimentos; e Stela Goldenstein, secretária adjunta da Secretaria do Governo Municipal. Cristina Montenegro, diretora do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil, me disse que “Estava muito feliz em ver ampliada a área de ação da antiga Bolsa de Valores Sociais para as questões ambientais, porque a sustentabilidade requer uma ampla visão do universo social”.
Em sua manifestação Fabio Feldmann – que como deputado federal propôs a Lei da Mata Atlântica, recentemente aprovada – lembrou os mais de 20 anos de luta ambientalista de sua geração. O Professor Goldenberg por seu turno lembrou que sua geração já comemorava quase 40 anos de luta ambiental – e ambos concordaram que a inauguração da BVS&A representava um ponto comum entre antigos “inimigos filosóficos”.
Em seu discurso a Ministra foi empolgante, lembrando que o Brasil pode transformar seu potencial de riqueza ambiental em motor para uma nova maneira de fazer desenvolvimento, sugerindo que no futuro, cidadãos do mundo todo poderiam preferir produtos e serviços com forte carga ambiental – desde forma de energias limpas até produtos que valorizam a biodiversidade e respeitem a diversidade social e cultural.
Conforme Raymundo Magliano Filho, Presidente da BOVESPA, a BVS&A tem como objetivo captar recursos financeiros para projetos de ONGs brasileiras voltados ao meio ambiente e à educação e amplia para a área de meio ambiente a atuação da Bolsa de Valores Sociais (BVS), criada em 2003, com foco em projetos educacionais, e que neste período captou cerca de R$ 5 milhões para 36 projetos. Embora utilize o nome de Bolsa e utilize expressões como “investimento” e “pregão”, a BVS&A não intermedia a venda de ações, e sim aproxima doadores de recebedores. A vantagem é que a BOVESPA acresecenta credibilidade às doações e permitirá acompanhamento dos projetos patrocinados.
Definidos a partir de pesquisa do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVCes) da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo são cinco as áreas temáticas que vão integrar o programa de responsabilidade sócio-ambiental BVS&A: Educação para a sustentabilidade, mudanças climáticas, recursos hídricos, biodiversidade e florestas e cidades sustentáveis. ONGs interessadas devem fazer seu cadastro pelo site www.bovespasocial.org.br Se forem selecionados ficarão “listados” na Bolsa para receber donativos de interessados. No momento a BVS&A mantém 15 projetos listados pela antiga BVS, nas áreas de capacitação profissional, cidadania e cultura.
Tomaram posse quatro novos Conselheiros da BVS&A: Fábio José Feldmann, secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade e ex-secretário de meio ambiente do estado de São Paulo; José Goldemberg, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo e ex-secretário de meio ambiente do estado de São Paulo; Marcelo Takaoka, presidente da Y. Takaoka Empreendimentos; e Stela Goldenstein, secretária adjunta da Secretaria do Governo Municipal. Cristina Montenegro, diretora do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil, me disse que “Estava muito feliz em ver ampliada a área de ação da antiga Bolsa de Valores Sociais para as questões ambientais, porque a sustentabilidade requer uma ampla visão do universo social”.
Em sua manifestação Fabio Feldmann – que como deputado federal propôs a Lei da Mata Atlântica, recentemente aprovada – lembrou os mais de 20 anos de luta ambientalista de sua geração. O Professor Goldenberg por seu turno lembrou que sua geração já comemorava quase 40 anos de luta ambiental – e ambos concordaram que a inauguração da BVS&A representava um ponto comum entre antigos “inimigos filosóficos”.
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