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11 de maio de 2007
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Bispos alertam sobre aquecimento global e produção do etanol
(ALC) O aquecimento global exige mudanças nos padrões éticos e um estilo de vida mais sóbrio, destaca a declaração da 45a. Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), encerrada ontem em Itaici, Indaiatuba, São Paulo.
O documento alerta que a busca de energia com base no etanol, uma das bandeiras do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não pode ser construída “em detrimento do equilíbrio ecológico, da reforma agrária e da soberania alimentar, o que contrastaria com a fraternidade e os direitos fundamentais da pessoa humana”.
Os bispos brasileiros defendem uma reforma política que fortaleça a democracia direta e participativa, apontam para a crise “de respaldo ético em sua atuação” do Congresso Nacional e mostram-se preocupados com os “fortes indícios de corrupção em setores da Justiça”.
Em outra declaração, sobre “Fraternidade e Amazônia: Vida e missão neste chão”, que foi o tema da Campanha da Fraternidade de 2007, os bispos brasileiros assinalam que a Amazônia “é hoje cobiçada pelo mundo todo, e isto a torna vulnerável”.
Embora presente nessa “região-continente” desde o século XVII, os prelados admitem que a carência de recursos humanos e financeiros dificulta grandemente a ação evangelizadora da Igreja na Amazônia”.
A declaração reconhece que os quadros que a igreja lá mantém – padres, religiosos/as, agentes de pastoral, catequistas – são insuficientes e que os meios de transporte de comunicação disponíveis são limitados para uma ação eficaz.
“A ação evangelizadora e pastoral de nossa Igreja está sendo desafiada por grandes massas carentes de tudo, afastadas das comunidades eclesiais e paróquias desprovidas de cidadania”, diz a declaração da 45. Assembléia Geral da CNBB, reportando-se à Amazônia.
No entendimento dos bispos, a Amazônia continua “terra de missão”. A igreja local precisa de colaboração sistemática, constante, permanente e da solidariedade da Igreja toda no Brasil e no mundo para poder cumprir sua missão evangelizadora, apontam.
Eles afirmam na declaração que muitas vezes a realidade social e pessoal fragmentada leva pessoas a procurarem novos grupos religiosos. Em entrevista coletiva na segunda-feira, 7, o vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, que é arcebispo de Manaus, disse que a falta de padres na Amazônia é gritante.
Com o propósito de proporcionar mais conhecimento sobre a fé que professam, a CNBB lançou, durante a Assembléia, o livro “Sou Católico”. O arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, disse, em entrevista coletiva e falando sobre o livro, que não pode ser católico autêntico quem não ora, não se empenha pela justiça e não defende a vida.
Também na segunda-feira, a Assembléia realizou uma celebração ecumênica, presidida pelo bispo dom Oneres Marchiori, presidente da Comissão Episcopal para a Pastoral do Ecumenismo e do Diálogo Inter-Religioso.
Participaram da celebração o presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), pastor luterano Carlos Möller, o pastor sinodal do Sínodo Sudeste (com sede em São Paulo) da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Guilherme Lieven, o arcebispo metropolitano da Igreja Ortodoxa Antioquiana, dom Damaskinos Mansur, o moderador da Igreja Presbiteriana Unida, reverendo Manoel Miranda, e a reverenda Marta Marinho, da Igreja Presbiteriana Unida.
O documento alerta que a busca de energia com base no etanol, uma das bandeiras do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não pode ser construída “em detrimento do equilíbrio ecológico, da reforma agrária e da soberania alimentar, o que contrastaria com a fraternidade e os direitos fundamentais da pessoa humana”.
Os bispos brasileiros defendem uma reforma política que fortaleça a democracia direta e participativa, apontam para a crise “de respaldo ético em sua atuação” do Congresso Nacional e mostram-se preocupados com os “fortes indícios de corrupção em setores da Justiça”.
Em outra declaração, sobre “Fraternidade e Amazônia: Vida e missão neste chão”, que foi o tema da Campanha da Fraternidade de 2007, os bispos brasileiros assinalam que a Amazônia “é hoje cobiçada pelo mundo todo, e isto a torna vulnerável”.
Embora presente nessa “região-continente” desde o século XVII, os prelados admitem que a carência de recursos humanos e financeiros dificulta grandemente a ação evangelizadora da Igreja na Amazônia”.
A declaração reconhece que os quadros que a igreja lá mantém – padres, religiosos/as, agentes de pastoral, catequistas – são insuficientes e que os meios de transporte de comunicação disponíveis são limitados para uma ação eficaz.
“A ação evangelizadora e pastoral de nossa Igreja está sendo desafiada por grandes massas carentes de tudo, afastadas das comunidades eclesiais e paróquias desprovidas de cidadania”, diz a declaração da 45. Assembléia Geral da CNBB, reportando-se à Amazônia.
No entendimento dos bispos, a Amazônia continua “terra de missão”. A igreja local precisa de colaboração sistemática, constante, permanente e da solidariedade da Igreja toda no Brasil e no mundo para poder cumprir sua missão evangelizadora, apontam.
Eles afirmam na declaração que muitas vezes a realidade social e pessoal fragmentada leva pessoas a procurarem novos grupos religiosos. Em entrevista coletiva na segunda-feira, 7, o vice-presidente da CNBB, dom Luiz Soares Vieira, que é arcebispo de Manaus, disse que a falta de padres na Amazônia é gritante.
Com o propósito de proporcionar mais conhecimento sobre a fé que professam, a CNBB lançou, durante a Assembléia, o livro “Sou Católico”. O arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, disse, em entrevista coletiva e falando sobre o livro, que não pode ser católico autêntico quem não ora, não se empenha pela justiça e não defende a vida.
Também na segunda-feira, a Assembléia realizou uma celebração ecumênica, presidida pelo bispo dom Oneres Marchiori, presidente da Comissão Episcopal para a Pastoral do Ecumenismo e do Diálogo Inter-Religioso.
Participaram da celebração o presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), pastor luterano Carlos Möller, o pastor sinodal do Sínodo Sudeste (com sede em São Paulo) da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), Guilherme Lieven, o arcebispo metropolitano da Igreja Ortodoxa Antioquiana, dom Damaskinos Mansur, o moderador da Igreja Presbiteriana Unida, reverendo Manoel Miranda, e a reverenda Marta Marinho, da Igreja Presbiteriana Unida.
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