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- 16 de agosto de 2007
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Autora de "Indígenas do Brasil" na revista "Veja"
A etnolinguista Márcia Suzuki, autora do capítulo "Suicídio e contextualização na tribo Suruwahá", do livro Indígenas do Brasil, publicado pela Editora Ultimato, está na reportagem "Crimes na floresta", publicada pela revista "Veja" desta semana.
No texto em que critica o infanticídio em tribos indígenas brasileiras, o repórter Leonardo Coutinho conta a história da índia Hakani, hoje com 12 anos, salva da morte e adotada pelo casal de missionários protestantes Márcia e Edson Suzuki.
A reportagem considera "absurdo" o argumento de preservação cultural adotado pelos antropólogos que toleram o assassinato de crianças indígenas. A revista também critica a FUNAI e afirma que o infanticídio é praticado hoje por, no mínimo, 13 etnias nacionais.
O casal Suzuki faz parte da JOCUM -- Jovens com Uma Missão e tem lutado para que a sociedade, o poder legislativo e os governos incluam a questão do infanticídio no Brasil na pauta de discussão e o considere como um problema social grave. Em 2006, foi fundada a ATINI -- Voz Pela Vida, organização não-governamental que trabalha na defesa do direito das crianças indígenas.
A reportagem de "Veja" termina com a declaração de Débora Tan Huare, representante de 165 etnias na Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira: "Nossa cultura não é estável nem é violência corrigir o que é ruim. Violência é continuar permitindo que crianças sejam mortas".
Leia mais
• Crimes na Floresta, Veja n. 2021, 15 de agosto de 2007.
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Direitos humanos feitos humanos, Ultimato 302
Leia o livro
• Indígenas do Brasil, Ronaldo Lidório, org.
No texto em que critica o infanticídio em tribos indígenas brasileiras, o repórter Leonardo Coutinho conta a história da índia Hakani, hoje com 12 anos, salva da morte e adotada pelo casal de missionários protestantes Márcia e Edson Suzuki.
A reportagem considera "absurdo" o argumento de preservação cultural adotado pelos antropólogos que toleram o assassinato de crianças indígenas. A revista também critica a FUNAI e afirma que o infanticídio é praticado hoje por, no mínimo, 13 etnias nacionais.
O casal Suzuki faz parte da JOCUM -- Jovens com Uma Missão e tem lutado para que a sociedade, o poder legislativo e os governos incluam a questão do infanticídio no Brasil na pauta de discussão e o considere como um problema social grave. Em 2006, foi fundada a ATINI -- Voz Pela Vida, organização não-governamental que trabalha na defesa do direito das crianças indígenas.
A reportagem de "Veja" termina com a declaração de Débora Tan Huare, representante de 165 etnias na Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira: "Nossa cultura não é estável nem é violência corrigir o que é ruim. Violência é continuar permitindo que crianças sejam mortas".
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Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Direitos humanos feitos humanos, Ultimato 302
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