Notícias
- 10 de janeiro de 2008
- Visualizações: 2507
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Aumenta número de indígenas assassinados em 2007
(ALC) Levantamento realizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) indica que no ano passado 76 indígenas foram assassinados no Brasil. Desse total, 48 casos foram registrados somente no Mato Grosso do Sul, Estado que abriga mais de 60 mil índios.
Em comparação com 2006, o número de índios mortos no Mato Grosso do Sul cresceu quase 150%, saltando de 20 para 48 no último ano. Para o Cimi, o aumento nos índices de violência está diretamente relacionado ao confinamento das comunidades indígenas do Estado, principalmente a etnia Guarani.
“Isto se comprova quando vemos que, dos 48 assassinatos ocorridos no Estado, 14 aconteceram em Dourados, onde há a maior concentração de indígenas por hectare”, sublinhou o Cimi.
Além da situação de confinamento, o conflito com fazendeiros da região também é assinalado pelo organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como causa preponderante para o incremento do número de indígenas assassinados na região. Em 2007, a Fundação Nacional do Índio (Funai) não delimitou nenhuma porção de terra para as comunidades Guarani do Mato Grosso do Sul.
“É de difícil compreensão a continuidade, até hoje, deste processo cruel de extermínio de todo um povo, sob as vistas da sociedade nacional, dos governos federal e estadual, das instituições da República, do órgão indigenista, sem que medidas efetivas sejam tomadas”, assinalou o Cimi ao fazer um balanço da situação.
Dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) - divulgados pelo jornal Folha de São Paulo - indicam que o número de índios assassinatos em Mato Grosso do Sul aumentaram em 214% no último ano, passando de 14, em 2006, para 44, em 2007.
Os dados da Funasa divergem daqueles apresentados pelo Cimi por causa da metodologia empregada para computar casos registrados em áreas de fronteira.
Segundo a avaliação da Funasa, as comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul sofrem com os conflitos fundiários, acrescidos de problemas relativos ao alcoolismo, à drogadicção e ao desemprego.
O coordenador regional da Funasa, Flávio Britto Neto, alertou ainda para o incremento dos casos de suicídios entre os índios da etnia Guarani que, desde 2001, já totalizam mais de 300 mortes, a maioria de jovens entre 15 e 19 anos.
“Não há pararelo algum no país e talvez no mundo de algo dessa magnitude”, disse Britto Neto, que confirmou a contratação de um quadro de psicólogos para ajudar a enfrentar o problema.
Fonte: www.alcnoticias.org
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Notícias -- Denúncias, ed. 292
• Os excluídos do caminho de Jericó e o infanticídio indígena, ed. 309
• Uma visão antropológica sobre a prática do infanticídio indígena no Brasil, ed. 309
Em comparação com 2006, o número de índios mortos no Mato Grosso do Sul cresceu quase 150%, saltando de 20 para 48 no último ano. Para o Cimi, o aumento nos índices de violência está diretamente relacionado ao confinamento das comunidades indígenas do Estado, principalmente a etnia Guarani.
“Isto se comprova quando vemos que, dos 48 assassinatos ocorridos no Estado, 14 aconteceram em Dourados, onde há a maior concentração de indígenas por hectare”, sublinhou o Cimi.
Além da situação de confinamento, o conflito com fazendeiros da região também é assinalado pelo organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como causa preponderante para o incremento do número de indígenas assassinados na região. Em 2007, a Fundação Nacional do Índio (Funai) não delimitou nenhuma porção de terra para as comunidades Guarani do Mato Grosso do Sul.
“É de difícil compreensão a continuidade, até hoje, deste processo cruel de extermínio de todo um povo, sob as vistas da sociedade nacional, dos governos federal e estadual, das instituições da República, do órgão indigenista, sem que medidas efetivas sejam tomadas”, assinalou o Cimi ao fazer um balanço da situação.
Dados da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) - divulgados pelo jornal Folha de São Paulo - indicam que o número de índios assassinatos em Mato Grosso do Sul aumentaram em 214% no último ano, passando de 14, em 2006, para 44, em 2007.
Os dados da Funasa divergem daqueles apresentados pelo Cimi por causa da metodologia empregada para computar casos registrados em áreas de fronteira.
Segundo a avaliação da Funasa, as comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul sofrem com os conflitos fundiários, acrescidos de problemas relativos ao alcoolismo, à drogadicção e ao desemprego.
O coordenador regional da Funasa, Flávio Britto Neto, alertou ainda para o incremento dos casos de suicídios entre os índios da etnia Guarani que, desde 2001, já totalizam mais de 300 mortes, a maioria de jovens entre 15 e 19 anos.
“Não há pararelo algum no país e talvez no mundo de algo dessa magnitude”, disse Britto Neto, que confirmou a contratação de um quadro de psicólogos para ajudar a enfrentar o problema.
Fonte: www.alcnoticias.org
Leia o que Ultimato publicou sobre o assunto
• Notícias -- Denúncias, ed. 292
• Os excluídos do caminho de Jericó e o infanticídio indígena, ed. 309
• Uma visão antropológica sobre a prática do infanticídio indígena no Brasil, ed. 309
- 10 de janeiro de 2008
- Visualizações: 2507
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Corpos doentes [fracos, limitados, mutilados] também adoram
- Pesquisa Força Missionária Brasileira 2025 quer saber como e onde estão os missionários brasileiros
- Perigo à vista ! - Vulnerabilidades que tornam filhos de missionários mais suscetíveis ao abuso e ao silêncio
- A urgência da reconciliação: Reflexões a partir do 4º Congresso de Lausanne, um ano após o 7 de outubro
- Lutar pelos sonhos é possível após os 60. Sempre pela bondade do Senhor
- A última revista do ano
- Diálogos de Esperança: nova temporada conversa sobre a Igreja e Lausanne 4
- Para fissurados por controle, cancelamento é saída fácil
- Vem aí "The Connect Faith 2024"
- 200 milhões de Bíblias em 2023