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- 30 de abril de 2009
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As orações de Mônica em favor do maior teólogo da antiguidade
A oração intercessora é um elemento-chave na evangelização. Talvez o melhor exemplo seja o de Paulo: “O desejo de meu coração e a minha oração a Deus pelos israelitas é que eles sejam salvos” (Rm 10.1). Jesus também orou antecipadamente por aqueles que viriam a crer nele (Jo 17.20). É preciso orar por causa da pesada bagagem de apatia, ignorância, cegueira, incredulidade, soberba, preconceito e servidão pecaminosa que todo pecador carrega nas costas. Foi isso que a mãe de Agostinho soube fazer com perseverança e sucesso.
Nascida em Tagaste, hoje Souk Ahras, na Argélia, norte da África, em 332, Mônica era filha de uma família cristã, mas casou-se com um rapaz pagão, chamado Patrício, que era funcionário público. Aos 22 anos deu à luz Agostinho, que, ainda jovem, aderiu à religião maniqueísta (uma mistura de crenças iranianas e babilônicas com elementos do budismo e do cristianismo), fundada 124 anos antes. Além do desvio doutrinário, Agostinho entregou-se inteiramente aos prazeres da carne. Em momento algum, Mônica desistiu de ver o filho livre de ambos os males. Nem quando Agostinho, aos 29 anos, se transferiu para Roma e, depois, para Milão, para ensinar retórica e gramática. Nem quando o filho abandonou o maniqueísmo e se tornou cético.
Graças à misericórdia de Deus e ao descontentamento perseverante de Mônica, expresso por meio de palavras e por meio de muitas orações, Agostinho se converteu em Milão no ano de 387, aos 33 anos. O texto que o levou a Jesus foi a exortação de Paulo: “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Ao contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne” (Rm 13.13,14). Agostinho foi batizado na Semana Santa daquele ano (25 de abril de 387) por Ambrósio, ordenado bispo de Milão 13 anos antes, a essa altura com 47 anos. Nesse mesmo ano, morreu Mônica, aos 65 anos. Ela bem poderia ter orado à semelhança de Simeão: “Agora podes despedir em paz a tua serva, pois os meus olhos já viram a salvação do meu filho Agostinho, depois de tanta oração por ele”.
Pouco depois de convertido, Agostinho voltou para o norte da África, fixando-se na importante cidade de Hipona (Hippo Regius), destruída pelos árabes no século sétimo. Ali foi ordenado sacerdote aos 37 anos e bispo aos 41. Morreu 35 anos depois, em 430, aos 76 anos. É conhecido como o maior teólogo da antiguidade. Deixou uma grande quantidade de livros, dos quais os mais conhecidos e lidos até hoje são as famosas “Confissões” e “A Cidade de Deus”. É de Agostinho a famosa declaração: “Porque nos fizeste, Senhor, para ti, nosso coração anda sempre inquieto enquanto não se tranquilize e descanse em ti”.
Nascida em Tagaste, hoje Souk Ahras, na Argélia, norte da África, em 332, Mônica era filha de uma família cristã, mas casou-se com um rapaz pagão, chamado Patrício, que era funcionário público. Aos 22 anos deu à luz Agostinho, que, ainda jovem, aderiu à religião maniqueísta (uma mistura de crenças iranianas e babilônicas com elementos do budismo e do cristianismo), fundada 124 anos antes. Além do desvio doutrinário, Agostinho entregou-se inteiramente aos prazeres da carne. Em momento algum, Mônica desistiu de ver o filho livre de ambos os males. Nem quando Agostinho, aos 29 anos, se transferiu para Roma e, depois, para Milão, para ensinar retórica e gramática. Nem quando o filho abandonou o maniqueísmo e se tornou cético.
Graças à misericórdia de Deus e ao descontentamento perseverante de Mônica, expresso por meio de palavras e por meio de muitas orações, Agostinho se converteu em Milão no ano de 387, aos 33 anos. O texto que o levou a Jesus foi a exortação de Paulo: “Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Ao contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne” (Rm 13.13,14). Agostinho foi batizado na Semana Santa daquele ano (25 de abril de 387) por Ambrósio, ordenado bispo de Milão 13 anos antes, a essa altura com 47 anos. Nesse mesmo ano, morreu Mônica, aos 65 anos. Ela bem poderia ter orado à semelhança de Simeão: “Agora podes despedir em paz a tua serva, pois os meus olhos já viram a salvação do meu filho Agostinho, depois de tanta oração por ele”.
Pouco depois de convertido, Agostinho voltou para o norte da África, fixando-se na importante cidade de Hipona (Hippo Regius), destruída pelos árabes no século sétimo. Ali foi ordenado sacerdote aos 37 anos e bispo aos 41. Morreu 35 anos depois, em 430, aos 76 anos. É conhecido como o maior teólogo da antiguidade. Deixou uma grande quantidade de livros, dos quais os mais conhecidos e lidos até hoje são as famosas “Confissões” e “A Cidade de Deus”. É de Agostinho a famosa declaração: “Porque nos fizeste, Senhor, para ti, nosso coração anda sempre inquieto enquanto não se tranquilize e descanse em ti”.
Elben Magalhães Lenz César foi o fundador da Editora Ultimato e redator da revista Ultimato até a sua morte, em outubro de 2016. Fundador do Centro Evangélico de Missões e pastor emérito da Igreja Presbiteriana de Viçosa (IPV), é autor de, entre outros, Por Que (Sempre) Faço o Que Não Quero?, Refeições Diárias com Jesus, Mochila nas Costas e Diário na Mão, Para (Melhor) Enfrentar o Sofrimento, Conversas com Lutero, Refeições Diárias com os Profetas Menores, A Pessoa Mais Importante do Mundo, História da Evangelização do Brasil e Práticas Devocionais. Foi casado por sessenta anos com Djanira Momesso César, com quem teve cinco filhas, dez netos e quatro bisnetos.
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