Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Opinião

As mentiras sobre a simplicidade

Somos tendentes à complexidade e ao desequilíbrio. E desejamos ser, ter e estar onde não deveríamos ou poderíamos

Por Ronaldo Lidório

A simplicidade é uma virtude provida por Deus, pois somos naturalmente tendentes à complexidade, à exigência e ao desequilíbrio.

Simplicidade não significa apenas abstinência do conforto e prazer. Nesta estrada muitos se enclausuram em celas escuras em monastérios isolados, mas percebem que a cobiça acompanha o coração por onde vai.

A cobiça, o oposto da simplicidade, leva-nos a desejar ser, ter e estar onde não deveríamos ou poderíamos. E a cobiça mata a simplicidade da vida, tanto em um monastério distante quanto em uma grande cidade. O que deve ser domado é o coração.

A perda da simplicidade se dá a partir de um coração alimentado pela cobiça, que nos leva a crer e a viver mentiras. Algumas parecem ser mais importantes e gostaria de mencioná-las.

A primeira é a mentira do reconhecimento, que tenta nos convencer que precisamos do reconhecimento de todos para que tenhamos paz. Essa mentira leva o ser humano a aparentar o que não é para aqueles que não conhece em busca de uma aprovação que não precisa. É um caminho de enorme exaustão e frustração.


A segunda é a mentira da posse. A sociedade tenta nos convencer todos os dias sobre a importância de ter o que ainda não temos, mesmo quando não precisamos. E o faz em um ciclo intenso e dinâmico, em que o bem adquirido torna-se rapidamente ultrapassado, pois sempre há um que seja melhor. O resultado é que os bens se tornam o centro, fazendo com que a vida gire em torno deles. Esse caminho leva à angústia.

A terceira é a mentira do conforto. Ela tenta convencer que a felicidade é proporcional ao conforto que adquirimos, seja provido pela segurança financeira, pelo ambiente de vida ou mesmo pela saúde pessoal. Seguindo essa tese, muitos passam a vida correndo atrás do conforto e, quando o alcançam, percebem que a felicidade não está ali. Os resultados são muitos, mas sobretudo o vazio.

É curioso notarmos que o reconhecimento, a posse e o conforto não são, em si mesmos, pecaminosos. O pecado está em centralizá-los em nossas vidas, esperando deles o que não podem dar. A paz está em Cristo e nas obras de Cristo. A segurança encontra-se em Deus e na sua Palavra. A felicidade é encontrada no Senhor Jesus e em nenhum outro nome, nenhum outro lugar, nenhum outro bem, nenhum outro relacionamento. É só Jesus.

>> Conheça a edição Contentamento (janeiro/fevereiro 2019) de Ultimato.


Leia mais: 
» Por um estilo de vida simples
» Trabalho, Descanso e Dinheiro, de Timóteo Carriker
Ronaldo Lidório é teólogo e antropólogo, missionário (APMT e WEC) entre grupos pouco ou não evangelizados. É organizador de Indígenas do Brasil -- avaliando a missão da igreja e A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.
  • Textos publicados: 44 [ver]

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Opinião

Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.