Opinião
- 13 de fevereiro de 2014
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As marcas de Lausanne 74
Qual o legado do Primeiro Congresso Internacional para a Evangelização Mundial ocorrido em Lausanne, na Suíça, de 16 a 25 de julho de 1974? O que marcou aquele evento tão memorável que completa 40 anos?
A seguir você lê o depoimento do pastor batista, Manfred Grellert, engajado já naquela época em fortalecer a igreja evangélica brasileira para a prática da Missão Integral:
***
A evangelização deve fruir de uma compreensão séria do Evangelho de Jesus Cristo. Nossa experiência de salvação não se separa de seguimento de Jesus. A evangelização e a responsabilidade social não podem ser separadas no seguimento do Senhor, nem a fé na justificação do compromisso com a justiça. Uma vida de testemunho é uma vida que provém de uma espiritualidade profunda, que não só fala, mas também serve. A contextualização do Evangelho em cada local deve ser assumida contra o colonialismo missionário, mas sem sacrificar a identidade do Evangelho.
Lausanne foi um ‘kairós’, foi um presentão imerecido do Senhor, uma espécie de visitação. Palestras, devocionais, testemunhos, Ceia de Senhor, cânticos e orações calaram profundamente e transformaram corações. O Espírito Santo uniu os congressistas que, em massa, se comprometeram com o “Pacto de Lausanne”. Houve em Lausanne a presença inefável. Por isto que foi significativo. E insubstituível.
O Inefável não pode ser programado, mas ele sempre é purificador e unificador. Experimentá-lo é uma benção rara em Congressos de muita falação. Em Lausanne a presença Inefável andou junto com a lucidez missional. E foi também um chamado para uma espiritualidade comprometida. A integridade do Evangelho demanda integridade de vida e integralidade de missão. O Inefável é irrepetível, porque Deus não é programável.
Marcante também foi a presença de René Padilha e Samuel Escobar como representantes latino-americanos. E a pena de John Stott na construção teológica e na redação do Pacto de Lausanne, que influenciou uma geração. A presença de irmãos e algumas irmãs do mundo inteiro acabou de uma vez com todo o paroquialismo.
Temos uma presença mundial, e devemos lutar contra as forcas das trevas que levam irmãos e irmãs nossas ao martírio. Forças estas que também levam outros de nós à acomodação cultural e a um cristianismo frio. Evangelizar é também uma luta espiritual.
• Manfred Grellert é pastor batista e foi presidente do Primeiro Congresso Brasileiro de Evangelização (CBE 1), evento este que foi uma das consequências imediatas da participação brasileira em Lausanne 74. Grellert também contribuiu com a missão integral da igreja, liderando por muitos anos a ONG Visão Mundial no Brasil e em nosso continente.
Participe:
Consulta Teológica e Pastoral “Um chamado à humildade, à integridade e à simplicidade”.
Data: de 3 a 5 de abril.
Local: Atibaia (SP).
Promotores: Movimento Lausanne e Aliança Evangélica Brasileira.
Co-promotores: Ultimato e Cristianismo Hoje.
Apoio: AETAL, FTL-Brasil e Visão Mundial.
Informações: aqui.
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O Inefável não pode ser programado, mas ele sempre é purificador e unificador. Experimentá-lo é uma benção rara em Congressos de muita falação. Em Lausanne a presença Inefável andou junto com a lucidez missional. E foi também um chamado para uma espiritualidade comprometida. A integridade do Evangelho demanda integridade de vida e integralidade de missão. O Inefável é irrepetível, porque Deus não é programável.
Marcante também foi a presença de René Padilha e Samuel Escobar como representantes latino-americanos. E a pena de John Stott na construção teológica e na redação do Pacto de Lausanne, que influenciou uma geração. A presença de irmãos e algumas irmãs do mundo inteiro acabou de uma vez com todo o paroquialismo.
Temos uma presença mundial, e devemos lutar contra as forcas das trevas que levam irmãos e irmãs nossas ao martírio. Forças estas que também levam outros de nós à acomodação cultural e a um cristianismo frio. Evangelizar é também uma luta espiritual.
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Data: de 3 a 5 de abril.
Local: Atibaia (SP).
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