Opinião
- 14 de julho de 2006
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As falácias da paz
Os meios de comunicação social disseminam a idéia de que a humanidade tem que buscar a paz, entretanto, tais dizeres parecem mais frases de efeito triunfalista do que necessariamente um caminho a se seguir. Algumas vezes parece que o ser humano está num safári caçando a paz no meio da floresta capitalista, pois para muitos a paz é um meio de se enriquecer. Outras vezes tem-se a impressão que a paz é um alienígena distante e que um dia o homem terá contato com este ser distante chamado p.a.z. e quem sabe assim conseguirão viver felizes para sempre.
A paz se tornou um objeto a ser vendido, uma utopia a ser vivida e um atalho para se chegar em lugar algum. A definição do Dicionário Priberam para o termo paz é: “estado de um país que não está em guerra; tranquilidade pública; cessação de hostilidades; serenidade de espírito; boa harmonia; sossego; conciliação; concórdia; união; silêncio”. Portanto, a paz não é uma varinha mágica que tem poderes incríveis, nem é uma palavra para filosofias positivistas que quando dita muitas e repetidas vezes produz mudanças no mundo físico. A paz é algo comunitário e intrinsecamente social.
A paz não pode privilegiar alguns e silenciar outros, não pode dar poder para uns em detrimento do enfraquecimento das massas e não pode produzir sorrisos na minoria e irradiar tristeza na maioria. A paz não é um troféu para celebrar os fracassos que insistem em ficar escondido das lentes das câmeras. Infelizmente, confunde-se paz com negligencia da realidade, confunde-se paz com ausência individualista, confunde-se paz com não se apaixonar, confunde-se paz com não se envolver e confunde-se paz com pontos de vista.
A paz não poucas vezes tem sido associada com os sintomas da morte dos sonhos da sociedade, pois quando não se tem um sonho para lutar tudo fica aparentemente sossegado, daí alguns preferem entender este sentimento como paz. A triste realidade é que quando não se tem a coragem de lutar pelos sonhos a vida passa a se assemelhar há uma tarde de domingo, sem pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que se quer dar. Tristemente, o que se vive não é paz, mas um paradoxal vazio. A humanidade alcançará a paz não quando abandonar os sonhos, mas exatamente quando os sonhos de se viver encontrar a força de se lutar pela paz.
Um dia o ser humano conseguirá alcançar a paz não pela ausência, mas pela presença.
“Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós” – II Ts. 3:16.
Que Deus nos ajude!
Vinicius O. S. Guimarães (vinicius@tocandoasnacoes.com) é natural de Goiânia, GO. Autor de, entre outros, “Conversão – uma mudança de vida”. Mestrando em Ministério com concentração em liderança. Presidente da Missão Tocando as Nações, colaborador da revista Linha Aberta e membro da Associação de Professores de Missões do Brasil (APMB).
A paz se tornou um objeto a ser vendido, uma utopia a ser vivida e um atalho para se chegar em lugar algum. A definição do Dicionário Priberam para o termo paz é: “estado de um país que não está em guerra; tranquilidade pública; cessação de hostilidades; serenidade de espírito; boa harmonia; sossego; conciliação; concórdia; união; silêncio”. Portanto, a paz não é uma varinha mágica que tem poderes incríveis, nem é uma palavra para filosofias positivistas que quando dita muitas e repetidas vezes produz mudanças no mundo físico. A paz é algo comunitário e intrinsecamente social.
A paz não pode privilegiar alguns e silenciar outros, não pode dar poder para uns em detrimento do enfraquecimento das massas e não pode produzir sorrisos na minoria e irradiar tristeza na maioria. A paz não é um troféu para celebrar os fracassos que insistem em ficar escondido das lentes das câmeras. Infelizmente, confunde-se paz com negligencia da realidade, confunde-se paz com ausência individualista, confunde-se paz com não se apaixonar, confunde-se paz com não se envolver e confunde-se paz com pontos de vista.
A paz não poucas vezes tem sido associada com os sintomas da morte dos sonhos da sociedade, pois quando não se tem um sonho para lutar tudo fica aparentemente sossegado, daí alguns preferem entender este sentimento como paz. A triste realidade é que quando não se tem a coragem de lutar pelos sonhos a vida passa a se assemelhar há uma tarde de domingo, sem pedir grandes coisas, e sem exigir mais do que se quer dar. Tristemente, o que se vive não é paz, mas um paradoxal vazio. A humanidade alcançará a paz não quando abandonar os sonhos, mas exatamente quando os sonhos de se viver encontrar a força de se lutar pela paz.
Um dia o ser humano conseguirá alcançar a paz não pela ausência, mas pela presença.
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Vinicius O. S. Guimarães (vinicius@tocandoasnacoes.com) é natural de Goiânia, GO. Autor de, entre outros, “Conversão – uma mudança de vida”. Mestrando em Ministério com concentração em liderança. Presidente da Missão Tocando as Nações, colaborador da revista Linha Aberta e membro da Associação de Professores de Missões do Brasil (APMB).
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