Notícias
- 19 de julho de 2011
- Visualizações: 2794
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Anistia Internacional defende ampla regulação de armas convencionais
(Adital) Entre os dias 11 e 15 ocorreu, em Nova Iorque, Estados Unidos, a 3ª reunião preparatória sobre o Tratado de Comércio de Armas. Foi apresentada a última redação dos termos do Tratado, que deverá ser finalizado em conferência em julho de 2012.
Para que o instrumento cumpra sua função – impedir a transferência de armas que possam ser utilizadas em violações aos direitos humanos – a Anistia Internacional (AI) publicou no dia 17 de junho o informe "Armas para a repressão - Estarão incluídas em um Tratado sobre o Comércio de Armas?", em que defende a inclusão, no Tratado, de uma ampla lista de armas convencionais utilizadas pelo Exército, as forças de segurança e a polícia.
"Muitas das armas, munições e equipamentos que se utilizam para cometer violações graves de direitos humanos, como homicídios arbitrários e lesões graves, são as destinadas para o uso da força em operações de segurança interna ou policiais e empregadas para esse fim. Temos visto exemplos trágicos recentes de mau uso deste tipo de equipamentos em Bahrein, Egito, Líbia, Síria, Tunísia e Iêmen, para não mencionar numerosos países mais que sofrem atos brutais de repressão interna”, explica o documento.
Apesar dos exemplos, representantes dos Estados na 3ª reunião preparatória tenderam a excluir do Tratado alguns tipos de armas utilizadas pelas forças militares, de segurança e policiais, o que levou a Anistia Internacional a publicar o informe.
"É vital que o Tratado inclua todos os tipos pertinentes de armas, munições, armamento e materiais e objetos afins, incluídas as armas convencionais empregadas nas operações de segurança interna que podem produzir a morte e lesões graves”, sustenta.
O documento alerta que, caso o Tratado não incida especificamente sobre armas de fogo de uso não militar como armas antidistúrbios, veículos para controlar multidões, munição de escopeta e gás lacrimogêneo, "muitos governos não impedirão que se utilizem essas armas para perpetrar graves violações de direitos humanos”.
Confirmando esta previsão, a AI denuncia que foram encontrados tubos de gás lacrimogêneo e balas de borracha de origem francesa, utilizadas para reprimir violentamente manifestações no Bahrein, este ano. No Egito, a população sofreu com um tipo mortal de munição de escopeta e com o uso de veículos blindados pelas forças de segurança. Na Líbia, os repressores utilizaram veículos de origem britânica.
De acordo com a organização, os três Estados reprimiram seu povo com armas provenientes principalmente da Alemanha, Bélgica, Eslováquia, Estados Unidos, França, Grã Bretanha, Itália e República Checa.
Também no relatório, a Anistia Internacional alerta que "se se permite que se façam estas exclusões (do Tratado), se produzirão lacunas que comerciantes de armas sem escrúpulos aproveitarão e que, portanto, minarão a credibilidade do Tratado e seu possível impacto positivo”.
Para ler o informe na íntegra, clique aqui.
Para que o instrumento cumpra sua função – impedir a transferência de armas que possam ser utilizadas em violações aos direitos humanos – a Anistia Internacional (AI) publicou no dia 17 de junho o informe "Armas para a repressão - Estarão incluídas em um Tratado sobre o Comércio de Armas?", em que defende a inclusão, no Tratado, de uma ampla lista de armas convencionais utilizadas pelo Exército, as forças de segurança e a polícia.
"Muitas das armas, munições e equipamentos que se utilizam para cometer violações graves de direitos humanos, como homicídios arbitrários e lesões graves, são as destinadas para o uso da força em operações de segurança interna ou policiais e empregadas para esse fim. Temos visto exemplos trágicos recentes de mau uso deste tipo de equipamentos em Bahrein, Egito, Líbia, Síria, Tunísia e Iêmen, para não mencionar numerosos países mais que sofrem atos brutais de repressão interna”, explica o documento.
Apesar dos exemplos, representantes dos Estados na 3ª reunião preparatória tenderam a excluir do Tratado alguns tipos de armas utilizadas pelas forças militares, de segurança e policiais, o que levou a Anistia Internacional a publicar o informe.
"É vital que o Tratado inclua todos os tipos pertinentes de armas, munições, armamento e materiais e objetos afins, incluídas as armas convencionais empregadas nas operações de segurança interna que podem produzir a morte e lesões graves”, sustenta.
O documento alerta que, caso o Tratado não incida especificamente sobre armas de fogo de uso não militar como armas antidistúrbios, veículos para controlar multidões, munição de escopeta e gás lacrimogêneo, "muitos governos não impedirão que se utilizem essas armas para perpetrar graves violações de direitos humanos”.
Confirmando esta previsão, a AI denuncia que foram encontrados tubos de gás lacrimogêneo e balas de borracha de origem francesa, utilizadas para reprimir violentamente manifestações no Bahrein, este ano. No Egito, a população sofreu com um tipo mortal de munição de escopeta e com o uso de veículos blindados pelas forças de segurança. Na Líbia, os repressores utilizaram veículos de origem britânica.
De acordo com a organização, os três Estados reprimiram seu povo com armas provenientes principalmente da Alemanha, Bélgica, Eslováquia, Estados Unidos, França, Grã Bretanha, Itália e República Checa.
Também no relatório, a Anistia Internacional alerta que "se se permite que se façam estas exclusões (do Tratado), se produzirão lacunas que comerciantes de armas sem escrúpulos aproveitarão e que, portanto, minarão a credibilidade do Tratado e seu possível impacto positivo”.
Para ler o informe na íntegra, clique aqui.
- 19 de julho de 2011
- Visualizações: 2794
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Notícias
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Descobrindo o potencial da diáspora: um chamado à igreja brasileira
- Trabalho sob a perspectiva do reino de Deus
- Jesus [não] tem mais graça
- Onde estão as crianças?
- Não confunda o Natal com Papai Noel — Para celebrar o verdadeiro Natal
- Uma cidade sitiada - Uma abordagem literária do Salmo 31
- C. S. Lewis, 126 anos
- Ultimato recebe prêmio Areté 2024
- Exalte o Altíssimo!
- Paciência e determinação: virtudes essenciais para enfrentar a realidade da vida