Opinião
- 17 de março de 2022
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Amados pastores armados
A apologia de armamento dentro da igreja é um comportamento abominável
Por Paulo Ribeiro
Jesus rejeitou o uso de violência e armas ao repreender Pedro (“guarde a sua espada”; cf. Mt 26.52; Lc 22.38), mas membros e pastores de igrejas evangélicas estão se tornando a ignomínia do comportamento cristão ao defenderem o uso de armamento pessoal.
Tenho ouvido cada vez mais relatos de pastores carregando pistolas e fazendo não só a apologia, mas falando de como usariam a arma de forma particularmente cruel para eliminar o inimigo.
É revoltante escutar tais relatos. Como pode esses que dizem ser sacerdotes do Senhor Jesus ter tal comportamento?
Importantes pastores, de várias denominações, estão justificando essa conduta e demonstram claramente a influência de ideologias políticas dentro da igreja.
Não sou contra a defesa própria, mas a exposição, propaganda e apologia de armamento dentro da igreja é um comportamento abominável. O apóstolo Paulo chamou os cristãos não para se vingarem, mas para retribuírem o mal com o bem (Rm 12.21).
Nada disso, no entanto, é novidade. Como disse Jonathan Swift (1667-1745): “Não existe dúvida de que o cristianismo é, em sua maioria hoje na Inglaterra, algo puramente nominal [...] O outro lado foi completamente desprezado como totalmente irrelevante e inconsistente com nossos esquemas de riqueza e poder”.
C. S. Lewis nos lembra: “Posso, sem autossantidade ou hipocrisia, pensar em apenas defender minha casa à força contra um ladrão; mas se eu começar a fingir que o machuquei puramente por motivos morais – eu me torno insuportável”.
Enfim, quando encontramos a nossa segurança em armas, não podemos responder a ninguém qual a razão da esperança que há em nós (1Pe 3.15).
Escrevo esse pequeno manifesto para encorajar outros membros da Igreja do Senhor Jesus a se indignarem e a reprovarem esse comportamento anticristão. Que esses ‘pastores armados’ se arrependam e voltem a seguir o Mestre do qual eles se consideram sacerdotes.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” Mateus 5.9.
Leia mais:
» O pastor incidental
» Demita os pastores que não são teólogos
Por Paulo Ribeiro
Jesus rejeitou o uso de violência e armas ao repreender Pedro (“guarde a sua espada”; cf. Mt 26.52; Lc 22.38), mas membros e pastores de igrejas evangélicas estão se tornando a ignomínia do comportamento cristão ao defenderem o uso de armamento pessoal.
Tenho ouvido cada vez mais relatos de pastores carregando pistolas e fazendo não só a apologia, mas falando de como usariam a arma de forma particularmente cruel para eliminar o inimigo.
É revoltante escutar tais relatos. Como pode esses que dizem ser sacerdotes do Senhor Jesus ter tal comportamento?
Importantes pastores, de várias denominações, estão justificando essa conduta e demonstram claramente a influência de ideologias políticas dentro da igreja.
Não sou contra a defesa própria, mas a exposição, propaganda e apologia de armamento dentro da igreja é um comportamento abominável. O apóstolo Paulo chamou os cristãos não para se vingarem, mas para retribuírem o mal com o bem (Rm 12.21).
Nada disso, no entanto, é novidade. Como disse Jonathan Swift (1667-1745): “Não existe dúvida de que o cristianismo é, em sua maioria hoje na Inglaterra, algo puramente nominal [...] O outro lado foi completamente desprezado como totalmente irrelevante e inconsistente com nossos esquemas de riqueza e poder”.
C. S. Lewis nos lembra: “Posso, sem autossantidade ou hipocrisia, pensar em apenas defender minha casa à força contra um ladrão; mas se eu começar a fingir que o machuquei puramente por motivos morais – eu me torno insuportável”.
Enfim, quando encontramos a nossa segurança em armas, não podemos responder a ninguém qual a razão da esperança que há em nós (1Pe 3.15).
Escrevo esse pequeno manifesto para encorajar outros membros da Igreja do Senhor Jesus a se indignarem e a reprovarem esse comportamento anticristão. Que esses ‘pastores armados’ se arrependam e voltem a seguir o Mestre do qual eles se consideram sacerdotes.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” Mateus 5.9.
Leia mais:
» O pastor incidental
» Demita os pastores que não são teólogos
Doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade de Manchester, na Inglaterra, foi Professor em Universidades nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Holanda, e Pesquisador em Centros de Pesquisa (EPRI, NASA). Atualmente é Professor Titular Livre na Universidade Federal de Itajubá, MG. É originário do Vale do Pajeú e torcedor do Santa Cruz.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
>> http://lattes.cnpq.br/2049448948386214
>> https://scholar.google.com/citations?user=38c88BoAAAAJ&hl=en&oi=ao
Pesquisa publicada recentemente aponta os cientistas destacados entre o “top” 2% dos pesquisadores de maior influência no mundo, nas diversas áreas do conhecimento. Destes, 600 cientistas são de Instituições Brasileiras. O Professor Paulo F. Ribeiro foi incluído nesta lista relacionado a área de Engenharia Elétrica.
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