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- 23 de novembro de 2018
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Agir com compaixão e lutar por justiça não são tarefas opcionais para os cristãos, diz Bebeto Araújo
Em prol de uma sociedade mais justa, com a consciência de que mostrar cuidado pelos pobres e oprimidos é parte integrante da vida dos cristãos, onze organizações cristãs - entre elas a Missão Aliança - promoveram juntas a Conferência da Justiça de 2018 em Oslo, na Noruega, em 9 de novembro.
Lá esteve o pastor Bebeto Araújo, um dos autores de Venha o Teu Reino – Uma igreja para hoje. Ele é diretor da Missão Aliança no Brasil e pastor da Igreja Vinha Monte Horebe em Itaperuçu, cidade localizada na região metropolitana de Curitiba, inserida no chamado bolsão de miséria no entorno da capital paranaense.
A Conferência reuniu 250 pessoas, para desafiá-las e equipá-las por meio da troca de experiências. Além de Bebeto, entre os palestrantes principais estavam Agnes Abuom, líder do Conselho Mundial de Igreja; Henril Syse, filósofo, professor pesquisador do Instituto de Pesquisa para Paz (Oslo) e Diretor de Ética do Fundo de Previdência Global e Embla Regine Mathisen – diretora de ChangeMaker. Um dos discursos da abertura foi da Primeira Ministra da Noruega, Erna Solberg.
No início de sua fala, na qual relacionou justiça social com a desigualdade econômica, Bebeto pontuou que o evangelho o fez ver “que a pobreza viola a dignidade humana e isso é um insulto contra Deus”. Apresentando a realidade brasileira, o pastor apontou:
“A pobreza extrema voltou a crescer no Brasil desde 2014, hoje temos quase 14 milhões de pessoas que não têm renda suficiente para garantir três refeições por dia. E o Brasil é uma potência agrícola! Nós produzimos quatro vezes mais alimentos do que é necessário para atender toda a população brasileira. No mundo, a cada seis segundos, uma criança morre por causa da fome ou de doenças relacionadas a ela. Só uma coisa pode impedir que todos tenham o direito de comer o que precisam: a injustiça!”
O argumento de Bebeto passou pela responsabilidade que os cristãos devem assumir, como responsáveis pelos vulneráveis:
“Desde uma perspectiva bíblica, ajudar os pobres significa reparar as situações de injustiça que o levaram àquela condição. E isso não é um ato de caridade. É um ato de justiça e uma obrigação ética do povo de Deus. Talvez alguns possam pensar, mas o meu bairro é tranquilo, minha cidade é tranquila ou, o meu país é tranquilo... Martin Luther King costumava dizer que ‘injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todos os lugares’. Dentro de algumas semanas vocês receberão aqui em Oslo uma pessoa que tem uma história de vida extraordinária. Um homem que sempre diz: ‘A justiça é responsabilidade de todos’ (Dr. Denis Mukwege).”
Frente a isso, em suas considerações finais, o ponto elencado como o maior problema do mundo não foi a pobreza, mas a ganância. Para que a fé e o compromisso com Cristo se mostrem verdadeiros, seria preciso então agir com compaixão e esperança, lutar por justiça e envolver-se em ações que promovam a igualdade de oportunidades. Essas, para Bebeto, não são tarefas opcionais para os cristãos.
Leia mais:
Venha o Teu Reino – Uma igreja para hoje
Lá esteve o pastor Bebeto Araújo, um dos autores de Venha o Teu Reino – Uma igreja para hoje. Ele é diretor da Missão Aliança no Brasil e pastor da Igreja Vinha Monte Horebe em Itaperuçu, cidade localizada na região metropolitana de Curitiba, inserida no chamado bolsão de miséria no entorno da capital paranaense.
A Conferência reuniu 250 pessoas, para desafiá-las e equipá-las por meio da troca de experiências. Além de Bebeto, entre os palestrantes principais estavam Agnes Abuom, líder do Conselho Mundial de Igreja; Henril Syse, filósofo, professor pesquisador do Instituto de Pesquisa para Paz (Oslo) e Diretor de Ética do Fundo de Previdência Global e Embla Regine Mathisen – diretora de ChangeMaker. Um dos discursos da abertura foi da Primeira Ministra da Noruega, Erna Solberg.
No início de sua fala, na qual relacionou justiça social com a desigualdade econômica, Bebeto pontuou que o evangelho o fez ver “que a pobreza viola a dignidade humana e isso é um insulto contra Deus”. Apresentando a realidade brasileira, o pastor apontou:
“A pobreza extrema voltou a crescer no Brasil desde 2014, hoje temos quase 14 milhões de pessoas que não têm renda suficiente para garantir três refeições por dia. E o Brasil é uma potência agrícola! Nós produzimos quatro vezes mais alimentos do que é necessário para atender toda a população brasileira. No mundo, a cada seis segundos, uma criança morre por causa da fome ou de doenças relacionadas a ela. Só uma coisa pode impedir que todos tenham o direito de comer o que precisam: a injustiça!”
O argumento de Bebeto passou pela responsabilidade que os cristãos devem assumir, como responsáveis pelos vulneráveis:
“Desde uma perspectiva bíblica, ajudar os pobres significa reparar as situações de injustiça que o levaram àquela condição. E isso não é um ato de caridade. É um ato de justiça e uma obrigação ética do povo de Deus. Talvez alguns possam pensar, mas o meu bairro é tranquilo, minha cidade é tranquila ou, o meu país é tranquilo... Martin Luther King costumava dizer que ‘injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todos os lugares’. Dentro de algumas semanas vocês receberão aqui em Oslo uma pessoa que tem uma história de vida extraordinária. Um homem que sempre diz: ‘A justiça é responsabilidade de todos’ (Dr. Denis Mukwege).”
Frente a isso, em suas considerações finais, o ponto elencado como o maior problema do mundo não foi a pobreza, mas a ganância. Para que a fé e o compromisso com Cristo se mostrem verdadeiros, seria preciso então agir com compaixão e esperança, lutar por justiça e envolver-se em ações que promovam a igualdade de oportunidades. Essas, para Bebeto, não são tarefas opcionais para os cristãos.
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