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- 03 de junho de 2014
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Advogado desmente libertação de Meriam Ibrahim
O advogado de defesa da sudanesa Meriam Ibrahim, Elshareef Ali Elshareef Mohammed, afirmou que as notícias de que sua cliente seria libertada em pouco tempo são inverídicas e “absurdas” e que a família não foi notificada sobre sua soltura.
Em uma entrevista ao Channel 4 News, o advogado esclareceu que Meriam está em um hospital prisional superlotado, depois de ter dados à luz à filha Maya na semana passada. Ele assegurou que o local não é apropriado para uma mãe e que ela teria sido submetida ao parto com os pés presos em correntes.
Meriam foi condenada à morte por professar a fé cristã e ter se casado com um cidadão americano e também cristão, Daniel Wani. O sistema judicial local, que segue a estrita Lei islâmica Sharia, a considerou porém muçulmana pelo fato de seu pai professar a fé em Alá. Pela regra, somente a religião paterna é considerada e ela estaria incorrendo em apostasia por ter abandonado o Islã.
No último sábado (31/05), um oficial da chancelaria sudanesa disse à BBC que Meriam seria libertada nos próximos dias mas estaria “aguardando os procedimentos legais que seriam aplicados pelo poder judicial e o ministério da Justiça”.
Elshareef esclareceu que qualquer decisão de libertar a prisioneira deve ser feita através de uma apelação à corte, e isso poderia levar meses. Para ele, a intenção do oficial sudanês foi de interromper a campanha mundial em favor de Meriam com ao fato inverídico sobre sua libertação.
Pela lei sudanesa, uma mulher grávida sentenciada à morte pode cuidar do bebê por dois anos antes de ser executada. Pelo crime de apostasia, ela também foi condenada a receber 100 chibatadas, o que pode ocorrer a qualquer momento,
O caso repercutiu internacionalmente e autoridades como o Primeiro Ministro britânico David Cameron se manifestaram sua posição em favor da libertação da sudanesa.
• Com informações do Gospel Voice. Texto: Jussara Teixeira.
Foto: Meriam Ishag foi considerada culpada de “apostasia e adultério” (Foto: Reprodução/catholic.org)
Em uma entrevista ao Channel 4 News, o advogado esclareceu que Meriam está em um hospital prisional superlotado, depois de ter dados à luz à filha Maya na semana passada. Ele assegurou que o local não é apropriado para uma mãe e que ela teria sido submetida ao parto com os pés presos em correntes.
Meriam foi condenada à morte por professar a fé cristã e ter se casado com um cidadão americano e também cristão, Daniel Wani. O sistema judicial local, que segue a estrita Lei islâmica Sharia, a considerou porém muçulmana pelo fato de seu pai professar a fé em Alá. Pela regra, somente a religião paterna é considerada e ela estaria incorrendo em apostasia por ter abandonado o Islã.
No último sábado (31/05), um oficial da chancelaria sudanesa disse à BBC que Meriam seria libertada nos próximos dias mas estaria “aguardando os procedimentos legais que seriam aplicados pelo poder judicial e o ministério da Justiça”.
Elshareef esclareceu que qualquer decisão de libertar a prisioneira deve ser feita através de uma apelação à corte, e isso poderia levar meses. Para ele, a intenção do oficial sudanês foi de interromper a campanha mundial em favor de Meriam com ao fato inverídico sobre sua libertação.
Pela lei sudanesa, uma mulher grávida sentenciada à morte pode cuidar do bebê por dois anos antes de ser executada. Pelo crime de apostasia, ela também foi condenada a receber 100 chibatadas, o que pode ocorrer a qualquer momento,
O caso repercutiu internacionalmente e autoridades como o Primeiro Ministro britânico David Cameron se manifestaram sua posição em favor da libertação da sudanesa.
• Com informações do Gospel Voice. Texto: Jussara Teixeira.
Foto: Meriam Ishag foi considerada culpada de “apostasia e adultério” (Foto: Reprodução/catholic.org)
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