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Acolhem e cuidam: resposta metodista à crise migratória se transforma em livro

Entre janeiro e agosto de 2024, mais de 60 mil refugiados e migrantes entraram no Brasil por Pacaraima, representando uma média de 250 pessoas por dia

Por Sara de Paula

A iniciativa “Metodistas Acolhem e Cuidam”, lançada em 2019, que visa aliviar as dores da jornada migratória de muitas famílias que chegam ao Brasil, se transformou em livro com o mesmo nome, publicado pela editora Recriar esse ano.

O livro de Fábio Fonseca é fruto de sua pesquisa para conclusão de curso de pós-graduação na UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), e identifica elementos que caracterizam a crise humanitária que levou à migração massiva da população venezuelana para países vizinhos da América Latina nos últimos anos. O autor, doutorando e mestre em Ciências da Religião pela UMESP, aborda o projeto nacional promovido pela Igreja Metodista brasileira em parceria com a agência internacional UMCOR, sigla em inglês para o Comitê Metodista Unido de Alívio da Igreja Metodista Unida, com sede nos EUA.

A venezuelana Francis Irina Salazar Arevalo trabalhava em uma exposição sobre a crise migratória para o Museu da Imigração em São Paulo quando conheceu Fábio Fonseca e sua pesquisa sobre a atuação da Igreja Metodista no norte do Brasil. Francis viveu nas tendas oferecidas pelo Projeto Acolhida do Governo Federal brasileiro e a Acnur (agência da ONU para refugiados) na cidade de Pacaraima, no estado de Roraima. “A gente chega quebrado, com dor, e não só dor física porque não tem chinelo ou pela fome, mas também dor por gente que você deixa para trás. E as igrejas, sobretudo a Metodista, que tem uma posição forte lá, ajuda com esperança”.



Segundo a Unicef, a maioria dos imigrantes venezuelanos entra no país pela fronteira norte do Brasil, no estado de Roraima, e se concentra nos municípios de Pacaraima e Boa Vista, capital do estado. Apenas entre janeiro e agosto de 2024, mais de 60 mil refugiados e migrantes entraram no Brasil por Pacaraima, representando uma média de 250 pessoas por dia.

Uma das pessoas que visitou pessoalmente o trabalho desenvolvido pelo projeto Acolhem e Cuidam, em Boa Vista, foi a tesoureira da área nacional da Igreja Metodista brasileira, Eizel Ladeia. “A situação em que o imigrante chega em Boa Vista é de extrema necessidade, então o kit de emergência atendeu o que eles precisavam naquele momento, não só o alimento, mas receberam um chinelo, um calçado, porque muitos vieram a pé e caminharam muitos quilômetros para chegar lá”, contou Ladeia.

A Igreja Metodista brasileira historicamente se mostra relevante no enfrentamento de problemas sociais e na defesa dos direitos humanos através de seus documentos, projetos e pastorais atuantes em todo o país. A orientadora do trabalho acadêmico que deu origem ao livro, Dra. Clarissa de Franco, falou sobre a relevância da ponte entre academia, comunidade e religião: “Pelo que a gente acompanhou da pesquisa do Fábio, há muitos trabalhos bonitos sendo realizados, que realmente estão olhando para a pessoa migrante e trazendo um aspecto humanitário, de primeiras necessidades, do acolhimento... Por outro lado, a gente tem um olhar crítico também. A gente entende que não são todos os trabalhos que estão sendo apoiados, falta uma diretriz maior para que esses trabalhos se tornem mais sistematizados dentro da igreja, mas é um excelente trabalho que tem acontecido”.

Fábio Fonseca entende que a Igreja Metodista tem potencial de enfrentamento à crise migratória, a partir da sua própria teologia. “Ela (a Igreja Metodista) consegue perceber o ser humano como um ser humano integral, então ela não vai ver somente o espiritual, ela vai ver também o que ele precisa para ser integral em sua existência”, explica Fábio.

Conheça o livro Metodistas acolhem e cuidam – o acolhimento da igreja metodista aos (i)migrantes venezuelanos no Brasil, clicando aqui.

  • Sara de Paula é jornalista.


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