Prateleira
- 02 de fevereiro de 2016
- Visualizações: 30269
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
Abstenham-se da imoralidade sexual
O Portal Ultimato disponibiliza a todos os leitores um dos artigos de capa desta edição 358 da revista Ultimato. O título “Abstenham-se da imoralidade sexual” é direto e franco, mas não simplista. Significa tomar a decisão de privar-se de práticas que deturpam o sentido da sexualidade que Deus nos deu como dádiva e para o nosso bem. Confira.
***
Abstenham-se da imoralidade sexual
Precisamos oferecer resistência à inveja, ao egoísmo, à ira, à vingança, à ansiedade, à profanação do nome do Senhor, à apropriação indébita, à soberba e a qualquer outra coisa que prejudica a nossa comunhão com Deus e com o próximo. A pergunta agora é: é necessário oferecer resistência também à imoralidade sexual?
Além de abundante, a resposta é muito simples. Na relação das obras da carne ou das coisas que a natureza humana produz, a primeira que Paulo menciona é a “imoralidade sexual”. As duas seguintes são como comportamentos sinônimos: “impureza” e “ações indecentes” (Gl 5.19). Jesus, por sua vez, na relação das coisas que saem do coração e fazem com que a pessoa peque, não se esquece das “imoralidades sexuais” (Mt 15.19).
Paulo também fala sobre o assunto, primeiro quando escreve aos romanos: “Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia [e, portanto,] nada de farras ou bebedeiras, nem imoralidade ou indecência, nem brigas ou ciúmes” (Rm 13.13). E, depois, quando escreve aos coríntios: “Receio ainda que na minha próxima visita o meu Deus me humilhe diante de vocês e que eu tenha de chorar por muitos de vocês que continuam a cometer os mesmos pecados que cometiam no passado e não se arrependeram da sua imoralidade sexual, nem das relações sexuais proibidas, nem de outras coisas indecentes que faziam” (2Co 12.21). No caso de Corinto, a situação é muito grave porque, antes da conversão, eles viviam de acordo com a cultura da cidade, extremamente liberal na questão do sexo. Ao conhecerem o evangelho por ocasião da segunda viagem de Paulo, eles foram lavados de todos os pecados, inclusive da área do sexo (1Co 6.11). Agora, o apóstolo receia que eles tenham voltado à mesma má conduta anterior.
Nem todas as versões da Bíblia traduzem a palavra do original grego (porneia) como “imoralidade sexual”, o que é bom, porque, assim, podemos enxergar melhor o significado da expressão. Além disso, ela nunca vem sozinha. Sua abrangência é enorme: adultério, concubinato, devassidão, fornicação, homossexualismo, indecência, impudicícia, impureza, imundícia, incontinência, infidelidade, lascívia, libertinagem, luxúria, prostituição e relações sexuais ilícitas. Tudo isso está debaixo da chamada imoralidade sexual.
Na primeira carta aos Tessalonicenses, Paulo escreve: “Não há necessidade de lhes escrever a respeito do amor pelos irmãos na fé, pois o próprio Deus lhes ensinou que vocês devem amar uns aos outros” (1Ts 4.9). A capacidade de amar entre eles era notável. Mas o mesmo não se pode dizer da conduta sexual. Daí as exortações do apóstolo (1Ts 4.3-8, NVI):
1. Abstenham-se da imoralidade sexual.
2. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominada pela paixão de desejos desenfreados (ou não com paixões sexuais baixas).
3. Deus não os chamou para a impureza (ou para viverem na imoralidade).
A santidade requer vigilância e disciplina não só no que diz respeito à ira, à inveja, à presunção etc., mas também (não especialmente) no que diz respeito à indisciplina sexual.
Leia também
O padrão de conduta é alto demais, a carne é fraca demais, todavia a salvação é grande demais
Abraçando e reabraçando a santidade do corpo e da mente
Macho e fêmea os criou
Foto: Timothy Kolczak
***
Abstenham-se da imoralidade sexual
Precisamos oferecer resistência à inveja, ao egoísmo, à ira, à vingança, à ansiedade, à profanação do nome do Senhor, à apropriação indébita, à soberba e a qualquer outra coisa que prejudica a nossa comunhão com Deus e com o próximo. A pergunta agora é: é necessário oferecer resistência também à imoralidade sexual?
Além de abundante, a resposta é muito simples. Na relação das obras da carne ou das coisas que a natureza humana produz, a primeira que Paulo menciona é a “imoralidade sexual”. As duas seguintes são como comportamentos sinônimos: “impureza” e “ações indecentes” (Gl 5.19). Jesus, por sua vez, na relação das coisas que saem do coração e fazem com que a pessoa peque, não se esquece das “imoralidades sexuais” (Mt 15.19).
Paulo também fala sobre o assunto, primeiro quando escreve aos romanos: “Vivamos decentemente, como pessoas que vivem na luz do dia [e, portanto,] nada de farras ou bebedeiras, nem imoralidade ou indecência, nem brigas ou ciúmes” (Rm 13.13). E, depois, quando escreve aos coríntios: “Receio ainda que na minha próxima visita o meu Deus me humilhe diante de vocês e que eu tenha de chorar por muitos de vocês que continuam a cometer os mesmos pecados que cometiam no passado e não se arrependeram da sua imoralidade sexual, nem das relações sexuais proibidas, nem de outras coisas indecentes que faziam” (2Co 12.21). No caso de Corinto, a situação é muito grave porque, antes da conversão, eles viviam de acordo com a cultura da cidade, extremamente liberal na questão do sexo. Ao conhecerem o evangelho por ocasião da segunda viagem de Paulo, eles foram lavados de todos os pecados, inclusive da área do sexo (1Co 6.11). Agora, o apóstolo receia que eles tenham voltado à mesma má conduta anterior.
Nem todas as versões da Bíblia traduzem a palavra do original grego (porneia) como “imoralidade sexual”, o que é bom, porque, assim, podemos enxergar melhor o significado da expressão. Além disso, ela nunca vem sozinha. Sua abrangência é enorme: adultério, concubinato, devassidão, fornicação, homossexualismo, indecência, impudicícia, impureza, imundícia, incontinência, infidelidade, lascívia, libertinagem, luxúria, prostituição e relações sexuais ilícitas. Tudo isso está debaixo da chamada imoralidade sexual.
Na primeira carta aos Tessalonicenses, Paulo escreve: “Não há necessidade de lhes escrever a respeito do amor pelos irmãos na fé, pois o próprio Deus lhes ensinou que vocês devem amar uns aos outros” (1Ts 4.9). A capacidade de amar entre eles era notável. Mas o mesmo não se pode dizer da conduta sexual. Daí as exortações do apóstolo (1Ts 4.3-8, NVI):
1. Abstenham-se da imoralidade sexual.
2. Cada um saiba controlar o seu próprio corpo de maneira santa e honrosa, não dominada pela paixão de desejos desenfreados (ou não com paixões sexuais baixas).
3. Deus não os chamou para a impureza (ou para viverem na imoralidade).
A santidade requer vigilância e disciplina não só no que diz respeito à ira, à inveja, à presunção etc., mas também (não especialmente) no que diz respeito à indisciplina sexual.
Leia também
O padrão de conduta é alto demais, a carne é fraca demais, todavia a salvação é grande demais
Abraçando e reabraçando a santidade do corpo e da mente
Macho e fêmea os criou
Foto: Timothy Kolczak
- 02 de fevereiro de 2016
- Visualizações: 30269
- comente!
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Leia mais em Prateleira
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Assuntos em Últimas
- 500AnosReforma
- Aconteceu Comigo
- Aconteceu há...
- Agenda50anos
- Arte e Cultura
- Biografia e História
- Casamento e Família
- Ciência
- Devocionário
- Espiritualidade
- Estudo Bíblico
- Evangelização e Missões
- Ética e Comportamento
- Igreja e Liderança
- Igreja em ação
- Institucional
- Juventude
- Legado e Louvor
- Meio Ambiente
- Política e Sociedade
- Reportagem
- Resenha
- Série Ciência e Fé Cristã
- Teologia e Doutrina
- Testemunho
- Vida Cristã
Revista Ultimato
+ lidos
- Corpos doentes [fracos, limitados, mutilados] também adoram
- Pesquisa Força Missionária Brasileira 2025 quer saber como e onde estão os missionários brasileiros
- Perigo à vista ! - Vulnerabilidades que tornam filhos de missionários mais suscetíveis ao abuso e ao silêncio
- As 97 teses de Martinho Lutero
- Lutar pelos sonhos é possível após os 60. Sempre pela bondade do Senhor
- A urgência da reconciliação: Reflexões a partir do 4º Congresso de Lausanne, um ano após o 7 de outubro
- Para fissurados por controle, cancelamento é saída fácil
- Diálogos de Esperança: nova temporada conversa sobre a Igreja e Lausanne 4
- A última revista do ano
- Vem aí "The Connect Faith 2024"