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- 05 de julho de 2017
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A vida de um discípulo não é guiada pelas decisões de seu próprio coração
Por Hellen Santos
Há 21 anos estou envolvida em missões integralmente. Treinar novos vocacionados e uma nova geração de líderes no contexto missional tem sido meu trabalho por todos esses anos, dentro e fora do Brasil.
Minha família e eu vivemos os últimos cinco anos numa cidade no sudeste da China. Temos um coração, mente, paixão, atenção, fogo, desejo e profundo amor pelo povo chinês (nossos amados olhinhos puxados, como costumamos chamar). Eu poderia dizer que foi entre eles e outros povos da Ásia que vivemos, até agora, o melhor de nossa caminhada em missões, porque fomos profundamente desafiados a pensar fora da caixinha que tenta nos ensinar receitas de como trabalhar entre um povo, cujos especialistas que elaboraram a receita, muitas vezes, nunca viveram de fato entre o povo sobre o qual estão escrevendo.
Eu sei perfeitamente que meu destino final não está localizado em nenhum ponto do globo terrestre, porque eternidade não tem relação sobre onde você vai estar, mas com quem você vai estar. Contudo, em 2010, quando estive pela primeira vez na China com meu esposo, sondando condições e oportunidades de viver entre os chineses, eu descobri meu lar transitório no mundo. E definitivamente não era a China, o lugar geográfico, mas os chineses. Eles se tornaram meu lar transitório na terra. Então, nós podemos viver em qualquer ponto do mundo onde eles estiverem. Nosso chamado não foi sobre um lugar geográfico na terra, mas para um povo profundamente especial.
Em Julho do ano passado, tivemos que tomar a decisão mais difícil de nossa vida e também de nossa carreira em missões, até o momento. Nós fomos para a China para viver lá e morrer lá. Tínhamos em nossos corações a decisão de gastar toda a nossa vida na China, vivendo entre os chineses. Entretanto, a vida de um discípulo que segue a Jesus em obediência não é liderada pelas decisões de seu próprio coração, por mais bem intencionadas e apaixonadas que sejam.
Diante de uma direção clara da parte de Deus, nos mudamos para uma base de nossa organização numa cidade muito estratégica dos Estados Unidos. E digo estratégica porque sem que soubéssemos com clareza e riqueza de detalhes essa cidade tem atendido as demandas específicas e especiais de nosso filho de quatro anos e, ao mesmo tempo, promoveu um processo de multiplicação ministerial que nos deixou abobados. Ainda estamos trabalhando sobre o perfil e possibilidades que isso trouxe para nossa caminhada com os chineses.
Ainda não tenho resultados concretos para relatar. Seria um relato mentiroso se o fizesse. Contudo, posso afirmar que o potencial campo de chineses que estamos nos conectando em nosso novo contexto Chinês nos trouxe para perto de professores universitários chineses e estudantes chineses em formação de mestrado e doutorado – educadores, gente chave na formação não apenas de opinião, mas da mentalidade das futuras gerações pensantes na China.
Obedecer tem um preço alto em muitas circunstâncias, mas nenhum preço pago se compara ao prazer de caminhar com o Deus de sua existência – caminhar em propósitos e projetos que são muito maiores do que você é e do que você seria capaz de planejar ou sonhar para si mesmo.
Eu tenho dois lugares no mundo e ambos são eternos: A presença gostosa e real do meu Pai e meus amados “olhinhos puxados”. Gastarei a minha existência trabalhando para ter o maior número possível deles comigo na eternidade, na presença gostosa e real do meu Pai.
• Hellen Santos da Guia, 46 anos e natural do Rio de Janeiro é casada com Celso Braga da Silva, mãe de um delicioso “Menino Mundo” de 4 anos, chamado Thomaz da Guia Braga. Professora, psicóloga por formação, escritora amadora. Missionária de Jovens Com Uma Missão.
Há 21 anos estou envolvida em missões integralmente. Treinar novos vocacionados e uma nova geração de líderes no contexto missional tem sido meu trabalho por todos esses anos, dentro e fora do Brasil.
Minha família e eu vivemos os últimos cinco anos numa cidade no sudeste da China. Temos um coração, mente, paixão, atenção, fogo, desejo e profundo amor pelo povo chinês (nossos amados olhinhos puxados, como costumamos chamar). Eu poderia dizer que foi entre eles e outros povos da Ásia que vivemos, até agora, o melhor de nossa caminhada em missões, porque fomos profundamente desafiados a pensar fora da caixinha que tenta nos ensinar receitas de como trabalhar entre um povo, cujos especialistas que elaboraram a receita, muitas vezes, nunca viveram de fato entre o povo sobre o qual estão escrevendo.
Eu sei perfeitamente que meu destino final não está localizado em nenhum ponto do globo terrestre, porque eternidade não tem relação sobre onde você vai estar, mas com quem você vai estar. Contudo, em 2010, quando estive pela primeira vez na China com meu esposo, sondando condições e oportunidades de viver entre os chineses, eu descobri meu lar transitório no mundo. E definitivamente não era a China, o lugar geográfico, mas os chineses. Eles se tornaram meu lar transitório na terra. Então, nós podemos viver em qualquer ponto do mundo onde eles estiverem. Nosso chamado não foi sobre um lugar geográfico na terra, mas para um povo profundamente especial.
Em Julho do ano passado, tivemos que tomar a decisão mais difícil de nossa vida e também de nossa carreira em missões, até o momento. Nós fomos para a China para viver lá e morrer lá. Tínhamos em nossos corações a decisão de gastar toda a nossa vida na China, vivendo entre os chineses. Entretanto, a vida de um discípulo que segue a Jesus em obediência não é liderada pelas decisões de seu próprio coração, por mais bem intencionadas e apaixonadas que sejam.
Diante de uma direção clara da parte de Deus, nos mudamos para uma base de nossa organização numa cidade muito estratégica dos Estados Unidos. E digo estratégica porque sem que soubéssemos com clareza e riqueza de detalhes essa cidade tem atendido as demandas específicas e especiais de nosso filho de quatro anos e, ao mesmo tempo, promoveu um processo de multiplicação ministerial que nos deixou abobados. Ainda estamos trabalhando sobre o perfil e possibilidades que isso trouxe para nossa caminhada com os chineses.
Ainda não tenho resultados concretos para relatar. Seria um relato mentiroso se o fizesse. Contudo, posso afirmar que o potencial campo de chineses que estamos nos conectando em nosso novo contexto Chinês nos trouxe para perto de professores universitários chineses e estudantes chineses em formação de mestrado e doutorado – educadores, gente chave na formação não apenas de opinião, mas da mentalidade das futuras gerações pensantes na China.
Obedecer tem um preço alto em muitas circunstâncias, mas nenhum preço pago se compara ao prazer de caminhar com o Deus de sua existência – caminhar em propósitos e projetos que são muito maiores do que você é e do que você seria capaz de planejar ou sonhar para si mesmo.
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