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- 22 de junho de 2020
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A igreja em ação levando alimentos a comunidades e povos tradicionais no Amazonas
Igreja em ação
Por Phelipe Reis
Enquanto a curva dos números da pandemia apresenta um declínio em Manaus, na capital do Amazonas, a doença vai avançando no interior do estado, chegando aos pequenos municípios e a comunidades tradicionais – ribeirinhas e indígenas. A população destas localidades sofre com a falta de estrutura hospitalar e as consequências da crise econômica provocada pela pandemia, como o fechamento do comércio e as restrições no transporte fluvial que abastece os municípios, por exemplo.
Tendo em vista amenizar a situação, uma força tarefa envolvendo igrejas, organizações missionárias, universidade, órgãos municipais, iniciativa privada e Governo Federal, leva mais de seis mil cestas de alimentos para famílias ribeirinhas e indígenas.
Rio Andirá
Na região do baixo Amazonas, a campanha SOS Indígenas, promovida pela Primeira Igreja Batista de Parintins, realizou a entrega de 215 cestas de alimentos para famílias indígenas da etnia Sateré-Mawé. As doações foram arrecadadas junto à igreja local, igrejas de outras cidades e da Missão Batista Pastor Lessa. A estimativa é que os alimentos beneficiem cerca de mil pessoas em sete comunidades diferentes, no rio Andirá – Área Indígena Andirá-Marau. A logística de distribuição dos alimentos contou com a parceria da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), uma vez que a entrada e saída em território indígena está restrita por questões de proteção sanitária.
Rio Purus
No sul do estado do Amazonas, na calha do rio Purus, mais de 1.500 famílias, de povos e comunidades tradicionais, serão beneficiadas com cestas básicas. A ação é fruto do trabalho e parceria entre Asas de Socorro, Instituto Bem Pescado, Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores (MEAP). As doações são oriundas do projeto Arrecadação Solidária, do Pátria Voluntária, em parceria com a Fundação Banco do Brasil.
Foram quinze dias de viagem via fluvial para a carga com 39 toneladas de alimentos e produtos de higiene chegarem a Lábrea. A montagem das cestas contou com a participação de diversos voluntários locais. A distribuição acontecerá em duas viagens simultâneas. O casal de missionários João e Ariane Cardoso coordena a trajeto até o município de Canutama, descendo o rio Purus. Já o casal George e Gizelle Corrêa, missionários da Pioneiros Brasil em parceria com a Meap, coordena o trajeto no sentido Pauiní, subindo o rio Purus. As viagens para a distribuição estão previstas para acontecer nesta terça-feira, 23/06, e a logística conta com o apoio da prefeitura de Lábrea, colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
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Rio Solimões
Em direção ao outro extremo do estado, uma embarcação sob responsabilidade do Projeto Operação Amazonas já está navegando para levar alimento para a população que vive ao longo da calha do rio Solimões e dois de seus afluentes – os rios Juruá e Japurá. A Operação Amazonas teve início no dia 10, com a montagem das cestas. A iniciativa está sendo executada pelo Instituto Missional, Unicesumar e MEAP.
A empreitada será realizada em três etapas que vão utilizar duas embarcações e as entregas serão feitas com a ajuda de equipes voluntárias, ligadas a organizações missionárias da região, como a ONG Justiça e Misericórdia Amazon. Na primeira fase, serão distribuídas mais de 86 toneladas de alimentos, divididas em 5 mil cestas básicas, além de itens de higiene pessoal.
O projeto Pátria Voluntária apoia a Operação Amazonas, que contempla a região do rio Solimões, e o projeto Arrecadação Solidária, que abrange a região do rio Purus. O Pátria Voluntária é um programa criado pelo Governo Federal Brasileiro, com apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), tendo como proponente a Fundação Banco do Brasil. O trabalho é amparado por recursos de origem privada obtidos junto a empresas doadoras.
Leia mais:
» Igreja lança campanha para ajudar a indígenas no Amazonas
» Igrejas e entidades evangélicas promovem ações solidárias em meio à pandemia da Covid-19
Por Phelipe Reis
Enquanto a curva dos números da pandemia apresenta um declínio em Manaus, na capital do Amazonas, a doença vai avançando no interior do estado, chegando aos pequenos municípios e a comunidades tradicionais – ribeirinhas e indígenas. A população destas localidades sofre com a falta de estrutura hospitalar e as consequências da crise econômica provocada pela pandemia, como o fechamento do comércio e as restrições no transporte fluvial que abastece os municípios, por exemplo.
Tendo em vista amenizar a situação, uma força tarefa envolvendo igrejas, organizações missionárias, universidade, órgãos municipais, iniciativa privada e Governo Federal, leva mais de seis mil cestas de alimentos para famílias ribeirinhas e indígenas.
Rio Andirá
Na região do baixo Amazonas, a campanha SOS Indígenas, promovida pela Primeira Igreja Batista de Parintins, realizou a entrega de 215 cestas de alimentos para famílias indígenas da etnia Sateré-Mawé. As doações foram arrecadadas junto à igreja local, igrejas de outras cidades e da Missão Batista Pastor Lessa. A estimativa é que os alimentos beneficiem cerca de mil pessoas em sete comunidades diferentes, no rio Andirá – Área Indígena Andirá-Marau. A logística de distribuição dos alimentos contou com a parceria da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), uma vez que a entrada e saída em território indígena está restrita por questões de proteção sanitária.
Rio Purus
No sul do estado do Amazonas, na calha do rio Purus, mais de 1.500 famílias, de povos e comunidades tradicionais, serão beneficiadas com cestas básicas. A ação é fruto do trabalho e parceria entre Asas de Socorro, Instituto Bem Pescado, Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores (MEAP). As doações são oriundas do projeto Arrecadação Solidária, do Pátria Voluntária, em parceria com a Fundação Banco do Brasil.
Foram quinze dias de viagem via fluvial para a carga com 39 toneladas de alimentos e produtos de higiene chegarem a Lábrea. A montagem das cestas contou com a participação de diversos voluntários locais. A distribuição acontecerá em duas viagens simultâneas. O casal de missionários João e Ariane Cardoso coordena a trajeto até o município de Canutama, descendo o rio Purus. Já o casal George e Gizelle Corrêa, missionários da Pioneiros Brasil em parceria com a Meap, coordena o trajeto no sentido Pauiní, subindo o rio Purus. As viagens para a distribuição estão previstas para acontecer nesta terça-feira, 23/06, e a logística conta com o apoio da prefeitura de Lábrea, colaboradores da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
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Rio Solimões
Em direção ao outro extremo do estado, uma embarcação sob responsabilidade do Projeto Operação Amazonas já está navegando para levar alimento para a população que vive ao longo da calha do rio Solimões e dois de seus afluentes – os rios Juruá e Japurá. A Operação Amazonas teve início no dia 10, com a montagem das cestas. A iniciativa está sendo executada pelo Instituto Missional, Unicesumar e MEAP.
A empreitada será realizada em três etapas que vão utilizar duas embarcações e as entregas serão feitas com a ajuda de equipes voluntárias, ligadas a organizações missionárias da região, como a ONG Justiça e Misericórdia Amazon. Na primeira fase, serão distribuídas mais de 86 toneladas de alimentos, divididas em 5 mil cestas básicas, além de itens de higiene pessoal.
O projeto Pátria Voluntária apoia a Operação Amazonas, que contempla a região do rio Solimões, e o projeto Arrecadação Solidária, que abrange a região do rio Purus. O Pátria Voluntária é um programa criado pelo Governo Federal Brasileiro, com apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), tendo como proponente a Fundação Banco do Brasil. O trabalho é amparado por recursos de origem privada obtidos junto a empresas doadoras.
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» Igreja lança campanha para ajudar a indígenas no Amazonas
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É natural do Amazonas, casado com Luíze e pai da Elis e do Joaquim. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e mestre em Missiologia no Centro Evangélico de Missões (CEM). É missionário e colaborador do Portal Ultimato.
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