Opinião
- 17 de maio de 2016
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A arte precisa de justificativa
Por Liz Valente
Tudo o que os críticos e pensadores ousam afirmar com segurança sobre a arte contemporânea é que não se pode afirmar nada com segurança sobre a arte contemporânea. Sendo assim, ela parece uma corrida de barquinhos excêntricos navegando em um mar de incertezas. Não há largada, nem trajetória demarcada e muito menos chegada. Mas o que a fé cristã tem a dizer sobre isso?
Para início de conversa, não é tarefa simples demarcar historicamente o que vem a ser “contemporâneo”; há quem não faça distinção entre “contemporâneo” e “pós-moderno”, já outros identificam uma virada. Para estes, o pós-moderno ainda continha um canal de debate com o movimento moderno, enquanto o contemporâneo flutua descomprometido e se satisfaz simplesmente em ser “contemporâneo”. Apesar dos debates, podemos identificar historicamente o “contemporâneo” nos movimentos experimentais da arte a partir da década de 1950, nos Estados Unidos, que lidavam com a tridimensionalidade não escultural da arte e com o consequente surgimento de novas categorias dentro das artes plásticas.
Leia este artigo completo no Blog da Ultimato
• Liz Valente é mestra em arquitetura e urbanismo onde investiga as interrelações entre espaço e arte no museu de arte contemporânea. Também é cantora, compositora e autora de 4 peças teatrais. Casada com Pedro Paulo e mãe do pequeno João.
Pintura: Abstraction (1949-1950), de Willem de Kooning.
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Arte Contemporânea [exclusivo para assinantes da revista Ultimato]
A Arte Não Precisa de Justificativa
A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura
Tudo o que os críticos e pensadores ousam afirmar com segurança sobre a arte contemporânea é que não se pode afirmar nada com segurança sobre a arte contemporânea. Sendo assim, ela parece uma corrida de barquinhos excêntricos navegando em um mar de incertezas. Não há largada, nem trajetória demarcada e muito menos chegada. Mas o que a fé cristã tem a dizer sobre isso?
Para início de conversa, não é tarefa simples demarcar historicamente o que vem a ser “contemporâneo”; há quem não faça distinção entre “contemporâneo” e “pós-moderno”, já outros identificam uma virada. Para estes, o pós-moderno ainda continha um canal de debate com o movimento moderno, enquanto o contemporâneo flutua descomprometido e se satisfaz simplesmente em ser “contemporâneo”. Apesar dos debates, podemos identificar historicamente o “contemporâneo” nos movimentos experimentais da arte a partir da década de 1950, nos Estados Unidos, que lidavam com a tridimensionalidade não escultural da arte e com o consequente surgimento de novas categorias dentro das artes plásticas.
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