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- 17 de janeiro de 2017
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25,8 mil crianças refugiadas chegaram desacompanhadas à Itália em 2016
Cerca de 25,8 mil crianças e adolescentes desacompanhados ou separados de suas famílias chegaram à Itália por via marítima em 2016, mais do que o dobro dos 12,4 mil do ano anterior. Esses meninos e meninas respondem por 91% de todas as 28,2 mil crianças e adolescentes que chegaram à costa da Itália no ano passado como refugiados ou migrantes.
“Esses números indicam uma tendência alarmante de um número crescente de crianças e adolescentes altamente vulneráveis arriscando sua vida para chegar à Europa”, disse Lucio Melandri, gerente sênior de emergência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
“Os sistemas atuais em prática estão falhando na proteção dessas crianças e desses adolescentes que se encontram sozinhos em um ambiente totalmente desconhecido. Pelo fato de eles estarem em movimento, uma resposta europeia coordenada é necessária para mantê-los seguros”, completou.
A maioria das crianças e adolescentes desacompanhados ou separados de suas famílias vem de quatro países: Eritreia, Egito, Gâmbia e Nigéria. Embora os meninos com idades entre 15 a 17 anos sejam a maior parte, crianças mais jovens e meninas também estão entre os recém-chegados.
As meninas enfrentam risco de exploração e abuso sexual, incluindo a exploração sexual comercial por gangues criminosas. Diversas meninas entrevistadas pela equipe do UNICEF em Palermo, na Itália, relataram terem sido forçadas a se prostituir na Líbia como forma de pagar o custo da viagem de barco pelo Mediterrâneo. Muitos meninos que chegam à Líbia também relataram terem sido forçados a trabalhar.
A rota do Mediterrâneo Central do Norte da África para a Itália é ímpar pela proporção alta de crianças e adolescentes desacompanhados e separados de suas famílias entre os refugiados e migrantes. Em comparação, apenas 17% das meninas e dos meninos que chegaram à Grécia por via marítima em 2016 não estavam acompanhados por familiares ou guardiões adultos.
O UNICEF tem defendido ações específicas destinadas a proteger e ajudar as crianças e os adolescentes deslocados, refugiados e migrantes: proteger particularmente meninas e meninos desacompanhados da exploração e da violência; pôr fim à detenção de crianças e adolescentes que buscam o status de refugiados ou migrantes por meio da introdução de uma série de práticas alternativas.
A agência da ONU também trabalha para manter as famílias unidas como a melhor maneira de proteger as crianças e os adolescentes e dar-lhes um status legal e para manter todas as crianças e todos os adolescentes refugiados e migrantes na escola, tendo acesso à saúde e outros serviços de qualidade.
****
Fonte: ONU Brasil.
“Esses números indicam uma tendência alarmante de um número crescente de crianças e adolescentes altamente vulneráveis arriscando sua vida para chegar à Europa”, disse Lucio Melandri, gerente sênior de emergência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
“Os sistemas atuais em prática estão falhando na proteção dessas crianças e desses adolescentes que se encontram sozinhos em um ambiente totalmente desconhecido. Pelo fato de eles estarem em movimento, uma resposta europeia coordenada é necessária para mantê-los seguros”, completou.
A maioria das crianças e adolescentes desacompanhados ou separados de suas famílias vem de quatro países: Eritreia, Egito, Gâmbia e Nigéria. Embora os meninos com idades entre 15 a 17 anos sejam a maior parte, crianças mais jovens e meninas também estão entre os recém-chegados.
As meninas enfrentam risco de exploração e abuso sexual, incluindo a exploração sexual comercial por gangues criminosas. Diversas meninas entrevistadas pela equipe do UNICEF em Palermo, na Itália, relataram terem sido forçadas a se prostituir na Líbia como forma de pagar o custo da viagem de barco pelo Mediterrâneo. Muitos meninos que chegam à Líbia também relataram terem sido forçados a trabalhar.
A rota do Mediterrâneo Central do Norte da África para a Itália é ímpar pela proporção alta de crianças e adolescentes desacompanhados e separados de suas famílias entre os refugiados e migrantes. Em comparação, apenas 17% das meninas e dos meninos que chegaram à Grécia por via marítima em 2016 não estavam acompanhados por familiares ou guardiões adultos.
O UNICEF tem defendido ações específicas destinadas a proteger e ajudar as crianças e os adolescentes deslocados, refugiados e migrantes: proteger particularmente meninas e meninos desacompanhados da exploração e da violência; pôr fim à detenção de crianças e adolescentes que buscam o status de refugiados ou migrantes por meio da introdução de uma série de práticas alternativas.
A agência da ONU também trabalha para manter as famílias unidas como a melhor maneira de proteger as crianças e os adolescentes e dar-lhes um status legal e para manter todas as crianças e todos os adolescentes refugiados e migrantes na escola, tendo acesso à saúde e outros serviços de qualidade.
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