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- 12 de junho de 2008
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218 milhões de crianças são trabalhadoras domésticas no mundo
(ENVOLVERDE) As cifras só se apresentam em milhares. Tanto no Brasil, onde chega a 559 mil; quanto no Panamá, onde é de 9 mil e 300 crianças, o trabalho infantil doméstico afeta a vida das crianças, que trocam as salas de aula e os horários de diversão, por pesadas cargas de trabalho. No dia 12 de junho, quando o mundo se mobiliza pelo Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, é o fim da exploração de 218 milhões de crianças que se exige.
Mais da metade dessas crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, - cerca de 126 milhões - realizam trabalhos perigosos e uns 8 milhões e meio são explorados nas piores formas de trabalho ilegal, degradante e perigoso, em condições consideradas como escravidão.
O trabalho doméstico, segundo o relatório "Escravos, portas adentro - as piores formas de trabalho infantil doméstico" divulgado no dia 11 de junho pela Organização sueca Save the Children, é o mais vulnerável "por um lado, pela absoluta carência de poder social e econômico (dos trabalhadores) e, por outro, pelas especiais condições que apresenta o tipo de trabalho que realizam".
Em El Salvador, são 14.200 crianças e adolescentes - menores de 19 anos - exploradas pelo trabalho doméstico. Desses, 4.102 tem menos de 14 anos. No Peru, são cerca de 150 crianças trabalhando em casas de famílias. Em Honduras, são cerca de 20.764 crianças trabalhadoras domésticas. Na Nicarágua, 17.694 e na Costa Rica, 12.498.
Na Guatemala, dados de 2000 revelados pelo documento da Save the Children, dão conta de 40 mil crianças, entre 5 e 17 anos, exploradas pelo trabalho no espaço doméstico. No país centro-americano, os números apontam outra característica marcante do trabalho doméstico, a presença majoritária - 90% - de meninas.
O informe encontrou no Paraguai outra marca do trabalho doméstico: a fronteira estreita entre relação de trabalho e relação pessoal. Tanto as famílias empregadores, quanto as crianças exploradas se confundem. Entre os paraguaios, essa forma de trabalho infantil não é considerada trabalho e é conhecida como "criadazgo" (quando uma criança trabalha em casa de família e recebe algum dinheiro que envia para os pais).
Os menores de 18 anos vivem e trabalham como domésticos em casas de terceiros, em troca de moradia, comida e educação.
No país, há cerca de 67 mil crianças e adolescente fazendo algum tipo de trabalho doméstico, 38 mil cozinham, lavam, limpam a casa, cuidam de crianças e recebem algum tipo de pagamento, os outros são "criadazgos". De acordo com o Centro de Documentação e Estudos (CDE), em 2002, cerca de 60% do total de crianças trabalhadoras tinham menos de 13 anos e metade delas morava na casa dos patrões.
As crianças deixam suas casas, além de tentar fugir da pobreza, para ajudar à família, ter melhores oportunidades de educação.
Fonte: www.envolverde.ig.com.br
Mais da metade dessas crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, - cerca de 126 milhões - realizam trabalhos perigosos e uns 8 milhões e meio são explorados nas piores formas de trabalho ilegal, degradante e perigoso, em condições consideradas como escravidão.
O trabalho doméstico, segundo o relatório "Escravos, portas adentro - as piores formas de trabalho infantil doméstico" divulgado no dia 11 de junho pela Organização sueca Save the Children, é o mais vulnerável "por um lado, pela absoluta carência de poder social e econômico (dos trabalhadores) e, por outro, pelas especiais condições que apresenta o tipo de trabalho que realizam".
Em El Salvador, são 14.200 crianças e adolescentes - menores de 19 anos - exploradas pelo trabalho doméstico. Desses, 4.102 tem menos de 14 anos. No Peru, são cerca de 150 crianças trabalhando em casas de famílias. Em Honduras, são cerca de 20.764 crianças trabalhadoras domésticas. Na Nicarágua, 17.694 e na Costa Rica, 12.498.
Na Guatemala, dados de 2000 revelados pelo documento da Save the Children, dão conta de 40 mil crianças, entre 5 e 17 anos, exploradas pelo trabalho no espaço doméstico. No país centro-americano, os números apontam outra característica marcante do trabalho doméstico, a presença majoritária - 90% - de meninas.
O informe encontrou no Paraguai outra marca do trabalho doméstico: a fronteira estreita entre relação de trabalho e relação pessoal. Tanto as famílias empregadores, quanto as crianças exploradas se confundem. Entre os paraguaios, essa forma de trabalho infantil não é considerada trabalho e é conhecida como "criadazgo" (quando uma criança trabalha em casa de família e recebe algum dinheiro que envia para os pais).
Os menores de 18 anos vivem e trabalham como domésticos em casas de terceiros, em troca de moradia, comida e educação.
No país, há cerca de 67 mil crianças e adolescente fazendo algum tipo de trabalho doméstico, 38 mil cozinham, lavam, limpam a casa, cuidam de crianças e recebem algum tipo de pagamento, os outros são "criadazgos". De acordo com o Centro de Documentação e Estudos (CDE), em 2002, cerca de 60% do total de crianças trabalhadoras tinham menos de 13 anos e metade delas morava na casa dos patrões.
As crianças deixam suas casas, além de tentar fugir da pobreza, para ajudar à família, ter melhores oportunidades de educação.
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