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- 11 de outubro de 2011
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1.650 pessoas participam do 6º Congresso Brasileiro de Missões
Começou ontem à noite em Caldas Novas (GO) a sexta edição do Congresso Brasileiro de Missões, realizado pela Associação de Missões Transculturais Brasileiras e pela Associação dos Professores de Missões do Brasil, com apoio da Comissão de Missões da Aliança Evangélica Mundial e do Comibam Internacional. Cerca de 1.650 pessoas estão participando do evento.
Além da presença de pessoas de todo o país, dezenas de agências missionárias também participam com estandes e fornecem material específico sobre o trabalho desenvolvido por cada um. É bonito ver tanta diversidade na ação missionária. Iniciativas com ciganos, pescadores, nordestinos, árabes, judeus. É possível também conhecer publicações missiológicas e propostas educacionais de escolas de missões.
Nas plenárias, o programa do Congresso tem dado espaço para testemunhos, momentos de oração e reflexões bíblicas e teológicas. O primeiro testemunho foi de um jovem missionário que trabalha em uma região de instabilidade social no norte da África. Sem poder divulgar seu nome, ele nos alertou que além de povos não-alcançados (que não possuem trabalho missionário ou igrejas) há também os povos não-engajados (que não há nenhum nível de engajamento da igreja em direção a eles). Ele convocou a igreja a orar por estes povos e a confiar que o Cordeiro tem edificado a sua igreja, apesar dos obstáculos.
Ainda ontem um dos líderes da Aliança Evangélica, Valdir Steuernagel, explanou sobre a importância da unidade da igreja no cumprimento da missão. “Assim como a missão não é uma questão de opção, a unidade da igreja não é uma questão de opção”, disse ele.
Na manhã de hoje, o missionário entre os indígenas na Amazônia, Norval da Silva, nos lembrou que a história da criação é um dos fundamentos bíblicos para a missão de Deus, já que ela testemunha um Deus presente na terra. Norval também exortou o público a não se deixar seduzir com a realidade materialista, esquecendo-se assim dos planos de Deus. “Nos desencantamos com o céu, e nos encantamos com a terra”. Tivemos ainda um rico momento de oração pela justiça social. Conduzidos pelo Pr. Tércio Freire, da RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social), inspirados pela declaração missionária de Jesus em Lucas 4.18,19, e desafiados pelos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, oramos por problemas sociais como: pobreza, doenças, falta de igualdade e liberdade e comunidades oprimidas por sistemas políticos corruptos.
A programação da manhã contou ainda com a reflexão teológica de Ariovaldo Ramos. Ele nos lembrou que seria impossível a existência do mundo, se Deus não a permitisse, e que Deus a permite porque quer que a humanidade seja salva. “Os opostos se anulam. Este é um planeta que não deveria existir. Portanto, viver é um milagre. Somente em Deus nos movemos e existimos. Fora de Deus não há nada. Não deveríamos existir. Todo o universo está seguro por um fio escarlate. O sangue do Cordeiro sustenta o mundo. Deus nos carrega no sacrifício do Cordeiro”.
Ao final da manhã, ouvimos experiências efetivas de transformação social, como a ONG Monte Horebe em Itaperuçu (PR), o trabalho com crianças em risco da JOCUM e a mobilização da RENAS. O diretor do Monte Horebe, Bebeto Araújo, afirmou que devemos fugir da ideia de que a pobreza é algo inevitável. “Cremos que podemos sinalizar concretamente o reino de Deus aqui na terra”, disse ele, referindo às transformações sociais e espirituais que este reino é capaz de realizar por meio dos cristãos.
_________
Legenda da foto: O pastor luterano Valdir Steuernagel prega sobre unidade na primeira noite do congresso.
Além da presença de pessoas de todo o país, dezenas de agências missionárias também participam com estandes e fornecem material específico sobre o trabalho desenvolvido por cada um. É bonito ver tanta diversidade na ação missionária. Iniciativas com ciganos, pescadores, nordestinos, árabes, judeus. É possível também conhecer publicações missiológicas e propostas educacionais de escolas de missões.
Nas plenárias, o programa do Congresso tem dado espaço para testemunhos, momentos de oração e reflexões bíblicas e teológicas. O primeiro testemunho foi de um jovem missionário que trabalha em uma região de instabilidade social no norte da África. Sem poder divulgar seu nome, ele nos alertou que além de povos não-alcançados (que não possuem trabalho missionário ou igrejas) há também os povos não-engajados (que não há nenhum nível de engajamento da igreja em direção a eles). Ele convocou a igreja a orar por estes povos e a confiar que o Cordeiro tem edificado a sua igreja, apesar dos obstáculos.
Ainda ontem um dos líderes da Aliança Evangélica, Valdir Steuernagel, explanou sobre a importância da unidade da igreja no cumprimento da missão. “Assim como a missão não é uma questão de opção, a unidade da igreja não é uma questão de opção”, disse ele.
Na manhã de hoje, o missionário entre os indígenas na Amazônia, Norval da Silva, nos lembrou que a história da criação é um dos fundamentos bíblicos para a missão de Deus, já que ela testemunha um Deus presente na terra. Norval também exortou o público a não se deixar seduzir com a realidade materialista, esquecendo-se assim dos planos de Deus. “Nos desencantamos com o céu, e nos encantamos com a terra”. Tivemos ainda um rico momento de oração pela justiça social. Conduzidos pelo Pr. Tércio Freire, da RENAS (Rede Evangélica Nacional de Ação Social), inspirados pela declaração missionária de Jesus em Lucas 4.18,19, e desafiados pelos 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, oramos por problemas sociais como: pobreza, doenças, falta de igualdade e liberdade e comunidades oprimidas por sistemas políticos corruptos.
A programação da manhã contou ainda com a reflexão teológica de Ariovaldo Ramos. Ele nos lembrou que seria impossível a existência do mundo, se Deus não a permitisse, e que Deus a permite porque quer que a humanidade seja salva. “Os opostos se anulam. Este é um planeta que não deveria existir. Portanto, viver é um milagre. Somente em Deus nos movemos e existimos. Fora de Deus não há nada. Não deveríamos existir. Todo o universo está seguro por um fio escarlate. O sangue do Cordeiro sustenta o mundo. Deus nos carrega no sacrifício do Cordeiro”.
Ao final da manhã, ouvimos experiências efetivas de transformação social, como a ONG Monte Horebe em Itaperuçu (PR), o trabalho com crianças em risco da JOCUM e a mobilização da RENAS. O diretor do Monte Horebe, Bebeto Araújo, afirmou que devemos fugir da ideia de que a pobreza é algo inevitável. “Cremos que podemos sinalizar concretamente o reino de Deus aqui na terra”, disse ele, referindo às transformações sociais e espirituais que este reino é capaz de realizar por meio dos cristãos.
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