Woody Allen e o seu desprezo pela vida além-túmulo

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Já assisti muitos filmes dirigidos e/ou interpretados por Woody Allen, e já percebia as suas convicções ateístas nas entrelinhas de muitos dos seus roteiros.

Entretanto, aproveitando o lançamento do seu novo filme (intitulado “Tudo pode dar certo”), a Revista Época fez uma entrevista com ele, a qual se encontra veiculada no site. Nela, o premiadíssimo diretor, embora não se ache uma pessoa pessimista, faz declarações que expressam uma profunda falta de significado em relação à vida, e nega a crença na existência de Deus.

Disse o cineasta e ator: "Acho que o ser humano tem de aceitar que a vida é sem sentido e vazia, e que estamos vivendo num tipo de universo também sem sentido. Temos de tentar atravessar nossa vida sem pretender que exista uma espécie de Deus onipotente olhando por nós".

Ainda na referida entrevista, foi perguntado ao cineasta se ele tem discussões filosóficas com seus filhos. Preste atenção em parte da resposta dada pelo ator-cineasta: “Para começo de conversa, eles são muito crianças ainda para ter uma discussão profunda com eles” ... “não entro em discussão nenhuma, pois acho que eles não estão interessados” ... “Nós os criamos como humanistas laicos. Já conversei muito com eles sobre religião, já falei sobre o engodo que é Deus e sobre todas as pessoas que lucram com isso (risos)” ... “Não os criamos para serem cristãos, judeus ou budistas. Sou um judeu do Brooklyn e fui criado achando que não tinha outra opção. O que eu quero para meus filhos é um estado de espírito livre, e, no futuro, eles tomarão suas próprias decisões”.

Estas palavras são desconcertantes considerando também o elevado grau de influência exercido por este cineasta junto à mídia, principalmente nos dias atuais, de globalização, onde tudo o que é veiculado tem um alcance sem precedentes.

Lamento saber que o coração desse homem seja tão vazio de significados existenciais, e que viva o hoje sem qualquer preocupação com a vida além-túmulo, mesmo tendo Jesus falado sobre a existência do inferno, para onde irão todos aqueles que rejeitaram a Sua oferta gratuita de salvação, por meio da fé em Seu nome, pela obra que Ele realizou na cruz do calvário.

O pragmatismo do ator-cineasta, e seu ferrenho ateísmo, reportam-me a alguns versículos bíblicos que se encaixam perfeitamente à condição espiritual em que o mesmo ainda se encontra:

“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, e cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem” (Salmos 53:1)

“Assim são as veredas de todos quantos se esquecem de Deus; e a esperança do hipócrita perecerá. Cuja esperança fica frustrada; e a sua confiança será como a teia de aranha. Encostar-se-á à sua casa, mas ela não subsistirá; apegar-se-á a ela, mas não ficará em pé” (Jó 8:13-15)

“Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia” (Provérbios 30:12)

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:19)

Somente uma conversão genuína ao Evangelho de Cristo fará este ator-cineasta encontrar um sentido concreto para a própria existência, pois o homem foi criado para glorificar a Deus.

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Opinião do leitor