Palavra do leitor
- 29 de setembro de 2014
- Visualizações: 1538
- 2 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
Votar é um dever e um prazer
Domingo, dia 5 de outubro, tem eleições. No Brasil, o voto é obrigatório, mas para muitos, creio que para a maioria, não precisava ser obrigatório. O cidadão brasileiro gosta de eleições, gosta de votar. Isto está no sangue, nas origens do povo brasileiro.
A primeira vez que eu votei foi em 1974. O meu primeiro voto foi dado ao Senador Orestes Quércia, que depois foi Governador do Estado de São Paulo. Orestes Quércia faleceu no ano de 2011. Como dizem, a primeira vez a gente nunca esquece. No meu, caso, eu me lembro até dos detalhes. Foi uma experiência ímpar, algo realmente inesquecível.
Agora estamos em 2014 e muita coisa mudou desde 1974, ou seja, 40 anos passados. Mas a emoção é a mesma, a sensação de dever cumprido, o exercício pleno da cidadania e a torcida para que o meu candidato(a) seja eleito. Tudo é emocionante desde o fechamento das urnas até o início da contagem dos votos até ao resultado final. Muita expectativa e muita torcida, além do nervosismo natural nessas ocasiões. Depois vem o resultado final, as decepções e as surpresas. E a longa espera até o segundo turno, quando sairá o vencedor em definitivo. Eleições é isto: uma participação que vale muito e decide, muda os rumos, realiza mudanças e altera a vida política, social e econômica de um País.
Este ano a campanha teve e está tendo um nível muito baixo. Infelizmente, isto tem se tornado uma constante nas últimas eleições. Acusações, ilações, agressões e insinuações de todos os lados se vê e se ouve. O mais incrível é que esta baixaria explícita rende votos, como se percebe pelas últimas pesquisas. Sinal evidente que muita gente não está preparada e é enganada por mentiras deslavadas e mitos que se criam de repente e diariamente. Na verdade, a maioria do eleitorado não está bem informada. Sempre que converso com pessoas nas ruas observo isto. E ás vezes ouço cada uma! Pessoas que dizem que não vão votar para ninguém, mas não sabem como votar em branco, nem como anular o seu voto. Pessoas que nem sabem que haverá eleições, muito menos o dia e o seu local de votação, mesmo com tanta propaganda, com tanto barulho e com tanta baixaria. O nível de entendimento dos brasileiros, na sua grande maioria, é muito baixo e o interesse é mínimo. Se o assunto fosse futebol, com certeza o interesse e o conhecimento seriam muito maiores. Infelizmente, a verdade é esta.
Voto desde 1974. Nunca perdi uma eleição, ou seja, nunca deixei de votar. Geralmente, gosto de votar na parte da manhã, entre 8 e 9 horas. Costumo dizer que a fila para votar é a única que dá prazer de entrar: é uma fila diferente, especial. Acompanho tudo, leio tudo e até acredito (parcialmente) nas pesquisas. Discuto e ás vezes dou risadas de certas coisas que eu ouço. Cada disparate! mas a gente deve respeitar todas as opiniões, embora tenhamos a nossa. Uma coisa é respeitar, outra bem diferente é concordar. Muita gente ainda não aprendeu isto. Enfim, votar é bom, é gratificante, faz bem até para o nosso ego, é uma prática inerente aos cidadãos. Ser eleitor é ser participante e ser responsável também pelos destinos de nosso País. Votemos com consciência, procurando analisar os candidatos, não tenhamos pressa nem relaxamento, eleição é coisa séria. Se o Brasil está assim como está é porque milhões votaram em alguém e desencadeou tudo que hoje vemos em nosso País. Repito: Para mim, votar é um dever, mas, sobretudo, é um grande prazer.
A primeira vez que eu votei foi em 1974. O meu primeiro voto foi dado ao Senador Orestes Quércia, que depois foi Governador do Estado de São Paulo. Orestes Quércia faleceu no ano de 2011. Como dizem, a primeira vez a gente nunca esquece. No meu, caso, eu me lembro até dos detalhes. Foi uma experiência ímpar, algo realmente inesquecível.
Agora estamos em 2014 e muita coisa mudou desde 1974, ou seja, 40 anos passados. Mas a emoção é a mesma, a sensação de dever cumprido, o exercício pleno da cidadania e a torcida para que o meu candidato(a) seja eleito. Tudo é emocionante desde o fechamento das urnas até o início da contagem dos votos até ao resultado final. Muita expectativa e muita torcida, além do nervosismo natural nessas ocasiões. Depois vem o resultado final, as decepções e as surpresas. E a longa espera até o segundo turno, quando sairá o vencedor em definitivo. Eleições é isto: uma participação que vale muito e decide, muda os rumos, realiza mudanças e altera a vida política, social e econômica de um País.
Este ano a campanha teve e está tendo um nível muito baixo. Infelizmente, isto tem se tornado uma constante nas últimas eleições. Acusações, ilações, agressões e insinuações de todos os lados se vê e se ouve. O mais incrível é que esta baixaria explícita rende votos, como se percebe pelas últimas pesquisas. Sinal evidente que muita gente não está preparada e é enganada por mentiras deslavadas e mitos que se criam de repente e diariamente. Na verdade, a maioria do eleitorado não está bem informada. Sempre que converso com pessoas nas ruas observo isto. E ás vezes ouço cada uma! Pessoas que dizem que não vão votar para ninguém, mas não sabem como votar em branco, nem como anular o seu voto. Pessoas que nem sabem que haverá eleições, muito menos o dia e o seu local de votação, mesmo com tanta propaganda, com tanto barulho e com tanta baixaria. O nível de entendimento dos brasileiros, na sua grande maioria, é muito baixo e o interesse é mínimo. Se o assunto fosse futebol, com certeza o interesse e o conhecimento seriam muito maiores. Infelizmente, a verdade é esta.
Voto desde 1974. Nunca perdi uma eleição, ou seja, nunca deixei de votar. Geralmente, gosto de votar na parte da manhã, entre 8 e 9 horas. Costumo dizer que a fila para votar é a única que dá prazer de entrar: é uma fila diferente, especial. Acompanho tudo, leio tudo e até acredito (parcialmente) nas pesquisas. Discuto e ás vezes dou risadas de certas coisas que eu ouço. Cada disparate! mas a gente deve respeitar todas as opiniões, embora tenhamos a nossa. Uma coisa é respeitar, outra bem diferente é concordar. Muita gente ainda não aprendeu isto. Enfim, votar é bom, é gratificante, faz bem até para o nosso ego, é uma prática inerente aos cidadãos. Ser eleitor é ser participante e ser responsável também pelos destinos de nosso País. Votemos com consciência, procurando analisar os candidatos, não tenhamos pressa nem relaxamento, eleição é coisa séria. Se o Brasil está assim como está é porque milhões votaram em alguém e desencadeou tudo que hoje vemos em nosso País. Repito: Para mim, votar é um dever, mas, sobretudo, é um grande prazer.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 29 de setembro de 2014
- Visualizações: 1538
- 2 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- O cristão morre?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Só a Fé, sim (só a Escolha, não)
- O soldado rendido
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Amor, compaixão, perdas, respeito!
- Até aqui ele não me deixou
- A marca de Deus 777 e a marca da besta 666
- O verdadeiro "salto da fé"!