Palavra do leitor
- 25 de fevereiro de 2021
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Vocês verdadeiros cristãos: os Bem Aventurados
Os Bem Aventurados indicados por Jesus, que hoje somos nós, refletem o caráter do Messias neste mundo. Pois Jesus é o Bem Aventurado: sua vida foi e é a aventura bem sucedida, íntegra, perfeita. Esta é a vida que está em nós, que está sendo formada em mim e em você.
Parte indispensavelmente dessa bem aventurança é ser perseguido por causa d’Ele, do seu nome, da sua pessoa. Não podemos fugir de, ou temer, essa característica intrínseca do discipulado cristão. Pelo contrário, por causa do amor que temos por nosso Mestre, isso se torna inevitável e até mesmo desejável: Sofrer por amor e fidelidade Àquele que tudo deu por mim e por você. (Hoje em dia, o esoterismo crescente e dominante mostra-se disposto a abraçar todos cristãos e com eles até mesmo a doutrina que a professam, desde que a pessoa de Jesus fique esquecida num canto comum, de importância secundária, ao lado de Buda e outros gurus quaisquer. Para eles, se a primazia, ou o senhorio, de Jesus for negado está tudo bem; nos tornamos ao ver deles inofensivos e, portanto, não mais um incômodo a ser eliminado). Hoje, mais do que nunca, mantermo-nos fiéis a Jesus e rompermos com uma série de interesses estranhos e hostis ao Evangelho suscita perseguições.
Permitam-me uma analogia: Os planetas de nosso sistema solar iniciam-se com o pequeno Mercúrio próximo ao centro, com altíssimas temperaturas, quase invisível, ofuscado pela da claridade do sol. Paralelamente, vejo as bem aventuranças assim, iniciando-se com a pobreza de espírito, bem ao centro, e sua pequenez ofuscada pela plena e total dependência de Deus, com todo seu calor e claridade. Lá na periferia, chegamos a Plutão, o nono planeta (anão), hoje nem mais considerado planeta... Também ao fim das bem-aventuranças encontramos a perseguição por "minha causa", que às vezes é incorporada à oitava bem aventurança por "causa da justiça". A oitava bem aventurança, que comparo ao oitavo planeta Netuno, um planeta gigante, poderia ainda ser considerado pelo mundo (e pela igreja) uma causa nobre e grandiosa. Frieza? Sim. Distante dos dias iluminados? Sim. Mas grandeza humana... Será que ser perseguido abertamente por causa de Jesus caiu em desuso? Saiu de moda? Não seria uma bênção por si só? Plutão orbita solitário e gelado em sua pequenez... Não foram essas as palavras de Paulo, todos me deixaram? E o próprio Jesus, na cruz, Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? Ser perseguido por causa de Jesus é sentir no âmago a escuridão e a frieza do abandono, da rejeição e da perseguição. Tendo como consolo único a certeza inabalável das promessas divinas em sua santa Palavra, mas nada nos sentimentos ou evidências circunstanciais a não ser, paradoxalmente, a própria dor da perseguição.
Mas tanto as bem aventuranças como os planetas formam um todo, um só sistema, unidos por forças gravitacionais gigantescas. Apesar da distância, Plutão não termina sua órbita errante no universo, ele permanece atraído e regido pelo Astro Rei, da mesma forma como todos os outros. Por isso, ser perseguido por causa de Jesus é motivo de grande alegria e não de tristeza ou depressão. Há um galardão celestial no porvir. Há uma identificação honrosa e ímpar com os profetas e com nossos predecessores que também experimentaram os calafrios e os calabouços do ódio alheio. Foi precisamente por isso que, na hora de sua morte, Estêvão, o primeiro mártir da igreja, pode contemplar o Senhor em sua glória, em pé, à destra de Deus.
Ser bem aventurado é ser perfeito como perfeito é o nosso Pai celestial. É ser mais que vencedor por meio daquele que nos amou e deu a sua vida por nós. Sim, é ser misericordioso em toda a grandeza de caráter como a que Deus mostra em sua misericórdia para conosco pecadores. É ser pacificador. É também ser movido pela fome e sede quase insaciáveis por justiça e não se entregar à letargia do conformismo. É ser puro de coração, é ser manso, é sofrer. É verdadeiramente amar, como Ele amou. Sabendo-se amado pelo próprio Amor, tendo o amor como estilo de vida, amar.
Bem aventurado sois vós, verdadeiros discípulos de Cristo!
Parte indispensavelmente dessa bem aventurança é ser perseguido por causa d’Ele, do seu nome, da sua pessoa. Não podemos fugir de, ou temer, essa característica intrínseca do discipulado cristão. Pelo contrário, por causa do amor que temos por nosso Mestre, isso se torna inevitável e até mesmo desejável: Sofrer por amor e fidelidade Àquele que tudo deu por mim e por você. (Hoje em dia, o esoterismo crescente e dominante mostra-se disposto a abraçar todos cristãos e com eles até mesmo a doutrina que a professam, desde que a pessoa de Jesus fique esquecida num canto comum, de importância secundária, ao lado de Buda e outros gurus quaisquer. Para eles, se a primazia, ou o senhorio, de Jesus for negado está tudo bem; nos tornamos ao ver deles inofensivos e, portanto, não mais um incômodo a ser eliminado). Hoje, mais do que nunca, mantermo-nos fiéis a Jesus e rompermos com uma série de interesses estranhos e hostis ao Evangelho suscita perseguições.
Permitam-me uma analogia: Os planetas de nosso sistema solar iniciam-se com o pequeno Mercúrio próximo ao centro, com altíssimas temperaturas, quase invisível, ofuscado pela da claridade do sol. Paralelamente, vejo as bem aventuranças assim, iniciando-se com a pobreza de espírito, bem ao centro, e sua pequenez ofuscada pela plena e total dependência de Deus, com todo seu calor e claridade. Lá na periferia, chegamos a Plutão, o nono planeta (anão), hoje nem mais considerado planeta... Também ao fim das bem-aventuranças encontramos a perseguição por "minha causa", que às vezes é incorporada à oitava bem aventurança por "causa da justiça". A oitava bem aventurança, que comparo ao oitavo planeta Netuno, um planeta gigante, poderia ainda ser considerado pelo mundo (e pela igreja) uma causa nobre e grandiosa. Frieza? Sim. Distante dos dias iluminados? Sim. Mas grandeza humana... Será que ser perseguido abertamente por causa de Jesus caiu em desuso? Saiu de moda? Não seria uma bênção por si só? Plutão orbita solitário e gelado em sua pequenez... Não foram essas as palavras de Paulo, todos me deixaram? E o próprio Jesus, na cruz, Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? Ser perseguido por causa de Jesus é sentir no âmago a escuridão e a frieza do abandono, da rejeição e da perseguição. Tendo como consolo único a certeza inabalável das promessas divinas em sua santa Palavra, mas nada nos sentimentos ou evidências circunstanciais a não ser, paradoxalmente, a própria dor da perseguição.
Mas tanto as bem aventuranças como os planetas formam um todo, um só sistema, unidos por forças gravitacionais gigantescas. Apesar da distância, Plutão não termina sua órbita errante no universo, ele permanece atraído e regido pelo Astro Rei, da mesma forma como todos os outros. Por isso, ser perseguido por causa de Jesus é motivo de grande alegria e não de tristeza ou depressão. Há um galardão celestial no porvir. Há uma identificação honrosa e ímpar com os profetas e com nossos predecessores que também experimentaram os calafrios e os calabouços do ódio alheio. Foi precisamente por isso que, na hora de sua morte, Estêvão, o primeiro mártir da igreja, pode contemplar o Senhor em sua glória, em pé, à destra de Deus.
Ser bem aventurado é ser perfeito como perfeito é o nosso Pai celestial. É ser mais que vencedor por meio daquele que nos amou e deu a sua vida por nós. Sim, é ser misericordioso em toda a grandeza de caráter como a que Deus mostra em sua misericórdia para conosco pecadores. É ser pacificador. É também ser movido pela fome e sede quase insaciáveis por justiça e não se entregar à letargia do conformismo. É ser puro de coração, é ser manso, é sofrer. É verdadeiramente amar, como Ele amou. Sabendo-se amado pelo próprio Amor, tendo o amor como estilo de vida, amar.
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