Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2006
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Vocês sabem com quem eles estão falando?
"Jesus, eu conheço, Paulo eu sei quem é; mas vocês quem são?" (Atos 19:15b)
A história do cristianismo registra avanços da igreja, que nem sempre comungaram quantidade com qualidade. Outros interesses distintos aos do Reino de Deus, vinham em primeiro lugar. Interesses políticos, econômicos, imperialistas. Um exemplo clássico pode ser tirado dos séculos 15 e 16, quando as nações européias através das grandes navegações atingiram a América do Sul. A igreja Católica Romana e o Estado se confundiam entre si e o argumento religioso era um forte facilitador das dominações.
Foi assim com os indígenas no Brasil. Os jesuítas quando aqui chegaram, espalharam cruzes por quase toda região brasileira batizando muitos índios. Mas, enquanto, a igreja e os impérios que elas representavam enriqueciam, a Mensagem da Cruz se perdia. Os nativos se familiarizavam com os credos, rezas, sacramentos... Enfim, eram inculturados e Jesus continuava a ser para eles um ilustre desconhecido.
O cristão verdadeiro identifica-se com os valores do Reino e não com os do Estado ou de qualquer outra força que esteja exercendo o poder temporal. O cristão não o é, por conveniência, mas sim, por graça e amor da parte de Deus. Benesses que o fazem servir a Deus com amor, compaixão e temor.
Na atualidade (agora tratando diretamente das igreja evangélicas), podemos dizer, que a ela não está mais tão atrelada ao Estado. Entretanto, a cristianização prossegue, muitos que condenaram a prática romana no passado, continuam a agir da mesma forma, os métodos mudaram, mas os resultados não. Hoje podemos observar muitos movimentos evangélicos que buscam o crescimento e a massificação de suas doutrinas a todo custo sem se importarem com o caráter desenvolvido por seus seguidores, se serão ou não verdadeiros representantes do Céu aqui na Terra. Apesar de sermos hoje, mais de 26 milhões (segundo dados do último censo religioso do IBGE), uma coisa muito me preocupa. Falamos de Jesus, pregamos as “doutrinas” deixadas por Paulo, vamos para mídia fazer conhecida a Palavra. Entretanto, quem roubava não parou de roubar, quem mentia não parou de mentir, quem maldizia, não parou de maldizer...
Somos um corpo (Igreja), há ardente expectação da criatura a espera da manifestação dos filhos de Deus, se perguntarem quem somos, o que iremos dizer?
A história do cristianismo registra avanços da igreja, que nem sempre comungaram quantidade com qualidade. Outros interesses distintos aos do Reino de Deus, vinham em primeiro lugar. Interesses políticos, econômicos, imperialistas. Um exemplo clássico pode ser tirado dos séculos 15 e 16, quando as nações européias através das grandes navegações atingiram a América do Sul. A igreja Católica Romana e o Estado se confundiam entre si e o argumento religioso era um forte facilitador das dominações.
Foi assim com os indígenas no Brasil. Os jesuítas quando aqui chegaram, espalharam cruzes por quase toda região brasileira batizando muitos índios. Mas, enquanto, a igreja e os impérios que elas representavam enriqueciam, a Mensagem da Cruz se perdia. Os nativos se familiarizavam com os credos, rezas, sacramentos... Enfim, eram inculturados e Jesus continuava a ser para eles um ilustre desconhecido.
O cristão verdadeiro identifica-se com os valores do Reino e não com os do Estado ou de qualquer outra força que esteja exercendo o poder temporal. O cristão não o é, por conveniência, mas sim, por graça e amor da parte de Deus. Benesses que o fazem servir a Deus com amor, compaixão e temor.
Na atualidade (agora tratando diretamente das igreja evangélicas), podemos dizer, que a ela não está mais tão atrelada ao Estado. Entretanto, a cristianização prossegue, muitos que condenaram a prática romana no passado, continuam a agir da mesma forma, os métodos mudaram, mas os resultados não. Hoje podemos observar muitos movimentos evangélicos que buscam o crescimento e a massificação de suas doutrinas a todo custo sem se importarem com o caráter desenvolvido por seus seguidores, se serão ou não verdadeiros representantes do Céu aqui na Terra. Apesar de sermos hoje, mais de 26 milhões (segundo dados do último censo religioso do IBGE), uma coisa muito me preocupa. Falamos de Jesus, pregamos as “doutrinas” deixadas por Paulo, vamos para mídia fazer conhecida a Palavra. Entretanto, quem roubava não parou de roubar, quem mentia não parou de mentir, quem maldizia, não parou de maldizer...
Somos um corpo (Igreja), há ardente expectação da criatura a espera da manifestação dos filhos de Deus, se perguntarem quem somos, o que iremos dizer?
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