Palavra do leitor
- 22 de junho de 2014
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Você Tem a Alma Presa?
Hoje pela manhã, quando ao silêncio da casa (isso é possível enquanto as crianças dormem), abro a Bíblia em Ezequiel 12.8 e me deparo com um texto de profunda advertência que se inicia: “Pela manhã, veio a mim a palavra do Senhor dizendo...”. O texto um tanto conhecido, data de cerca de 580 a.C. e trata de uma forte profecia sobre o exilio de Jerusalém que cumpriu-se nos tempos de Nabucodonosor. Desde os primórdios que a humanidade “vai e vem” com seu Criador. O Senhor Deus suporta-nos traindo e sendo infiéis desde Adão até hoje. É como uma sanfona que abre e fecha aproximando-se e afastando-se d’Ele o tempo inteiro. O que me chamou atenção, foi não apenas a reação do povo especifico do Ezequiel à Entrega da Mensagem, mas também a descrição do Senhor sobre o povo que a recebia. Explico: Deus havia ordenado a Ezequiel que preparasse uma bagagem tipo aquelas de última hora, com o básico dos básicos para sobreviver. O Senhor o pediu para que saísse durante o dia, tal como um fugitivo. Só que com um detalhe: Ele deveria fazer isso à vista de todos. Foi-lhe ordenado fazer o mesmo durante a noite e pediu até que fizesse um buraco na parede e fugisse por ele. Deus estava dirigindo um trágico teatro cujo ator principal encenava o que aconteceria em breve com o povo. Mas particularmente com o rei Zedequias. Esse seria levado cego para a Babilônia (2 Rs 25.4,7). Por isso também, Ezequiel fora orientado a durante a “cena”, vendar seus olhos em determinados momentos. Foi pedido inclusive para que comesse rápido, sem prazer e como se estivesse com medo de algum perigo iminente, deixando claro que isso poderia acontecer a qualquer momento. Apesar de toda a verdade envolvida na profecia e de toda a dramaturgia profética, o povo já estava cético. Por quê? Simples: Havia muitos falsos profetas na época de Ezequiel e Jeremias (e infelizmente hoje também). Pense em nossos dias. Há tanta gente envolvida em falcatruas em nome de Deus que todos pagam. Inclusive os poucos honestos.
Basicamente havia duas classes de falsos profetas; uns que já nos são bastante conhecidos em canções e histórias: Os que profetizavam em nome de Baal, de falsos deuses e os que profetizavam em nome do Senhor. E isso meus amigos, me é muito mais assombroso! É até compreensível alguém que não conhece a Deus agir assim. Mas o que dizer daqueles que se dizem seus comuns? Esses “camaradas” não edificavam defesas morais do povo, mentiam, tinham falsas visões e camuflavam o pecado. Nas palavras do próprio Deus “como uma caiação” (13.10, 11). O problema meu caro é ainda mais complexo, porém não menos grave. Pois o contexto nos revela tanto um povo que não acreditava nas palavras de Deus quanto os que davam crédito aos falsos profetas. E é aqui que quero chegar: Deus não só reprovava a atitude dos falsos profetas, como também adjetiva os que lhes davam ouvidos como “almas presas” (Ez 13.20). As pessoas daqueles e dos nossos dias estavam e estão presas por falsas esperanças, criando expectativas sobre aquilo que não saiu da boca de Deus. O texto chega a dizer que já havia um provérbio entre o povo que dizia: “Prolonga-se o tempo e não se cumpre a profecia” (12.22). Isso lhe lembra de algo? Hoje é comum alguém dizer: “Tá demorando mais vai se cumprir!” Cumprir-se como? Se não foi Deus quem falou. Mas sabemos de algo que Ele diz: “o meu povo escuta mentiras” (13.19). É por isso que há tanta gente frustrada, desestimulada e querendo abandonar a fé. Pois ficam presas às palavras do coração do profeta e não do Senhor. Edificam sua fé sobre fundamentos falsos. E esse também é um termo do texto. As pessoas estão preferindo as revelações de elogio passageiro e terreno a ouvir o “não desista de Deus” e a Sua promessa de uma eternidade ao Seu lado. Sim. Isso foi conquistado em Cristo pra você e é um fato e não uma palavra humana (Jo 3.16).
Não muito diferente dos nossos dias, esses profetas buscavam a aprovação do povo. Esquecendo-se, porém da reprovação Divina. Quanto a esses fica a Promessa do Senhor: “Eu vou contra vocês que caçais as almas e as arrancarei das vossas mãos. Soltarei livres como aves as almas que prendestes” (Ez 13.20b). Saiba que Deus lhes requererá responsabilidade sobre tudo isso. Ao contrário dos olhos dos que agem assim, os do Senhor estão bem abertos e em todo lugar. Hoje o mundo está repleto de “caçadores da fé” atraindo o povo com falsas propromessas em nome de Deus. Abrem suas “Jaulas Igrejas” em busca das almas usando como iscas “punhados de cevada e pedaços de pão” (Ez 13.19) que não passam de campanhas e correntes vazias de respaldo bíblico e cheias de pretensão financeira. É de dar nojo em mim que sou pecador. O que dirá de Deus que é Santo.
Quanto a você que sente sua alma presa por falsas esperanças, que já está cansado de creditar indevidamente seu dinheiro e sua fé e que é caçado por quem quer explora-la até o fim, faço-lhe um convite: Apegue-se somente à Palavra de Deus e Seja Livre em nome daqu’Ele que não mente!
Basicamente havia duas classes de falsos profetas; uns que já nos são bastante conhecidos em canções e histórias: Os que profetizavam em nome de Baal, de falsos deuses e os que profetizavam em nome do Senhor. E isso meus amigos, me é muito mais assombroso! É até compreensível alguém que não conhece a Deus agir assim. Mas o que dizer daqueles que se dizem seus comuns? Esses “camaradas” não edificavam defesas morais do povo, mentiam, tinham falsas visões e camuflavam o pecado. Nas palavras do próprio Deus “como uma caiação” (13.10, 11). O problema meu caro é ainda mais complexo, porém não menos grave. Pois o contexto nos revela tanto um povo que não acreditava nas palavras de Deus quanto os que davam crédito aos falsos profetas. E é aqui que quero chegar: Deus não só reprovava a atitude dos falsos profetas, como também adjetiva os que lhes davam ouvidos como “almas presas” (Ez 13.20). As pessoas daqueles e dos nossos dias estavam e estão presas por falsas esperanças, criando expectativas sobre aquilo que não saiu da boca de Deus. O texto chega a dizer que já havia um provérbio entre o povo que dizia: “Prolonga-se o tempo e não se cumpre a profecia” (12.22). Isso lhe lembra de algo? Hoje é comum alguém dizer: “Tá demorando mais vai se cumprir!” Cumprir-se como? Se não foi Deus quem falou. Mas sabemos de algo que Ele diz: “o meu povo escuta mentiras” (13.19). É por isso que há tanta gente frustrada, desestimulada e querendo abandonar a fé. Pois ficam presas às palavras do coração do profeta e não do Senhor. Edificam sua fé sobre fundamentos falsos. E esse também é um termo do texto. As pessoas estão preferindo as revelações de elogio passageiro e terreno a ouvir o “não desista de Deus” e a Sua promessa de uma eternidade ao Seu lado. Sim. Isso foi conquistado em Cristo pra você e é um fato e não uma palavra humana (Jo 3.16).
Não muito diferente dos nossos dias, esses profetas buscavam a aprovação do povo. Esquecendo-se, porém da reprovação Divina. Quanto a esses fica a Promessa do Senhor: “Eu vou contra vocês que caçais as almas e as arrancarei das vossas mãos. Soltarei livres como aves as almas que prendestes” (Ez 13.20b). Saiba que Deus lhes requererá responsabilidade sobre tudo isso. Ao contrário dos olhos dos que agem assim, os do Senhor estão bem abertos e em todo lugar. Hoje o mundo está repleto de “caçadores da fé” atraindo o povo com falsas propromessas em nome de Deus. Abrem suas “Jaulas Igrejas” em busca das almas usando como iscas “punhados de cevada e pedaços de pão” (Ez 13.19) que não passam de campanhas e correntes vazias de respaldo bíblico e cheias de pretensão financeira. É de dar nojo em mim que sou pecador. O que dirá de Deus que é Santo.
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