Palavra do leitor
- 24 de janeiro de 2011
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Você já pensou nos caídos hoje?
Ontem a noite fui abalado pela leitura da parábola do bom samaritano. A parábola é bem conhecida pelo público cristão no mundo inteiro. De modo geral é uma lição de caridade, alguns mais atentos dirão que é uma repreensão contra o preconceito étnico e o orgulho religioso.
Contudo para mim ontem a noite ganhou uma dimensão assustadora, uma vez que se revestiu de chamado, chamado para pregação do evangelho com toda a sua integralidade e com todas as suas implicações possíveis. Nessa meditação abaladora fui confrontado a perguntar a quem devo nos próximos dias anunciar as boas novas do reino de Deus. A passagem é clara. A todos os que na beira da estrada estão caídos.
Bem cabe 2 perguntas. No que consiste a estrada? E no que consiste estar caído? A estrada são os nossos espaços de interação, pode ser a minha casa, a sua casa, a minha escola, a sua escola, a empresa em que trabalho, a empresa que você trabalha e eventualmente a igreja que freqüentamos. São os lugares em que eu posso encontrar com você, e você comigo. E nós com eles.
E estar caído a beira da estrada? Isto nada mais do que ser afetado por todas as desgraças e desventuras que a vida permite que aconteça. Estar caído é descobrir o filho preso, e descobrir a gravidez fora de tempo com o companheiro indo embora, é descobrir a porta da empresa fechada quando mais se necessitava de uma oportunidade, é descobrir que o cônjuge se foi e deixou apenas um bilhete, é descobrir que tudo que o seu pastor ensinava no púlpito era apenas uma retórica vazia, um discurso com objetivo unicamente arrecadatório e que a ética proposta não passava de uma propaganda barata para levantar dizimistas.
É isto que consiste em estar caído, assaltado, machucado, violado, humilhado. E o que Jesus pretende com a sua mensagem? Que eu pare um pouco nos espaços em que eu encontro essas pessoas, ponha água em suas bocas, cubra a nudez e a vergonha destas, unguente as feridas profundas que elas portam, e as carregue para serem curadas. Enfim é isso que ele quer que façamos, sabendo que essas pessoas nunca poderão nos pagar por esse serviço, é possível que quando elas acordem nem se lembrem o que aconteceu ou quem as ajudou, nem mesmo serão capazes de preencher a ficha de membros das nossas igrejas.
É amigo, o caminho é estreito mesmo? Quem por ele andará?
Contudo para mim ontem a noite ganhou uma dimensão assustadora, uma vez que se revestiu de chamado, chamado para pregação do evangelho com toda a sua integralidade e com todas as suas implicações possíveis. Nessa meditação abaladora fui confrontado a perguntar a quem devo nos próximos dias anunciar as boas novas do reino de Deus. A passagem é clara. A todos os que na beira da estrada estão caídos.
Bem cabe 2 perguntas. No que consiste a estrada? E no que consiste estar caído? A estrada são os nossos espaços de interação, pode ser a minha casa, a sua casa, a minha escola, a sua escola, a empresa em que trabalho, a empresa que você trabalha e eventualmente a igreja que freqüentamos. São os lugares em que eu posso encontrar com você, e você comigo. E nós com eles.
E estar caído a beira da estrada? Isto nada mais do que ser afetado por todas as desgraças e desventuras que a vida permite que aconteça. Estar caído é descobrir o filho preso, e descobrir a gravidez fora de tempo com o companheiro indo embora, é descobrir a porta da empresa fechada quando mais se necessitava de uma oportunidade, é descobrir que o cônjuge se foi e deixou apenas um bilhete, é descobrir que tudo que o seu pastor ensinava no púlpito era apenas uma retórica vazia, um discurso com objetivo unicamente arrecadatório e que a ética proposta não passava de uma propaganda barata para levantar dizimistas.
É isto que consiste em estar caído, assaltado, machucado, violado, humilhado. E o que Jesus pretende com a sua mensagem? Que eu pare um pouco nos espaços em que eu encontro essas pessoas, ponha água em suas bocas, cubra a nudez e a vergonha destas, unguente as feridas profundas que elas portam, e as carregue para serem curadas. Enfim é isso que ele quer que façamos, sabendo que essas pessoas nunca poderão nos pagar por esse serviço, é possível que quando elas acordem nem se lembrem o que aconteceu ou quem as ajudou, nem mesmo serão capazes de preencher a ficha de membros das nossas igrejas.
É amigo, o caminho é estreito mesmo? Quem por ele andará?
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