Palavra do leitor
- 14 de dezembro de 2011
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Viver digno da vocação
"Como prisioneiro no Senhor, rogo-lhes que vivam de maneira digna da vocação que receberam." Efésios 4.1.
Introdução
O viver cristão deveria ser um dos maiores temas abordados pela igreja, pois trata diretamente de conselhos aos crentes para um viver que glorifique ao Senhor. Esse ensino não deveria ser menosprezado ou minimizado ou, menos ainda, tratado superficialmente, pois dele procedem realmente diretrizes e orientações saudáveis para nossa aplicação cotidiana.
Mas advertências devem ser tomadas, pois tais conselhos em nada podem ser comparados ou assemelhados a meras listas daquilo que se pode ou não fazer. Não deve ser nem mesmo mera sombra de algum conceito legalista.
Com este pensamento, meditemos no que o apóstolo Paulo orienta à igreja de Éfeso.
I – Rogo e não mandato
Paulo é o grande proclamador da graça de Deus e opositor ferrenho do sistema da Lei, não que a Lei seja ruim em si mesmo, como ele mesmo disse, mas porque a justificação vem pela Fé e não pela prática da Lei.
"Sabemos que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado". Gl 2.16.
Usou a palavra rogo adequadamente, pois não se trata, aqui, de um mandado ou ordenança, não. A palavra rogo sugere uma liberdade enorme dada à Igreja que recebera a mensagem. Rogo é uma petição, uma súplica. A obediência está baseada na espontaneidade e no amor genuíno em se realizar determinada obra. Não se impõem condutas aos cristãos, o Senhor é quem move os corações para que livremente seus filhos reconheçam e tenham força para a obediência voluntária.
II – Viver de maneira digna
O viver de maneira digna, considerado pelo lado negativo, é ter um comportamento, digamos, oposto ao daquele do morto ou vivo-morto (espiritualmente) que não foi alcançado pela graça e salvação em Cristo Jesus. Assim, o apóstolo orienta no capítulo 4 de Efésios: 1) Não vivam como os gentios na inutilidade de seus pensamos. 2) Não estejam obscurecidos no entendimento. 3) Não estejam separados da vida de Deus. 4) Não sejam Ignorantes. 5) Não sejam duros de coração. 6) Não percam a sensibilidade. 7) Não se entreguem a depravação cometendo a impureza.
Pelo lado positivo, o viver de maneira digna reflete aquela opinião de Paulo a qual nos orienta a nos revestirmos no novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade, após termos nos despido do velho homem que se corrompe por desejos enganosos. Nesta atitude de nos revestirmos do novo homem todo um pensamento de boas práticas está incluso.
III – Vocação recebida
A vocação que recebemos é um o chamado para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo e mais, nossa vocação inclui por conseqüência sermos feitos para o louvor da gloriosa graça de Deus.
Tal vocação é maior do que qualquer coisa que exista na terra. Tal vocação deveria ser contemplada com muito esmero e prazer pelos cristãos. Deveria ser motivo de grande júbilo constante. Deveria, ainda, ser a grande motivação de agradecimentos pelos séculos dos séculos. É um presente sem igual. Inestimável. Inigualável. Insondável. Fomos chamados para glorificar e louvar ao Senhor do universo. Esse chamado só é pequeno quando não enxergamos a grandiosidade de Deus! Só é pequeno quando algo está nos ofuscando o olhar.
A grandiosa comissão a qual fomos chamados, então, justifica os altos padrões éticos e morais que devem ser implantados em nossas vidas para que o louvor e a glória do Senhor existem em sua maior expressão.
Conclusão
A maneira correta de nos dispormos diante do convite aos altos padrões do viver cristão não deve ser como quem carrega um grande peso ou fardo, ou seja, como alguém que está forçado a obedecer determinadas obrigações, antes, quando encontramos em Deus a real posição de nossa existência e quando percebemos a grandiosidade da obra operada em nós, temos motivos de sobra para glorificarmos a Deus nos entregando a Ele para vivermos um viver digno de nossa vocação.
Introdução
O viver cristão deveria ser um dos maiores temas abordados pela igreja, pois trata diretamente de conselhos aos crentes para um viver que glorifique ao Senhor. Esse ensino não deveria ser menosprezado ou minimizado ou, menos ainda, tratado superficialmente, pois dele procedem realmente diretrizes e orientações saudáveis para nossa aplicação cotidiana.
Mas advertências devem ser tomadas, pois tais conselhos em nada podem ser comparados ou assemelhados a meras listas daquilo que se pode ou não fazer. Não deve ser nem mesmo mera sombra de algum conceito legalista.
Com este pensamento, meditemos no que o apóstolo Paulo orienta à igreja de Éfeso.
I – Rogo e não mandato
Paulo é o grande proclamador da graça de Deus e opositor ferrenho do sistema da Lei, não que a Lei seja ruim em si mesmo, como ele mesmo disse, mas porque a justificação vem pela Fé e não pela prática da Lei.
"Sabemos que ninguém é justificado pela prática da Lei, mas mediante a fé em Jesus Cristo. Assim, nós também cremos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pela prática da Lei, porque pela prática da Lei ninguém será justificado". Gl 2.16.
Usou a palavra rogo adequadamente, pois não se trata, aqui, de um mandado ou ordenança, não. A palavra rogo sugere uma liberdade enorme dada à Igreja que recebera a mensagem. Rogo é uma petição, uma súplica. A obediência está baseada na espontaneidade e no amor genuíno em se realizar determinada obra. Não se impõem condutas aos cristãos, o Senhor é quem move os corações para que livremente seus filhos reconheçam e tenham força para a obediência voluntária.
II – Viver de maneira digna
O viver de maneira digna, considerado pelo lado negativo, é ter um comportamento, digamos, oposto ao daquele do morto ou vivo-morto (espiritualmente) que não foi alcançado pela graça e salvação em Cristo Jesus. Assim, o apóstolo orienta no capítulo 4 de Efésios: 1) Não vivam como os gentios na inutilidade de seus pensamos. 2) Não estejam obscurecidos no entendimento. 3) Não estejam separados da vida de Deus. 4) Não sejam Ignorantes. 5) Não sejam duros de coração. 6) Não percam a sensibilidade. 7) Não se entreguem a depravação cometendo a impureza.
Pelo lado positivo, o viver de maneira digna reflete aquela opinião de Paulo a qual nos orienta a nos revestirmos no novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade, após termos nos despido do velho homem que se corrompe por desejos enganosos. Nesta atitude de nos revestirmos do novo homem todo um pensamento de boas práticas está incluso.
III – Vocação recebida
A vocação que recebemos é um o chamado para sermos adotados como filhos, por meio de Jesus Cristo e mais, nossa vocação inclui por conseqüência sermos feitos para o louvor da gloriosa graça de Deus.
Tal vocação é maior do que qualquer coisa que exista na terra. Tal vocação deveria ser contemplada com muito esmero e prazer pelos cristãos. Deveria ser motivo de grande júbilo constante. Deveria, ainda, ser a grande motivação de agradecimentos pelos séculos dos séculos. É um presente sem igual. Inestimável. Inigualável. Insondável. Fomos chamados para glorificar e louvar ao Senhor do universo. Esse chamado só é pequeno quando não enxergamos a grandiosidade de Deus! Só é pequeno quando algo está nos ofuscando o olhar.
A grandiosa comissão a qual fomos chamados, então, justifica os altos padrões éticos e morais que devem ser implantados em nossas vidas para que o louvor e a glória do Senhor existem em sua maior expressão.
Conclusão
A maneira correta de nos dispormos diante do convite aos altos padrões do viver cristão não deve ser como quem carrega um grande peso ou fardo, ou seja, como alguém que está forçado a obedecer determinadas obrigações, antes, quando encontramos em Deus a real posição de nossa existência e quando percebemos a grandiosidade da obra operada em nós, temos motivos de sobra para glorificarmos a Deus nos entregando a Ele para vivermos um viver digno de nossa vocação.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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