Palavra do leitor
- 27 de janeiro de 2010
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Visão além do alcance
Em matéria publicada no Jornal O Povo do dia 04/08/2009, no artigo intitulado
'Silêncio aterrorizante", a jornalista Adísia Sá nos provoca a refletirmos sobre os movimentos com presença massiva de jovens. Explico.
Referido artigo faz uma comparação entre uma micareta (carnaval fora de época) e um outro evento de cunho religioso, e denuncia, de forma não positiva, a pobreza de linguagem, ou ainda, nas palavras da jornalista, "a ausência de linguagem, ou seja, falta de conversas, troca de ideias".
E o que estaria acontecendo com os nossos jovens? Seria esse um período de letargia, indiferença, acomodação? Estariam os jovens "encabrestados intelectual e emocionalmente", como sugere a jornalista?
Seria esse o "neoapelo": entretenimento e leite?
Por estarmos inseridos nesse contexto e historicamente herdeiros de uma tradição de não nos envolvermos nas questões relativas a "Velha Jerusalém", é que nossa (não) contribuição não diminui.
Precisamos, com urgência, exercitar os diálogos não só com a cidade, mas com o mundo. Aprender, ensinar, compartilhar e criar novas linguagens capazes de nos aproximar de "todas as tribos, povos e raças, de tantas culturas, línguas e nações; no tempo e no espaço". São desafios que estão diante da nossa geração.
Não podemos mais fechar os olhos para a realidade de que tudo está inter-retro-relacionado com tudo.
Com as juventudes não poderia ser diferente. Estamos dentro contexto dos inter-retro-relacionamentos, a pesar de muitos jovens estarem conectados numa espécie de uma "matrix".
E a profecia de Joel 2. 28, que nos anuncia que "os jovens terão visões"?
Aprendi que a visão reponde à perfunta: o que queremos ser?
Será que nossas joventudes estão fazendo essa pergunta? Ou será que "ainda somos os mesmos e vivemos com nossos pais", como canta Belchior?
As perguntas são muitas e a nossa geração não pode parar de buscar respostas para elas, mesmo sabendo que a dinâmica da vida se encarrega de mudar as perguntas com o passar do tempo.
Concluo dizendo que a pesar de ser legítima a preocupação da jornalista Adísia Sá, que saiu do magistério devido à "pobreza de linguagem… e de conteúdo de alunos das novas turmas", continuo esperançando e compartilhando a Boa Notícia na minha geração. E para os que estão dormindo, um chamado: "Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti" (Is 60. 1).
Abração a todos!
http://jovensbetesdaon.com
'Silêncio aterrorizante", a jornalista Adísia Sá nos provoca a refletirmos sobre os movimentos com presença massiva de jovens. Explico.
Referido artigo faz uma comparação entre uma micareta (carnaval fora de época) e um outro evento de cunho religioso, e denuncia, de forma não positiva, a pobreza de linguagem, ou ainda, nas palavras da jornalista, "a ausência de linguagem, ou seja, falta de conversas, troca de ideias".
E o que estaria acontecendo com os nossos jovens? Seria esse um período de letargia, indiferença, acomodação? Estariam os jovens "encabrestados intelectual e emocionalmente", como sugere a jornalista?
Seria esse o "neoapelo": entretenimento e leite?
Por estarmos inseridos nesse contexto e historicamente herdeiros de uma tradição de não nos envolvermos nas questões relativas a "Velha Jerusalém", é que nossa (não) contribuição não diminui.
Precisamos, com urgência, exercitar os diálogos não só com a cidade, mas com o mundo. Aprender, ensinar, compartilhar e criar novas linguagens capazes de nos aproximar de "todas as tribos, povos e raças, de tantas culturas, línguas e nações; no tempo e no espaço". São desafios que estão diante da nossa geração.
Não podemos mais fechar os olhos para a realidade de que tudo está inter-retro-relacionado com tudo.
Com as juventudes não poderia ser diferente. Estamos dentro contexto dos inter-retro-relacionamentos, a pesar de muitos jovens estarem conectados numa espécie de uma "matrix".
E a profecia de Joel 2. 28, que nos anuncia que "os jovens terão visões"?
Aprendi que a visão reponde à perfunta: o que queremos ser?
Será que nossas joventudes estão fazendo essa pergunta? Ou será que "ainda somos os mesmos e vivemos com nossos pais", como canta Belchior?
As perguntas são muitas e a nossa geração não pode parar de buscar respostas para elas, mesmo sabendo que a dinâmica da vida se encarrega de mudar as perguntas com o passar do tempo.
Concluo dizendo que a pesar de ser legítima a preocupação da jornalista Adísia Sá, que saiu do magistério devido à "pobreza de linguagem… e de conteúdo de alunos das novas turmas", continuo esperançando e compartilhando a Boa Notícia na minha geração. E para os que estão dormindo, um chamado: "Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti" (Is 60. 1).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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