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Palavra do leitor

Vírus

Hoje vou abandonar a primeira pessoa do plural [nós], que utilizo em todos os meus textos, pois vou dissertar sobre assunto mais familiar do que público, muito embora os assuntos chamados públicos [de conhecimento geral] também, às vezes, invadam a privacidade familiar.

Temos, eu e minha esposa, um dos filhos em Curitiba, onde exerce dois dos mais lindos Ministérios: pastor e médico.

Antes residia em Agudos, interior de São Paulo, quando foi convidado para o ministério pastoral em Curitiba; deixou os empregos em Agudos, Bauru, Lençóis Paulistas e adjacências e foi ter com os pastores da igreja no Paraná para tratar da mudança.

Recebi, algumas semanas após essa mudança, um e-mail, supostamente dele, o qual não abri e nem cliquei em nada, pois não tinha as características dele; julguei que se tratava dos tais “vírus espiões”, que invadem o computador para copiar dados pessoais importantes, principalmente informações bancárias.

Em seguida, fiz um interurbano para ele, no sentido não só de ver como estavam se dando em Curitiba, como também perguntar se havia enviado a referida mensagem; ele negou, dizendo: “o computador está desligado há uns 6 meses, ainda na embalagem”.

Confirmou-se que, verdadeiramente, era vírus espião, imediatamente deletado.

Ontem [21.11.2011] recebi outra mensagem, com as mesmas características, supostamente enviada por um dos netos; o título era “Igreja” e não havia nenhum encaminhamento do querido neto.

Trazia, no campo da mensagem, duas “fotos” bem pequenas, nas quais deveria eu clicar para que, uma vez abertas, eu visse as imagens retratadas naquelas fotos.

Havia também uma frase, não escrita pelo remetente, dizendo: “Pastor evangélico estupra e toca fogo em menina de 10 anos. Veja chocantes fotos!”

Entrando no terreno do “achismo”, sem ter [agora] como conversar pessoalmente com ele, “acho” que é o tal vírus espião leu no computador dele a lista de contatos pessoais e enviou esse vírus para todos; espero que ninguém tenham aberto!

O estupro, falemos dele! Nunca, em meus 70 anos de existência [sinto-me como se tivesse 38 anos] ouvi falar tanto e tantas vezes dessa situação anômala, que é a violência usada contra pessoas inocentes, quase sempre da família: filhas (os), netas (os), sobrinhas (os), etc., para alcançar uma satisfação pessoal.

Como explicar isso? Em um dos textos anteriores, eu disse que é a “terceira pessoa” citada em um dos crimes mais explorados do século 21, ou seja, o autor do crime estava possuído de demônios [vírus esperituais!], quando praticou tal brutalidade [jogou a filhinha pela janela do prédio]; e ninguém está a salvo disso [possessão demoníaca] a não ser que seja alguém que tenha uma verdadeira e grande comunhão com Deus.

Verdade ou não, a história do estupro dessa criança, por isso não aceito essa campanha tão forte contra padres ou pastores, genericamente, por causa de alguns que praticam a pedofilia, crime a que estão sujeitos até os parentes das vítimas, conforme já mencionado em parágrafo anterior.

Não se pode julgar todos os sacerdotes, nivelando-os por baixo, por causa de crimes de alguns deles.

Assim o fazem tendo em vista, no meu parco entendimento, que estão possuídos por espíritos de demônios [vírus espirituais]. Em estado normal de consciência não o fariam.

Posso afirmar isso, sem qualquer receio de estar sendo herético, tendo em vista que a Palavra de Deus [a Bíblia] profetiza que nos últimos dias tais coisas aconteceriam e até coisas piores, se é que se pode achar coisa pior do que o estupro de uma criança.

Um exemplo de texto bíblico que afirma isso: “Ora, o Espírito [Santo de Deus] afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensino de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (I Timóteo 4. 1-2).

Para terminar, se o espaço permitir, mais um texto: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus” (II Timóteo 3. 1-4).

E, é exatamente isso que estamos assistindo nos nossos dias, entre coisas piores, que é o abandono do “primeiro amor [Jesus]” para seguirem espíritos enganadores, no sentido de praticarem coisas más aos olhos de Deus: pedofilia, estupro, sodomia, prostituição, adultério, que ocasionam desestruturação familiar, etc.

Temos que orar para que o arrebatamento dos salvos [a igreja] ocorra rapidamente para não estarmos aqui, à mercê do anticristo, quando ele se manifestar, e os sinais acima transcritos são sinais dos dias do fim [princípio das dores, conforme disse Jesus], que aceleradamente se aproximam.

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
São Paulo - SP
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