Palavra do leitor
- 09 de abril de 2016
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Vinho Novo e Odre Novo
Vinho Novo e Odre Novo
‘’Como falar de Deus, quando decidimos não o encontrar no silêncio e nos perdermos nas tormentas de sensações e imagens que nos tornam partes de uma engrenagem do tempo imediato?’’
Não há como colocar vinho novo em odre velho e vice – versa. Muitos cristãos já devem ter lido essa passagem narrada nos evangelhos e parecem permanecer na dimensão de uma mera leitura, sem aceitar o convite de abrar a porta e descer os degraus contidos, em cada palavra, em cada pontuo e pontuação, em cada verbo, em cada substantivo e em cada consideração a ser ponderada.
É bem verdade, mormente estejamos num período da derrocada da ilusão do homem de resolver seus mais e profundos problemas, por meio da instrumentalidade técnica racional, percebe – se uma urgente necessidade de um novo caminho, ao qual proporcione uma proximidade entre as pessoas.
Infelizmente, como já disse, em outros textos, alcançamos tantas conquistas e ainda assim prosseguimos com convicções e idealismos que, lá no fundo, reduz – nos a miniaturas espiritual, cognitiva, emocional e social. Por causa de determinadas posições, povos migram a propria sorte, sem paradeiro, caso dos sírios; vitimas são ceifadas, por meio de atos terroristas; a intolerância se esparrama, semelhante a um vazamento de pretóleo, no mar; cada vez mais, somos a geração - em oposição para consigo mesma, porque, em meio a toda uma pletora de informações, não consegue parar e ouvir, sem nada falar.
Sem hesitar, Jesus, o Carpinteiro dos Recomeços, desafia – nos para uma alteração no script, ao qual isto não envolve perder de vista o viço pela vida, pelo próximo e por nós mesmos; como também, resgata as utopias possíveis de que não há nada mais relevante e fundamental na crença em Deus, senão as relações humanas, senão esse encontro entre imagem (s) e semelhança (s) de um criação original inspiradora e criativa.
Vou adiante, vinho novo e odre novo para seguir em prol da vida, com justiça, com esperança, com alegria, com a capacidade para reconhecer os ajustes e acertos, nessa caminhada chamada eternidade, diante dos fragmentos de cada dia, dos não (s) e dos sim (s), diante do riso e sorriso, diante das lágrimas e da gratidão.
Eis o convite de Jesus, embriagar – se com o vinho de que somos todos humanos, imagem e semelhança de uma criação impulsionada para as relações e conexões, parte de uma arte que completa se denomina humanidade, com suas vicissitudes de pele, de raça, de cor, de etnia, de nichos sociais, de idiossincrasias, de singularidade, de particularidades, de diferenças e distinções que sem complementam, aprimoram, aperfeiçoam, curam.
Então, será possível aceitar e conceber algum crédito nesses arrazoados, quando os mosaicos diários pintam os quadros de um mundo de multidões fechadas, em si mesmas?
Sinceramente, ao observar o cenário político e social do Brasil, por exemplo, há a condição para pretender vinho novo e odre novo? As vezes, aspiramos por uma mudança drástica e revolucionária, um novo avivamento, um novo despertar espiritual, um novo sopro divino; todavia, ouso arriscar, palpita, em meu coração, na faixa de seus quarenta e dois anos, um vinho novo e odre novo que nos faça dizer:
- Mais ao próximo, mais ao meu irmão, mais também ao nao cristão, mais também aos opostos e menos as minhas tendências para eleger trigo (s) e joio (s), as minhas volições para canonizar uns e demonizar a muitos, as minhas ideologias de certo e errado, de bom e mal!
Por fim, nessa tarde de sábado, em 09 – 04 – 2016, com um calor de verão, deixo essas desalinhadas palavras para rever o qual tem sido o nosso novo e, quem sabe assim, possamos contemplar o sentido pleno e simples do evangelho de Cristo.
‘’Como falar de Deus, quando decidimos não o encontrar no silêncio e nos perdermos nas tormentas de sensações e imagens que nos tornam partes de uma engrenagem do tempo imediato?’’
Não há como colocar vinho novo em odre velho e vice – versa. Muitos cristãos já devem ter lido essa passagem narrada nos evangelhos e parecem permanecer na dimensão de uma mera leitura, sem aceitar o convite de abrar a porta e descer os degraus contidos, em cada palavra, em cada pontuo e pontuação, em cada verbo, em cada substantivo e em cada consideração a ser ponderada.
É bem verdade, mormente estejamos num período da derrocada da ilusão do homem de resolver seus mais e profundos problemas, por meio da instrumentalidade técnica racional, percebe – se uma urgente necessidade de um novo caminho, ao qual proporcione uma proximidade entre as pessoas.
Infelizmente, como já disse, em outros textos, alcançamos tantas conquistas e ainda assim prosseguimos com convicções e idealismos que, lá no fundo, reduz – nos a miniaturas espiritual, cognitiva, emocional e social. Por causa de determinadas posições, povos migram a propria sorte, sem paradeiro, caso dos sírios; vitimas são ceifadas, por meio de atos terroristas; a intolerância se esparrama, semelhante a um vazamento de pretóleo, no mar; cada vez mais, somos a geração - em oposição para consigo mesma, porque, em meio a toda uma pletora de informações, não consegue parar e ouvir, sem nada falar.
Sem hesitar, Jesus, o Carpinteiro dos Recomeços, desafia – nos para uma alteração no script, ao qual isto não envolve perder de vista o viço pela vida, pelo próximo e por nós mesmos; como também, resgata as utopias possíveis de que não há nada mais relevante e fundamental na crença em Deus, senão as relações humanas, senão esse encontro entre imagem (s) e semelhança (s) de um criação original inspiradora e criativa.
Vou adiante, vinho novo e odre novo para seguir em prol da vida, com justiça, com esperança, com alegria, com a capacidade para reconhecer os ajustes e acertos, nessa caminhada chamada eternidade, diante dos fragmentos de cada dia, dos não (s) e dos sim (s), diante do riso e sorriso, diante das lágrimas e da gratidão.
Eis o convite de Jesus, embriagar – se com o vinho de que somos todos humanos, imagem e semelhança de uma criação impulsionada para as relações e conexões, parte de uma arte que completa se denomina humanidade, com suas vicissitudes de pele, de raça, de cor, de etnia, de nichos sociais, de idiossincrasias, de singularidade, de particularidades, de diferenças e distinções que sem complementam, aprimoram, aperfeiçoam, curam.
Então, será possível aceitar e conceber algum crédito nesses arrazoados, quando os mosaicos diários pintam os quadros de um mundo de multidões fechadas, em si mesmas?
Sinceramente, ao observar o cenário político e social do Brasil, por exemplo, há a condição para pretender vinho novo e odre novo? As vezes, aspiramos por uma mudança drástica e revolucionária, um novo avivamento, um novo despertar espiritual, um novo sopro divino; todavia, ouso arriscar, palpita, em meu coração, na faixa de seus quarenta e dois anos, um vinho novo e odre novo que nos faça dizer:
- Mais ao próximo, mais ao meu irmão, mais também ao nao cristão, mais também aos opostos e menos as minhas tendências para eleger trigo (s) e joio (s), as minhas volições para canonizar uns e demonizar a muitos, as minhas ideologias de certo e errado, de bom e mal!
Por fim, nessa tarde de sábado, em 09 – 04 – 2016, com um calor de verão, deixo essas desalinhadas palavras para rever o qual tem sido o nosso novo e, quem sabe assim, possamos contemplar o sentido pleno e simples do evangelho de Cristo.
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