Palavra do leitor
- 10 de junho de 2013
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Vendilhões (o "quase incidente diplomático!")
Foi em Jerusalém, lado árabe, no Monte do Templo, que se deu um inesperado episódio.
O local se denomina Monte do Templo porque foi lá que foram levantados 2 templos israelenses, no passado: o construído pelo rei Salomão, filho de Davi, e o erguido no tempo do rei Zorobabel (535 a 516 AC.), e restaurado por Herodes a partir do ano 18 até 65 AD.
Há que se acrescentar que é lá que será construído o 3º templo, antes da 2ª vinda do Senhor Jesus. A reconstrução está implícita no parágrafo abaixo: se o anticristo vai se manifestar na metade dos 7 anos e sentar-se no trono, como se fosse o próprio Deus, o templo tem que estar lá.
Será aquele templo no qual o anticristo, após se revelar como tal, no meio do período do Acordo de Paz, de 7 anos (Dn 9.27), se assentará como se fosse o próprio Deus (II Ts 2. 4), profanando-o.
Também, esse 3º será destruído!
Já dissertamos, em texto anterior, “Mãos entrelaçadas”, da não permissibilidade de casais adentrarem de mãos dadas, ou com o braço no ombro da (o) amada (o). Assim, foram tomados todos os cuidados no sentido de evitar profanações da parte do nosso grupo.
Na véspera e, também, no percurso para chegar lá, a coordenação do grupo G1), bem como a guia local, avisaram, claramente, sobre a não permissão de decotes, blusas sem mangas, e bermudas acima do joelho [ambos os sexos], o que foi rigorosamente obedecido por todos.
Ficamos horas na fila, aguardando o momento da passagem pelo portão, após um ato de revista corporal e documental.
Para nossa surpresa, duas senhoras, a minha esposa e uma outra foram empurradas para trás de uma semi-parede, quando um dos fiscais gritava muito com ambas, mas ninguém entendia.
A nossa guia, que fala a língua local, juntamente comigo, foi verificar o que teria motivado aquela “detenção”; nessas alturas, "oficial" já apontava para a blusa de minha esposa, e para a calça comprida da outra, exigindo que comprassem dele um chale para cada uma.
Imediatamente, perguntei o preço do chale, não havia como contra-argumentar, pois ele não entendia outro idioma, e paguei os US$ 5,00 exigidos, o mesmo ocorrendo com a outra detida.
Brigar com terroristas seria uma agressão às minhas coronárias, e um atentado ao meu modo de ser: domínio próprio! (Gl 5. 22-23).
Após o clima ter se acalmado, a guia argumentou com ele que as duas senhoras estavam adequadamente trajadas, minha esposa com blusa sem decote [fechada até o pescoço], e a outra, que havia sido obrigada a colocar o chale da cintura para baixo, estava de calça comprida até os pés.
O agente de segurança sorriu [com ar maroto] e voltou ao controle da entrada no santo recinto.
Muitos do grupo se convenceram de que todo aquele aparato de vistoria nada mais representa, senão um ponto de venda de chales, comércio tão somente! [sempre acontece].
Estamos acostumados a ver uma espécie de feirinha em toda parte aonde vamos, principalmente nos ponto turísticos: fotos do local, artesanatos os mais variados, imagens e santinhos nos locais que sediam eventos religiosos.
Assim foi em Roma, como ocorre em Aparecida, foi assim em toda parte em Jerusalém, na Galileia, etc., mas nunca há imposição de compra, apenas uma normal insistência.
O incidente nos levou a lembrar da ocasião em que, em Jerusalém mesmo, no recinto do templo, quando o Senhor Jesus expulsou aqueles que fizeram do local sagrado um comércio de vários produtos, derrubando as suas bancas, e espalhando as suas mercadorias:
“Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras do que vendiam pombas, e lhes disse: Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’, mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’”(Mt 21 12-13 NVI).
Isso não desconstrói, em nossa mente, a imagem, o valor daquelas pessoas que sofrem, em qualquer parte do mundo, as agruras do desemprego, e da luta para ganhar o pão de cada dia.
Muito mais, esse incidente, nos remete a um outro episódio envolvendo o Senhor Jesus, a advertência a escribas e fariseus quanto aos seus procedimentos, aos seus rituais que se preocupavam mais com a aparência do que com a vida interior (Mt 23 1-36), parecendo justos aos olhos dos homens, mas, interiormente estando cheios de hipocrisia e de toda a iniquidade [palavras do Senhor Jesus]:
“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. (...) Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade” (Mt 23. 25, 28 NVI).
Se o Senhor Jesus adentrasse, hoje, naquele recinto, o Monte do Templo, por certo repetiria o seu ato, anteriormente narrado, de expulsão dos supostos guardadores do respeito, da ordem, e da moral, mas na verdade comerciantes camuflados de autoridades: vendilhões do Templo!
O local se denomina Monte do Templo porque foi lá que foram levantados 2 templos israelenses, no passado: o construído pelo rei Salomão, filho de Davi, e o erguido no tempo do rei Zorobabel (535 a 516 AC.), e restaurado por Herodes a partir do ano 18 até 65 AD.
Há que se acrescentar que é lá que será construído o 3º templo, antes da 2ª vinda do Senhor Jesus. A reconstrução está implícita no parágrafo abaixo: se o anticristo vai se manifestar na metade dos 7 anos e sentar-se no trono, como se fosse o próprio Deus, o templo tem que estar lá.
Será aquele templo no qual o anticristo, após se revelar como tal, no meio do período do Acordo de Paz, de 7 anos (Dn 9.27), se assentará como se fosse o próprio Deus (II Ts 2. 4), profanando-o.
Também, esse 3º será destruído!
Já dissertamos, em texto anterior, “Mãos entrelaçadas”, da não permissibilidade de casais adentrarem de mãos dadas, ou com o braço no ombro da (o) amada (o). Assim, foram tomados todos os cuidados no sentido de evitar profanações da parte do nosso grupo.
Na véspera e, também, no percurso para chegar lá, a coordenação do grupo G1), bem como a guia local, avisaram, claramente, sobre a não permissão de decotes, blusas sem mangas, e bermudas acima do joelho [ambos os sexos], o que foi rigorosamente obedecido por todos.
Ficamos horas na fila, aguardando o momento da passagem pelo portão, após um ato de revista corporal e documental.
Para nossa surpresa, duas senhoras, a minha esposa e uma outra foram empurradas para trás de uma semi-parede, quando um dos fiscais gritava muito com ambas, mas ninguém entendia.
A nossa guia, que fala a língua local, juntamente comigo, foi verificar o que teria motivado aquela “detenção”; nessas alturas, "oficial" já apontava para a blusa de minha esposa, e para a calça comprida da outra, exigindo que comprassem dele um chale para cada uma.
Imediatamente, perguntei o preço do chale, não havia como contra-argumentar, pois ele não entendia outro idioma, e paguei os US$ 5,00 exigidos, o mesmo ocorrendo com a outra detida.
Brigar com terroristas seria uma agressão às minhas coronárias, e um atentado ao meu modo de ser: domínio próprio! (Gl 5. 22-23).
Após o clima ter se acalmado, a guia argumentou com ele que as duas senhoras estavam adequadamente trajadas, minha esposa com blusa sem decote [fechada até o pescoço], e a outra, que havia sido obrigada a colocar o chale da cintura para baixo, estava de calça comprida até os pés.
O agente de segurança sorriu [com ar maroto] e voltou ao controle da entrada no santo recinto.
Muitos do grupo se convenceram de que todo aquele aparato de vistoria nada mais representa, senão um ponto de venda de chales, comércio tão somente! [sempre acontece].
Estamos acostumados a ver uma espécie de feirinha em toda parte aonde vamos, principalmente nos ponto turísticos: fotos do local, artesanatos os mais variados, imagens e santinhos nos locais que sediam eventos religiosos.
Assim foi em Roma, como ocorre em Aparecida, foi assim em toda parte em Jerusalém, na Galileia, etc., mas nunca há imposição de compra, apenas uma normal insistência.
O incidente nos levou a lembrar da ocasião em que, em Jerusalém mesmo, no recinto do templo, quando o Senhor Jesus expulsou aqueles que fizeram do local sagrado um comércio de vários produtos, derrubando as suas bancas, e espalhando as suas mercadorias:
“Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali estavam comprando e vendendo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras do que vendiam pombas, e lhes disse: Está escrito: ‘A minha casa será chamada casa de oração’, mas vocês estão fazendo dela um ‘covil de ladrões’”(Mt 21 12-13 NVI).
Isso não desconstrói, em nossa mente, a imagem, o valor daquelas pessoas que sofrem, em qualquer parte do mundo, as agruras do desemprego, e da luta para ganhar o pão de cada dia.
Muito mais, esse incidente, nos remete a um outro episódio envolvendo o Senhor Jesus, a advertência a escribas e fariseus quanto aos seus procedimentos, aos seus rituais que se preocupavam mais com a aparência do que com a vida interior (Mt 23 1-36), parecendo justos aos olhos dos homens, mas, interiormente estando cheios de hipocrisia e de toda a iniquidade [palavras do Senhor Jesus]:
“Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas por dentro eles estão cheios de ganância. Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo e do prato, para que o exterior também fique limpo. (...) Assim são vocês: por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade” (Mt 23. 25, 28 NVI).
Se o Senhor Jesus adentrasse, hoje, naquele recinto, o Monte do Templo, por certo repetiria o seu ato, anteriormente narrado, de expulsão dos supostos guardadores do respeito, da ordem, e da moral, mas na verdade comerciantes camuflados de autoridades: vendilhões do Templo!
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