Palavra do leitor
- 18 de agosto de 2015
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Vem Pra Rua, Vem Pra Oração também!
Vem Pra Rua, Vem Pra Oração também!
''A Igreja primitiva orava e não se afugentava da realidade, com suas contingências, e me estranha uma proposta de oração, por onde as pessoas são reduzidas a tolos e estúpidos cultuadores de um Cristo de arremedos.''
As manifestações ocorrida no ultimo domingo, em vários cantos e recantos do país, com o enfoque voltado ao impecheament da Presidente Dilma Roussef, trouxe uma efersvência, entre muitos cristãos. Os cartazes e os ecos de fora Dilma, fora PT e outras palavras de mudança se fizeram sentir e perceber.
Agora, observo a postura de uma parcela de cristãos, inclusive com a participação efetiva, em tais eventos, ao qual deveriam, semelhante ao Profeta Amos, marcado por pontuar e demonstrar as anomalias de todo o mal endêmico imperante, no Reinado de Jeroboão, submerso num desrespeito ao ser humano.
Deve ser dito, esse Profeta boiadeiro, contagiado com uma narrativa incisiva, clara, objetiva e, enfim, sem rodeios, desprovido das indumentárias da escola sacerdotal, mal visto pelas lideranças teocráticas da época, desmorona um Deus de ritualismos, de faz de conta, de promessas condescendentes e vai e toca na ferida.
Ora, aproveito essas abordagens, para dizer também sobre a importância de o denominado vem pra rua possa ser estendido em favor do vem pra rua por uma alteração nas engrenagens de um sistema individualista e degenerativo, por uma economia menos animalesca, por uma dignidade de atos e práticas, por uma política ancorada a trabalhar pela convivência harmoniosa entre as pessoas, por um resgate da transcendência que me leve ao outro, por uma espiritualidade de pessoas livres e inspiradoras, criativas e construidoras de pontes de diálogo, de ouvir e de tolerância, por um não a esse caudilho ditatorial hedonista, por uma ênfase ao evangelho de Cristo (simples, sensível e próximo da realidade concreta), por uma inclinação a vida em comunidade, em Kahal, e não Eclésia.
Vou adiante, vem pra rua em defesa da vida, do próximo e do bem senso; vem pra rua e haja um altissonante ressoar em benefício de uma adoração desatada das estrelas midiáticas gospel, das lideranças personalistas e seus púlpitos.
Haja, sim e sim, um não ao pastorado hereditário, pelo qual transformam templos em dinastias, semelhante a uma espécie de direito dos reis, como se filho de peixinho, peixinho é. Vem pra rua, sim e sim, e possamos trilhar pela via da oração não adstrita a um palavreado de frases ditas, sem nenhuma veia de vida, mas sim vem pra oração poética, discursiva, proseada, despretensiosa, subversiva e irreverente para ir a direção oposta a banalização da relação com a Graça.
Deveras, devemos, como cidadãos, externar nossas insatisfações e pelejar por alterações; entretanto, tudo passa pelos meandros da oração, da confissão, do serviço e do discipulado, fora isso, tudo permanecerá em embates, em idealismos, em ideologias e em apologias, por onde nos distanciamos implacavelmente uns dos outros.
Então, vem pra rua e vem pra oração para as profundas disparidades sociais, para os bolsões de excluídos, os marginalizados nas periferias, os vitimados pelas chacinas diárias, os atingidos por balas perdidas, os lançados na informalidade (devido ao desemprego), os desprovidos de instrumentos e recursos para o exercício de uma cidadania integral e tangível.
Chega e chega de, tão somente, ir pra rua ou pra oração, como não há mais nada a fazer, quando a intimidade com o Senhor nos impulsiona a olhar e fazer uma leitura regida de esperança e ânimo.
''A Igreja primitiva orava e não se afugentava da realidade, com suas contingências, e me estranha uma proposta de oração, por onde as pessoas são reduzidas a tolos e estúpidos cultuadores de um Cristo de arremedos.''
As manifestações ocorrida no ultimo domingo, em vários cantos e recantos do país, com o enfoque voltado ao impecheament da Presidente Dilma Roussef, trouxe uma efersvência, entre muitos cristãos. Os cartazes e os ecos de fora Dilma, fora PT e outras palavras de mudança se fizeram sentir e perceber.
Agora, observo a postura de uma parcela de cristãos, inclusive com a participação efetiva, em tais eventos, ao qual deveriam, semelhante ao Profeta Amos, marcado por pontuar e demonstrar as anomalias de todo o mal endêmico imperante, no Reinado de Jeroboão, submerso num desrespeito ao ser humano.
Deve ser dito, esse Profeta boiadeiro, contagiado com uma narrativa incisiva, clara, objetiva e, enfim, sem rodeios, desprovido das indumentárias da escola sacerdotal, mal visto pelas lideranças teocráticas da época, desmorona um Deus de ritualismos, de faz de conta, de promessas condescendentes e vai e toca na ferida.
Ora, aproveito essas abordagens, para dizer também sobre a importância de o denominado vem pra rua possa ser estendido em favor do vem pra rua por uma alteração nas engrenagens de um sistema individualista e degenerativo, por uma economia menos animalesca, por uma dignidade de atos e práticas, por uma política ancorada a trabalhar pela convivência harmoniosa entre as pessoas, por um resgate da transcendência que me leve ao outro, por uma espiritualidade de pessoas livres e inspiradoras, criativas e construidoras de pontes de diálogo, de ouvir e de tolerância, por um não a esse caudilho ditatorial hedonista, por uma ênfase ao evangelho de Cristo (simples, sensível e próximo da realidade concreta), por uma inclinação a vida em comunidade, em Kahal, e não Eclésia.
Vou adiante, vem pra rua em defesa da vida, do próximo e do bem senso; vem pra rua e haja um altissonante ressoar em benefício de uma adoração desatada das estrelas midiáticas gospel, das lideranças personalistas e seus púlpitos.
Haja, sim e sim, um não ao pastorado hereditário, pelo qual transformam templos em dinastias, semelhante a uma espécie de direito dos reis, como se filho de peixinho, peixinho é. Vem pra rua, sim e sim, e possamos trilhar pela via da oração não adstrita a um palavreado de frases ditas, sem nenhuma veia de vida, mas sim vem pra oração poética, discursiva, proseada, despretensiosa, subversiva e irreverente para ir a direção oposta a banalização da relação com a Graça.
Deveras, devemos, como cidadãos, externar nossas insatisfações e pelejar por alterações; entretanto, tudo passa pelos meandros da oração, da confissão, do serviço e do discipulado, fora isso, tudo permanecerá em embates, em idealismos, em ideologias e em apologias, por onde nos distanciamos implacavelmente uns dos outros.
Então, vem pra rua e vem pra oração para as profundas disparidades sociais, para os bolsões de excluídos, os marginalizados nas periferias, os vitimados pelas chacinas diárias, os atingidos por balas perdidas, os lançados na informalidade (devido ao desemprego), os desprovidos de instrumentos e recursos para o exercício de uma cidadania integral e tangível.
Chega e chega de, tão somente, ir pra rua ou pra oração, como não há mais nada a fazer, quando a intimidade com o Senhor nos impulsiona a olhar e fazer uma leitura regida de esperança e ânimo.
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