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Palavra do leitor

Vandalismo espiritual

"Se a fé a qual professo não influenciar, não formar e não impactar minhas crenças, minhas ideias e meus valores, então, sem delongas, o evangelho pode ser concebido como um desserviço’’.

Texto de 2 Coríntios 5. 17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

As discussões sobre haver uma proximidade entre fé e ciência, vira e mexe, causa e prossegue a causar discussões acaloradas. Decerto, caso compreendêssemos ser a ciência, o conhecimento, a arte, a cultura como meio para alcançar glorificar a Deus, evitar-se-ia toda uma sucessão de leituras distorcidas, hostis, arbitrárias e tolas.

Sem sombra de dúvida, a ciência com o papel de descrever a realidade como ela é, serve como um caminho para alcançar as variedades e variações da natureza, do cosmos, do universo e, por tal modo, obter percepções dos seus atributos, das suas peculiaridades, das suas particularidades. É bem verdade, considero uma abordagem sem efeito algum e desnecessária de uma dualidade, de uma dicotomia, de uma dissensão, de uma divergência entre fé e ciência.

Não por menos, acredito, piamente, na oportunidade de servir e levar a esperança ativa do evangelho, sem fazer das dimensões científicas, púlpitos para apologias e proselitismo. Vou adiante, no esplendor do século 21, como lidar com as questões éticas e do respeito ao ser humano, como enfrentar a hipótese de haver vida, em outras extensões do cosmo ou fora da nossa galáxia, como dialogar com outras leituras de interpretação científica, a qual validam tudo como advindo do acaso, como se tudo não passasse de algo já definido?

Ora, o papel de conectarmos o Cristo cósmico a cada um de nós, conforme o texto de 2 Coríntios 5.17 entoa, a ocupação para não negligenciarmos os efeitos relevantes dos avanços da ciência, como uma dádiva de Deus, e, independentemente, de professarem a fé cristã, apresentam-se em prolíferos ou fecundos coadjuvantes. Pontuo também, o quanto os homens, com os corações carcomidos pelas alienações, se valem do saber, do conhecimento, da ciência, da tecnologia e da inovação para oprimir, para subjugar, para destruições massivas (as duas Guerras Mundiais chancelam muito bem). Destarte, os ecos estridentes dos denominados novos ateus e, lá no fundo, vetustas ou velhas teorias de ateus do passado, como Richard Dawkins e outros, com a conferência de ser a religião cristã um ópio, uma torpeza, uma anulação, uma afronta a ciência não encontra nenhuma guarida, quando atentemos para ser a ciência, sim e sim, um espaço para o confirmar da profundidade, da complexidade, dos atributos e da intensidade da criação. Nessa linha de ponderações, sem descambar para fundamentalismo maluco beleza ou para cientificismo deificado, pode-se lograr ou obter estupendas intervenções e contribuições, como discípulo de Jesus Cristo, como um biólogo, um astrônomo, um físico, um astronauta e por aí vai.

Por tal modo, se atinamos para essas palavras de não haver uma dissonância entre fé e ciência, observar de ser a criação uma dimensão sujeita a uma regularidade e repetitividade, de não ser descartável uma evolução criativa ou criação evolucionária, de certos espaços em aberto e preenchidos pelo que se denomina de milagres, afastar-se-á a ideia, a crença e os valores do acaso, do vandalismo espiritual.
São Paulo - SP
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