Palavra do leitor
- 11 de setembro de 2013
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Valores Troçados
“O homem cria os valores em que acredita” (Isto é sabido pragmática e cientificamente. Apenas quero traçar- ou troçar- um percurso). Se neles vê algo de transcendente, eterno e verdadeiro não cabe interpretações reiteradas de tribunais, nem mesmo de entidades eclesiásticas. Acho que o lirismo de muitos evangélicos tem ultrapassado, não só os limites da lógica, como também, ultrapassado os limites do “verdadeiro culto racional”. Liguem a TV ou o Radio nos programas religiosos; verão o crepúsculo das boas novas.
Mais uma vez um deputado pastor, que representa meu estado, insiste mesclar valores religiosos e leis, em novo projeto na Câmara Federal. A cura gay, que já expôs a exegese decadente dos “extremistas tradutores da Bíblia” não foi suficiente para expor a verdadeira intenção dos pastortados ou depustores. E, sinceramente, não consigo entender como um advogado-delegado-deputado, com excelente folha de serviço insiste em resignar-se antipático com os eleitores. Será que acredita estar a serviço do reino de Deus?
O nobre pastor e deputado quer tornar crime alguém pagar ou receber por serviços sexuais. Em muitas constituições mundo a fora prostituição é crime. Tudo bem, mas, será que o político religioso não tem projetos mais significativos e importantes para um estado laico? As manifestações estão aí, exigindo justiça social, cadeia para corruptos, saúde padrão Fifa... Será que o deputado não pode, pelo menos, dar uma satisfação ao clamor das ruas?
As atitudes políticas realçam a liberdade de expressão, mas valores cristãos dizem respeito apenas ao reino de Deus e ao crente que os comprovam ser genuinamente bíblicos. Valores cristãos jamais deveriam servir de ridículo para os incrédulos. Essa tem sido a grande contribuição de Feliciano e simpatizantes: Troça aos Crentes.
Varias seitas evangélicas insistem em proclamar que o Brasil é do Senhor Jesus. De onde elas tiraram isso? Se o mundo jaz no maligno, em que elas se baseiam? E o deputado, por que insiste impor valores religiosos aos descrentes? No primeiro século da igreja o juízo já fora iniciado pela Casa de Deus (diga-se de passagem: a Casa é espiritual; ela não é o edifício onde a denominação é identificada pelo letreiro). E o juízo relaciona-se com a justiça de Deus, que define a total ruptura da Igreja com o sistema mundano. Se olharem para a história da Igreja os políticos evangélicos verão que já estão sentenciados: trouxeram seus púlpitos para o legislativo e o sistema político para os templos.
Mais uma vez um deputado pastor, que representa meu estado, insiste mesclar valores religiosos e leis, em novo projeto na Câmara Federal. A cura gay, que já expôs a exegese decadente dos “extremistas tradutores da Bíblia” não foi suficiente para expor a verdadeira intenção dos pastortados ou depustores. E, sinceramente, não consigo entender como um advogado-delegado-deputado, com excelente folha de serviço insiste em resignar-se antipático com os eleitores. Será que acredita estar a serviço do reino de Deus?
O nobre pastor e deputado quer tornar crime alguém pagar ou receber por serviços sexuais. Em muitas constituições mundo a fora prostituição é crime. Tudo bem, mas, será que o político religioso não tem projetos mais significativos e importantes para um estado laico? As manifestações estão aí, exigindo justiça social, cadeia para corruptos, saúde padrão Fifa... Será que o deputado não pode, pelo menos, dar uma satisfação ao clamor das ruas?
As atitudes políticas realçam a liberdade de expressão, mas valores cristãos dizem respeito apenas ao reino de Deus e ao crente que os comprovam ser genuinamente bíblicos. Valores cristãos jamais deveriam servir de ridículo para os incrédulos. Essa tem sido a grande contribuição de Feliciano e simpatizantes: Troça aos Crentes.
Varias seitas evangélicas insistem em proclamar que o Brasil é do Senhor Jesus. De onde elas tiraram isso? Se o mundo jaz no maligno, em que elas se baseiam? E o deputado, por que insiste impor valores religiosos aos descrentes? No primeiro século da igreja o juízo já fora iniciado pela Casa de Deus (diga-se de passagem: a Casa é espiritual; ela não é o edifício onde a denominação é identificada pelo letreiro). E o juízo relaciona-se com a justiça de Deus, que define a total ruptura da Igreja com o sistema mundano. Se olharem para a história da Igreja os políticos evangélicos verão que já estão sentenciados: trouxeram seus púlpitos para o legislativo e o sistema político para os templos.
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